Há dez anos...

14 - Bônus 4 - Eu nunca vou deixar você

Você acordou e olha quem chegou!!! Mais um bônus da sua fic do coração!!!😉
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Alec andava de um lado para o outro, dentro do quarto, as mãos juntas nas costas, a mente trabalhando incessantemente. A cada dois passos, ele olhava para o móvel, ou melhor, para o porta-retrato sobre ele. A foto era perfeita, conforme pensava. Magnus o abraçava por trás, uma mão em seu peito e a outra… bem, a outra estava bem mais embaixo.

Ele parou e um sorriso boboe nostálgico tomou seu rosto. Ainda lembrava claramente do dia em que a foto foi feita. Estavam em férias, a primeira depois das gêmeas e, para Alec, ainda era difícil relaxar, mesmo que quisesse muito ficar sozinho com Magnus por mais tempo.

Aquele foi o primeiro dia. Chegaram no resort e o marido sugeriu que aproveitassem a banheira de hidromassagem, para relaxarem, e, bem mais tarde, quando a noite caísse, poderiam pedir o jantar no quarto, para comerem juntinhos, à luz de velas, sem as garotinhas precisando trocar fraldas ou seu menino querendo atenção.

Era um bom plano… e Magnus começou a colocá-lo em prática logo que fechou a porta do quarto, atrás de si. Ele enlaçou a cintura do marido e o puxou, o prensando na parede, em seguida.

_ Enfim, sós… _ sussurrou, antes de beijá-lo ardentemente. Sua intenção era tirar a mente de Alec do que deixaram para trás. Ele não era um monstro por querer fingir que não tinham filhos, só por alguns dias… Magnus conseguia compartimentar as coisas em sua cabeça, desde que não fosse Alec, e a gaveta dos três pequenos, que ficaram em casa, estava trancada, desde que subiu naquele avião…

Ragnor tinha tudo sob controle, e ainda havia Jace e sua noiva, Clary. Jack estava viajando com Lilith, mas Max disse que tentaria passar o fim de semana com os sobrinhos, então, não havia com o que se preocupar.

_ Tenho de admitir que precisava ouvir isso… _ Alec gemeu, manhoso, contra a boca do marido, seus dedos deslizando pela nuca.

_ Nesta semana, você é só meu… não vou dividí-lo com ninguém… Somos só eu e tudo o que planejo fazer para dar o máximo de prazer a você… _ Magnus sorriu lascivo, os lábios a centímetros do marido.

_ Uau… mal posso esperar… _ as pupilas de Alec entregavam sua satisfação. Ele sempre se perdia em desejo por Magnus e, saber que o outro tinha planos traçados para satisfazê-lo, era excitante. _ Podemos só ligar para casa antes? Eu prometi às crianças que ligaria quando chegássemos… _ ele se encolheu, quando o marido quis voltar a beijá-lo.

Magnus ergueu uma sobrancelha. _ Podemos mandar uma mensagem depois… _ sugeriu. _ Agora, apenas se foque no momento _ sorriu malicioso, novamente, as mãos buscando os botões da camisa de Alec e os abrindo com destreza.

Alec suspirou, ao sentir a mão firme do marido acariciando seu peito, os dedos provocando um mamilo e a língua, ousada, umedecendo seu ponto de pulso, no pescoço. Era difícil focar em qualquer outra coisa, quando Magnus começava a trocá-lo, Alec sabia.

Puxou os cabelos do outro e o beijou com fome, deixando exposta sua necessidade, depois de tantas noites de mamadeiras, sexo rápido, crianças na cama e cansaço demais para transar como realmente queriam.

_ Então me mostre como pretende me dar prazer… _ o sorriso maroto era prova que havia entrado no jogo e Magnus aproveitou para abrir o zíper da sua calça e descê-la, rapidamente, se ajoelhando ali mesmo, ao lado da porta, para dar ao marido o primeiro aperitivo da semana que teriam.

_ Você manda, baby… _ informou, acariciando o membro duro, pronto para ser engolido. Alec respirou profundamente, ao sentir o calor úmido da boca que tomou seu pau aos poucos, primeiro lambendo seu caminho, até o períneo. Suas pernas se afastaram instintivamente e seus olhos se fecharam, a cabeça descansando contra a parede. Magnus o sugava com perícia e Alec nunca conseguia retardar o êxtase. Era sempre rápido e avassalador… quando Magnus o chupava.