Capítulo Catorze - Cruzando a linha

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Giovanna Leite

Desço as escadas devagar, não quero fazer barulho para não acordar o Teodoro. Vejo as horas no meu celular e são 03:00 de madrugada.
Eu estou sem sono e não estou conseguindo dormir.
Os últimos acontecimentos passam em minha mente como um filme de terror, que alguém apertou o botão repetir e esqueceu de o desligar.

A cozinha acho que é por aqui. Preciso beber água tenho sede.
Consigo encontrar a mesma, abro o gigante frigorífico e tiro uma garrafa de água, despejo o conteúdo num copo e bebo tudo de um gole só.

- Giovanna.

- Ai! Teodoro que susto! Grito dando um pulo e levando as mãos ao coração. Por poucos não deixo cair o copo e a garrafa. Até estou admirada por isto não ter acontecido, milagre só pode. Meu apelido é furacão.

- Eu não queria te assustar, desculpa.

Teodoro está sem camisa só traz sua calça e está descalço. O cabelo bagunçado e os olhos sonolentos.

- Você está bem? Ele pergunta me encarando fixamente com aqueles seus lindos olhos castanhos.

- Estou. Respondo de boca seca

Ele continua me olhando. O ar de repente está tenso.
Estou com dificuldade para respirar. Minhas pernas estão bambas. Seguro na bancada (por instinto mesmo, medo de cair). Nem me atrevo a andar, pois sei que elas não vão me obedecer.

- Estás sem sono? Ele pergunta se aproximando.

- Sim. Balanço a cabeça concordando. Quando é que eu fiquei assim tão monossilábica? Sei lá, este sujeito à minha frente tem um efeito desastroso em mim, somando ao meu desastre natural não tem como dar certo.

Ele passa as mãos pelos seus fartos cabelos.

- Vim beber água. Estava com muita sede. E, desculpa se te acordei. Digo passando a língua pelos meus lábios

Obrigada voz por colaborar! Até que enfim consigo falar mais do que uma única palavra.

- Não me acordastes. O meu sono é assim leve. Eu fui te procurar no quarto não te encontrei fiquei preocupado, por isso desci à tua procura.

Teodoro está perigosamente perto. Ele me prende entre a bancada e o corpo dele. Corpo forte e másculo.

- Eu... Acho melhor... Balbucio sem conseguir terminar, pois ele tem uma das mãos à volta da minha cintura e a outra acaricia o meu rosto.

- Giovanna Leite eu te desejo tanto que até dói. Te quero tanto que até me assusta. Quero você agora. Preciso urgentemente te provar. Provar o teu gosto e sabor.

Meu pai amado. Assim não. E agora?

Sem me dar tempo de pensar, quiçá responder ou reagir. Teodoro me abraça e me beija desesperadamente.

E Jesus! Como ele beija bem. Sua pegada é forte. Suas mãos estão por todo o meu corpo. Ele me levanta e coloca sentada em cima da bancada.
Automaticamente entrelaço minhas pernas ao redor da sua cintura.
Passo minhas mãos pelo seu peitoral, depois pescoço, rosto e por fim pelos seus cabelos.
Puxo-os com força, ele geme na minha boca.
Seus lábios agora estão nas minhas orelhas e pescoço, causando um delicioso arrepio nas minhas espinhas.
Minha calcinha está encharcada.

Teodoro Assis

Mexo na cama com dificuldade, tenho os olhos fechados, mas não consigo dormir.
E o motivo está no quarto em frente ao meu.
Levanto apressado e vou até lá.
Preciso nem que seja só beijar sua boca, eu vou morrer se não sentir o seu gosto, seu cheiro, tocar sua pele.

Damn it! Eu nunca precisei tanto ter uma mulher assim como preciso ter a gostosa da minha assistente pessoal.
Meu pai que me perdoe com aquele contrato infundado que ele pediu ao otário do advogado da empresa para redigir.
Neste exato momento nem quero saber das consequências.

Bato na porta do quarto de hóspedes onde Giovanna está, ela não responde, começo a ficar preocupado.
Será que ela teria a coragem de sair a uma hora dessas sozinha?

Não! Depois de tudo que aconteceu com ela, muito acredito que não seria tão maluca assim. Ou seria?

Entro no quarto. - Giovanna. Chamo ninguém responde. Venho para o banheiro e ela também não está aqui.
Onde será que essa garota se meteu?
Desço as escadas a correr, o primeiro lugar onde decido procurar é na cozinha.
Assim que a vejo me acalmo. E o desejo que sinto por ela fala mais alto. Nesse exato momento não estou pensando em mais nada. Só em tê-la para mim.

- Giovanna. Digo correndo os meus olhos famintos e desejosos pelo seu escultural e fenomenal corpo.

- Ai! Teodoro que susto! Ela grita dando um pulo e levando as mãos ao coração. Por poucos não deixa cair o copo e a garrafa. Até estou espantado por isto não ter acontecido. Ela é muito desastrada. O que não tem de linda tem de desastrada.

- Eu não queria te assustar, desculpa. Digo passando as mãos pelos meus cabelos. Por incrível que pareça estou nervoso.

O olhar cheio de desejo pelo meu corpo não me passa despercebido. Estou sem camisa, só tenho minha calça vestido e nem lembrei de apanhar o meu chinelo. Estou descalço. O meu ego dá um pulo de alegria ao saber que ela me deseja. Pelos vistos ela não é imune a mim como tem demonstrado.
Bom saber que desperto nela desejo.

- Você está bem? Pergunto encarando-a fixamente com o olhar carregado de tesão.

- Estou. Responde

Continuo a examinando minuciosamente.
O ar de repente está tenso.
Estou com dificuldade para respirar. Aqui dentro está um calor insuportável. Estou todo transpirado.

- Estás sem sono? Pergunto me aproximando dela.

- Sim. Balança a cabeça concordando.

Vejo que ela está com dificuldades em se comunicar.

- Vim beber água. Estava com muita sede. E, desculpa se te acordei. Diz passando a língua pelos seus lábios carnudos e grossos.

- Não me acordastes. O meu sono é assim leve. Eu fui te procurar no quarto não te encontrei fiquei preocupado, por isso desci à tua procura. Digo com a voz rouca a prendendo entre o balcão e o meu corpo.

- Eu... Acho melhor... Balbucia sem conseguir terminar.

- Giovanna Leite eu te desejo tanto que até dói. Te quero tanto que até me assusta. Quero você agora. Preciso urgentemente te provar. Provar o teu gosto e sabor. Digo com a respiração ofegante.

Sem lhe dar tempo de pensar, quiçá responder ou reagir. Abraço-a e a beija desesperadamente.

E céus! Como o seu gosto é maravilhoso. Seu cheiro é insano e seu toque coisa de outro mundo.
Quero mais dela. Muito mais.
Rapidamente carrego-a e a coloco sentada em cima da bancada, fico entre as suas pernas, e ela entrelaça as mesmas à volta da minha cintura.
Suas mãos estão acariciando os meus braços, peitoral e meus cabelos.
Gosto do toque suave das suas mãos no meu corpo.
Estou com um tesão insano como nunca senti por mulher alguma.
Giovanna nem sabe que me tem nas suas mãos.
Meu pau vibra dentro da minha calça, como se tivesse vida própria.
Não quero que essa noite acabe, quero fazê-la minha.
Quero marca-la de um jeito que ela jamais irá esquecer.

Uma Secretária Quase PerfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora