Capítulo Nove - Viagem I

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Teodoro Assis

Os dias passam numa velocidade espantosa.
Já é dezembro (odeio com todas as minhas forças essa época do ano).

Tenho uma viagem para fazer hoje.
A primeira que farei com a minha nova assistente pessoal, a mesma já está a trabalhar comigo há um mês e meio.
Nesse tempo eu tive que me segurar para não a carregar e levá-la para o meu apartamento nem que seja à força. E saciar essa fome que estou sentindo pelo corpo dela.
Cada dia traz uma roupa bela vestido, e desde daquele maldito dia que a vi seminua na praia, não consigo tirar a imagem perfeita da minha cabeça.

- É pai você conseguiu. Tenho uma secretária quase perfeita. Só não é perfeita porque eu a quero para mim, ela não me dá a menor bola e eu não posso tê-la para mim por causa de um contrato idiota. Digo baixinho

Sinto duas batidas leves na porta e sei que é a Giovanna.

- Entre.

- Licença. Senhor Assis tem uma moça loira aqui que insiste em entrar.

- Dá licença sua incompetente. Meu amor. Diz uma loira eufórica entrando na minha sala.

- Eu juro que tentei. Minha assistente parece aflita

- Eu trato disso senhorita Giovanna. Podes ir.

- Traga-nos café. Diz a loira

- Paloma o que você quer?

- Vim ver-te. Estou com saudades. Ue!

Ela levanta dá volta à mesa e senta-se no meu colo.

- Paloma eu acho que você não entendeu.

- Sim a tua regra de não repetir o sexo e bla-bla. Ela corta-me. Passa os seus braços no meu pescoço e começa a beijar-me desesperadamente.
O único mal é que a Giovanna tinha que vir justo agora. E flagra-me aos beijos com essa mulher sentada no meu colo.

Oiço o pigarreio dela atrás de nós.

- Não sabes bater na porta não criatura. Estamos ocupados aqui. A Paloma fala zangada.

- Desculpa. Eu bati como ninguém respondeu entrei. O vosso café. Ela pousa a bandeja em cima da mesa e seus olhos estão em mim.

- Sai agora. Sua folgada. Eu e o teu patrão temos uns assuntos a resolver.

- Licença. Giovanna sai da sala e eu tiro a Paloma do meu colo.

- Nunca mais faça isso. Quem você pensa que é para insultar meus funcionários? Quem te deu esse direito?

- Meu amor temos que colocar limites na criadagem.

- Não chame-me de meu amor. Eu não sou e nunca serei o seu amor.  Eu já te falei que não vai acontecer nada entre nós mais. De uma vez por todas entenda isso. Não dê esse show mais na minha empresa. Ponha-se daqui para fora agora.

- Mas Téo.

- Paloma eu disse agora. Não quero ser grosseiro com você.

- Quem é ela?

- O quê?

- Quem é a garota por quem estás de quatro?

- Você está maluca não tem garota nenhuma. Esse sou eu o Teodoro de sempre. Agora se me der licença tenho uma empresa para gerir.

- Téo eu vou descobrir quem é a piranha e vou fazer da vida dela um inferno. Ouça o que estou a dizer.

Ela sai batendo a porta com força.

Era só o que me faltava.

(***)

Giovanna Leite

Uma Secretária Quase PerfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora