Tá chovendo hoje, e tá muito frio aqui no ponto de ônibus. Enquanto espero minha carona chegar, você vem à minha mente, como de costume. Estou pensando em ontem a noite… eu estava indo para o fundo do poço novamente. Eu precisava conversar. Não sobre nós ou sobre os meus sentimentos por você. Era sobre mim, sobre como eu me sinto neste mundo. Eu queria sua amizade. Seu ouvido atento…Mas não obtive. Você disse que não podia, e não me procurou pra saber se eu estava bem.Estou me perguntando porque fez isso. Será que você está passando pelos próprios demônios? Ou é porque não significo pra você o que você significa pra mim? Talvez seja os dois.
Por isso me prove, prove que eu errei em te admitir na minha vida de novo. Prove que tudo que eu acho que sei sobre você foi um engano terrível. Assim eu poderei te tirar da minha vida sem arrependimentos. Porque eu fui boa demais, porque eu fui generosa demais e inocente demais.
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As borboletas morreram, precisamos falar sobre isso.
PoesiaCaracteres de palavras ditas, palavras não ditas, e palavras que jamais serão. Dores transformadas em palavras, palavras feitas para matar, mas que na verdade quem morre, é quem as escreve.