10 - Sempre e para sempre

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Chegamos ao fim da nossa short fic... Espero que tenham gostado desse enredo, cheio de surpresas e com um herói diferente. 😉
Estou finalizando outra short para trazer a vocês o mais breve possível.
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Então vamos de último capítulo...
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Fanart: max_maks_art
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O meu Alec é teimoso, infantil, e, às vezes, mal-humorado. Mas, também é doce, manhoso como um gatinho, amoroso, beijoqueiro e tarado.

Ele nunca se rende, e talvez tenha sido por isso que sofreu tanto nas mãos do violento Afrim Rama. Mas Alec nunca se arrepende de lutar.

Essa força da natureza, chamada Alexander Lightwood, vai se casar comigo em breve. Ele nem sabe que é tão breve, porque aceitou meu pedido há menos de uma hora e ainda estamos enroscados na cama de casal do seu bangalô, na Grécia.

_ Precisamos nos vestir, Jace e Max podem chegar a qualquer momento, me chamando para almoçar..._ ele diz, ainda preguiçoso deitado de bruços ao meu lado.

_ Quer dizer que eles podiam ter chegado enquanto fodiamos como desesperados na sala? _ pergunto, com um sorriso divertido no rosto e ele assente, com a cabeça, como se fosse algo natural. _ Você não existe, Alexander...

_ Você vai ficar? _ ele pergunta, com olhos compridos. Alec pode ser muito inseguro, às vezes.

_ O tempo que você quiser, meu amor..._ digo e vejo seu sorriso crescer. Ele se vira com as costas na cama e ergue a mão direita para o alto, olhando o anel em seu dedo, e ri.

_ Estamos noivos de verdade... _ diz, animado. _ Quando Robert disse que eu me casaria com você, lembro que fiquei imaginando o pedido, o noivado, a festa de casamento..._ ele ri, ainda olhando seu anel, enquanto move os dedos. _ Eu era só um garoto romântico, de 15 anos, que acreditava que o casamento me traria um príncipe encantado. Eu estava tão desesperado para sair das garras de Robert... _ divaga.

Beijo sua testa, meu coração apertado. A culpa ainda me corrói. _ Darei a você tudo o que neguei no passado, eu juro. Faremos o casamento onde quiser, eu só tenho uma condição... _ friso e ele deixa de olhar para seu anel e me encara.

_ Qual condição? _ franze o cenho, talvez preocupado.

Eu sorrio. _ Que seja logo. Amanhã, se puder, porque quero ser seu marido o mais rápido possível, amarrá-lo a mim e nunca mais soltá-lo... _ digo, e ele volta a rir.

Amo a risada de Alec! É infantil, pequenas risadinhas que se juntam, enquanto seus olhos brilham, e ruguinhas se formam ao redor deles. Ele é lindo e perfeito para mim.

Não resisto e o beijo apaixonado, o sentindo gemer na minha boca, quando cubro seu corpo com o meu e deixo meu peso o prender na cama. Ele aperta a minha bunda e se esfrega no meu pau, que já começa a despertar, como o dele. Estamos num mundo só nosso, quando ouvimos a porta de entrada do bangalô se abrir e pessoas correndo na sala.

_ Alec, você não vai almoçar? Já está tarde! Eu e Jace já estamos indo! Por que voltou para o bangalô? Desistiu do sol? _ Max faz mil perguntas por minuto, mas seu irmão mais velho não pode responder sem gemer, então morde o lábio inferior e se enfia cada vez mais fundo em mim.

Eu estou pouco me importando se os garotos nos pegarão em flagrante na cama. Não lembro de ter trancado a porta, mas minha mente está no mundo do prazer, onde só esse rapaz lindo, que se move em um ritmo forte em cima de mim, me leva.

_ O que está fazendo? _ é a voz de Jace, agora bem próxima a porta do quarto. _ Está com alguém?

_ Porra, Jace... _ Alec geme. _ Me deixa foder em paz... _ murmura, lânguido. Eu apenas sorrio e o puxo pela nuca, o beijando sôfregamente.

Há dez anos...Onde histórias criam vida. Descubra agora