Minha mente inquieta nunca para de me atormentar, não me deixa dormir ou sequer chorar, sempre lamentando e remoendo os mesmos erros de dias, meses e anos.
O peso é como mãos a me enforcar, como lâminas afiadas e gélidas na jugular.
Cada rasgo em minha pele acalma meus ataques de fúria, só me fazem querer aumentar a precisão em cada corte.Partidas sem despedidas, feridas que não cicatrizam, só fazem me torturar, só fazem sangrar.
O meu peito não para de doer e eu tento esquecer seus olhos que me traziam paz, mas que já se fecharam para mim, para não me ver, então fez-se a escuridão e dominou todo esse corpo que refletia à tua luz.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Cigarros e Versos Insones
PoesiaContém um emaranhado de pensamentos de uma apreciadora de tudo que entorpece a mente o coração, escritos nas mais insones madrugadas.