Capítulo 52

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PIERRE 

Fui com o Luca por onde eu vi as crianças indo , logo no caminho surgiu alguns soldados que deviam estar escondidos com as crianças então eu e o Luca passamos a matar eles, e confesso que ver o Luca matando é como apreciar um pintor fazendo sua obra de arte, ele é letal e preciso.

derrubei a porta de madeira , onde eu encontrei os meninos todos sentados encolhidos em um cantinho chorando baixinho , mas agora eles estavam arrumados .

Fui em direção a eles me cuidando por que eu sei que deve ter no minimo um soldado aqui , quando estava perto deles, ouvi um gemido seguido de um grito de dor , e quando em virei para trás vi o Luca agarrado nas costas de um soldado e pude ver a ponta da grande faca que ele usava apontando no peito do homem, que caiu assim que ele tirou a faca do corpo do maldito.

Com a minha pistola eu atirei na cabeça de dois que vinham por um corredor que deve dar na outra sala onde estão as meninas.Olhei e vi o garotinho que estava abraçado na menina me olhando com medo .

_Fica aqui com eles que vou até as meninas.Disse para o Luca que afirmou com a cabeça

Fui pelo corredor onde encontrei mais três soldados e eu matei dois deles com minha pistola mais um que era bem grande , e me deu um soco no rosto que me deixou meio tonto .Então puxei a minha faca e acertei na coxa e no pé dele fazendo o mesmo cair no chão.

Mas com uma perna só ele veio pra cima de mim novamente , e eu acertei a faca bem no peito dele e a torci, quando tirei a faca ele botava sangue pela boca, e caiu de joelhos na minha frente então eu passei a faca em seu pescoço.

Segui até a porta de madeira onde eu ouvia um som que apreciava a briga , e o choro das meninas.

Ao derrubar a porta vi um soldado caído no chão desacordado, e a garotinha que abraçava o menino, estava com um pau na mão cheio de sangue e o soldado no chão desacordado com sangue saindo da sua cabeça.

_ Não chega perto da gente .Disse ela apontando o pau para mim, em português e pelo sotaque que ela deve ser do brasil.

-Não vou machucar vocês , pelo contrário eu vim tirar vocês daqui.Disse pra ela que se mantinha firme me encarando com uma cara de raiva.Mas parece que só ela me entendeu os outros não.

-Ei calma eu vou te levar para o seu amigo.Disse para ela.

-Ele é meu irmão !

-Ok.Disse para ela que olhou para trás de mim foi quando eu vi vindo dos soldados , então eu dei um tiro na cabeça de cada um .

Fiz um gesto com a mão, para elas me seguirem,e assim as cinco fizeram, acompanhando pelo corredor que passa atrás do grande palco , pulando por cima dos corpos dos homens mortos.

Assim que entramos na sala onde estava os meninos eu vi o Luca na porta fazendo a guarda e os garotos estavam todos no mesmo lugar apavorados.

A menina correu para onde eles estavam e foi tirando eles da frente até chegar no canto da parede onde estava o irmão dela chorando, foi quando os dois se abraçaram.

_ O que vou fazer com eles agora?

-Não sei mais ligar para o você tenho certeza que ele tem uma ideia.Disse o Luca para mim.

Sai para o corredor e liguei para o vô Nikolai, e na primeira ele me atendeu .

_Pierre estão todos bem?

-Sim vô fica calmo foi um sucesso, mas eu quero um conselho.

_ Sim pode dizer.

_ Vô parece que foi a própria família das crianças quem vendeu elas, eu não posso devolver elas , mas não sei o que fazer.Disse para ele .

-Traz elas aqui para a mansão que depois eu dou um jeito.

_Qual a idade deles?

_São cinco meninos e cinco meninas que devem ter entre sete e no máximo nove anos.

_ Ok eu vou conseguir alguma coisa para eles se vestirem.Disse meu avô.

_Ok.

_ Não me agradeça meu neto , mas eu preciso falar para o Yan.

_Sim vô,poder contar para ele.

_ Ok .Disse ele desligando, então eu fui no salão que estava banhado no sangue dos malditos dez homens que vieram aqui para comprar as crianças.

-Gente não se cansem que ainda tem o bordel a noite.Disse para eles que pararam de torturar os homens .

Voltei para onde estavam as crianças, que se mantinham arredias a qualquer passo que fosse em direção a elas.

_Venham!Disse e fiz um sinal, e todos se levantaram , mas o garotinho chorava sentado no chão abraçado a irmã, então eu fui até eles.

_Qual o seu nome?Perguntei para a garotinha valente.

-Meu nome é Maria!

_E do seu irmão?

_ Anderson!

_Ei Anderson, eu me chamo Pierre e vim tirar vocês daqui, vou levar para um lugar bem legal.

_ Vai me machucar?perguntou ele com olhos castanhos quase pretos como é o do Alessio, meu irmãozinho menor, e me partiu o coração isso.

_ Não vou te machucar eu prometo.Disse para ele.

_Vamos eu confiar nele.Disse a Maria para o irmão dela e o levantou mas o garoto gritou de dor e caiu sentado no chão.

_O que você tem?Perguntei pra ele me aproximando.

_O homem atirou ele no chão porque estava gritando e chorando e ele bateu a perna no chão.Disse o garoto que me lembra muito os índios do Brasil, no tom de pele mais os olhos são puxados como dos Chineses mais o sotaque do português dele era diferente.

_ Vou te levar no colo.Disse para o pequeno, que afirmou com a cabeça para mim então eu o peguei no colo e fui saindo , e a irmã dele foi ao meu lado segurando a mão do pequeno.

O Luca ia mais a frente e eu mais atrás com os três, e o resto das crianças no meio .Dei alguns passos e ouvi um tiro que pegou no teto e quando eu olhei pra trás vi um soldado caindo no chão com uma faca cravada nas costas .

Por estar meio escuro foquei mais meus olhos quando o corpo dele finalmente se ajoelhou para cair saiu de trás dele o garotinho de antes com a grande faca suja de sangue.

-Ele ia atirar em vocês e eu não podia deixar.Disse ele para mim e continuamos agora com o Lucca na nossa retaguarda.

Ao chegar na porta dos fundos onde fica o depósito, vi uma van branca estacionada com a porta aberta e a Luca botava cobertores para eles sentarem em cima.

Os pequenos entraram e se sentaram e ele deu outro cobertor para se cobrirem, e eu coloquei o pequeno,também e o irmão logo o cobriu.Fechei as porta e fui para o banco do carona e o Luca estava como motorista .

Ele dirigiu para mansão.E no caminho eu fiquei olhando pra ele e me perguntando como pode uma pessoa com um coração tão doce como ele fazer parte dos executores da máfia Italiana.

O Luca tem um coração puro como o pai dele, o Giovanni, é um manteiga derretida , mas quando está em ação ele é frio e cruel.Por isso muitos os temem.

O caminho de quase uma horam e meia foi feito no mais absoluto silêncio, onde eu às vezes olhava para trás para me certificar de que os pequenos estavam bem.Fiquei me perguntando como um garoto que deve ter nove anos consegue matar alguém como o garoto de pele morena e olhos puxados e não chorar nem sentir remorso?Muito pelo contrário ele estava sério e não parecia assustado com os demais , ele parecia querer proteger os outros.

Fomos para a mansão e no caminho eu ficava me perguntando se o Yan já sabia o que eu ia fazer, sei que ele tem um coração mole, e vai fazer de tudo para cuidar dos pequenos.

Herdeiro da MafiaOnde histórias criam vida. Descubra agora