Uma Secretária Quase Perfeita

Capítulo Sete - Surpresa indesejada e inesperada

Teodoro Assis

- Olá baby. Eu estava esperando-te. Demoraste. Mas a espera valeu a pena. Vem que eu te quero agora. Uma morena diz largando o robe que ela tem vestido e ficando toda nua na porta do meu apartamento.

O único mal é que não é a morena que eu desejo que aqui está, mas sim uma que nem do nome lembro-me. Se fosse noutros tempos eu até gostaria de ver o que estou a ver, mas depois que uma certa morena com uma boca atrevida virou minha vida do avesso, nem consigo pensar em mais nada, a não ser no gosto do seus lábios, que não provei ainda, porém já imagino que devem ser deliciosos.

- Se veste garota. Vou até ela apanho o robe do chão e entrego a ela bruscamente.
A pego pelo braço e arrasto-a até ao elevador. - Vai embora daqui agora.

- Ai! Você está a machucar-me. Ela reclama de dor.

- Eu não sei no que você estava pensando quando veio até aqui. Mas não vai acontecer nada do que desejavas. E não volte a fazer isso, não quero show na porta do meu apartamento.

- Eu quero você gato.

- Sim, eu sei que você quer. Entre na fila. Você e mais umas quinhentas mil. Só que eu não quero e nem estou interessado. Se fiquei com você o que não recordo-me de ter acontecido, com certeza eu disse-te as minhas regras básicas, primeiro eu não quero saber de compromissos, e segundo eu só curto com uma uma mulher uma única vez. Se ficastes porque quisestes sabendo das minhas regras. Então a culpa não é minha.

- Gato vamos conversar. Ela se atira ao meu pescoço. Se enrosca em mim como uma gata selvagem. Começa beijando o meu pescoço. Meu amigo em baixo já está animado.

Entretanto consigo tirar suas mãos de cima de mim. Afasto-me. E arrasto-a de novo até ao elevador.

- Vai embora daqui agora. Não me ponha perder a pouca paciência que ainda resta-me com você.

- Gato eu sou completamente apaixonada por você. Por favor dê-me uma chance.

- Por mim ou pela minha conta bancária? Pergunto irónico. - Vai embora. Chega de show por hoje.
Dou-lhe as costas assim que as portas do elevador se fecham. Entro no meu apartamento.
Fecho os olhos com força e esfrego as têmporas.

"Jesus! Esse dia parece nunca mais ter fim."

Definitivamente eu não estou bem. Eu nunca recusei nenhuma mulher que se atirou a mim dessa forma como essa morena fez há poucos. Noutros tempos estaríamos agora nós os dois nus na minha cama enorme depois de um sexo selvagem e gostoso.
Começo a despir-me e vou para o meu jacuzzi tomar um banho quente.

Fico ali deitado de olhos fechados, enquanto a água morna banha o meu corpo, no fundo tem uma música relaxante, nas mãos tenho uma dose de whisky Jack Daniels.
E começo a imaginar a Giovanna toda nua a entrar na enorme banheira e presentear-me com a sua agradável companhia.

Constato que estou duro. - Merda! Praguejo alto. Chega até a ser assustador eu nunca desejei e quis uma mulher como desejo e quero a morena só para mim.
Imagino seu corpo cor de chocolate enroscado em mim. Seus lábios grossos nos meus.

- Jesus! Maldita sejas Giovanna. Maldito contrato. Jogo o copo com força na parede e ele parte-se todo.
Estou como um adolescente.
Preciso controlar-me e dominar minhas emoções.

(***)

Giovanna Leite

- E como foi lá no trabalho Gio? Pergunta a Júlia com a boca toda cheia de brigadeiro.
A convidei para vir dormir comigo hoje sexta-feira.