O vento que entrava pelas janelas traziam a tona o cheiro de morango da sua pele às minhas narinas e era impossível não sorrir.
Ela dançava com uma energia e um sorriso que contagiou as minhas pernas e quase me fez jogar-me na pista de dança, mesmo sem saber dançar.
A magia e o encanto se esgotaram, quando meus olhos viram aquelas mãos puxando sua nuca e a boca alheia desbravando o sabor dos teus lábios.
Doeu, ah! Como meu peito doeu e eu pude apenas fingir não ter visto e ingerir tudo de mais forte e amargo que o meu dinheiro pudesse pagar aquele bar.
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Cigarros e Versos Insones
ŞiirContém um emaranhado de pensamentos de uma apreciadora de tudo que entorpece a mente o coração, escritos nas mais insones madrugadas.