- nossas vidas de cabeça pra baixo - Reddie, Boreo e Byler

Capítulo Dezesseis;

— Boris

Estava indo a casa de Theo, já tinha saído da escola então estava indo para casa do menor.

Cheguei lá e bati em sua porta, a porta foi aberta por uma mulher. Já tinha a visto e não tinha ido com sua cara, mas ainda sim tinha que ser educado para conseguir namorar o pequeno.

— quem é você? - pergunta ela Rispida e eu me seguro para não mandar ela ir pra casa do caralho.

— Boris, amigo do Theo... Posso entrar? - digo da mesma forma e ela fica surpresa.

Ela sorri e da espaço, apontando onde era o quarto de Theo. Concordei e agradeci, andei até lá rápido e bati na porta.

Ouvi um "Entre" abri a porta de vagar entrando com calma e encosto a porta, me aproximo do menor. Ele estava de costas escrevendo em algo, sorri um pouco e coloco as mãos nos seus ombros de vagar.

Ele se assusta e olha, me vendo e sorri. Vejo aquele sorriso radiante e fofo, fazendo meu coração de gelo se derreter e começar a bater fortemente, esse sentimento de paixão era bom mas as vezes incomodava, confesso.

Ele se levanta e nos abraçamos apertado, ele se afasta rápido e pega um papel espirrando ali. Faço uma leve cara de nojo e ele me olha, revirando os olhos.

— nojento.. - digo com careta e ele ri.

— como se você nunca tivesse gripado né... - ele diz se virando e jogando o papel no lixo, indo ao seu banheiro,que era dentro do quarto, lavando o rosto e logo voltando de braços cruzados.

— eu? Jamais... - disse com um sorriso malandro e ele só fica me olhando.

— só você mesmo... Mas eai? Tudo bem? - ele pergunta com uma voz meio fanha, deduzi que seu nariz esteja tampado por isso deve estar falando assim.

— melhor agora, Príncipe... - sorrio para ele e vejo ele corar, "ainda conseguia fazer ele corar facilmente" pensei com um sorriso fofo.

— que bom... - ele ri e anda até sua cama se sentando ali, pego a cadeira que antes ele estava sentado, a puxo pra perto e me sento, ficando frente a frente dele.

— e você? Esta bem? - pergunto curioso e ele acena com a cabeça de forma positiva, o que me fez ficar mais feliz.

Ficamos num silêncio confortável, fiquei observando ele mexer em seu próprio pijama e dei um sorriso fofo. Theo era um garoto fofo, acho que ele não me merece pois sou muito... Eu sabe? Muito brisado, as vezes estressado e chato. Eu sei muito bem disso, por que conviver comigo é um saco e olha que nem sou mulher pra ter tpm. E se eu fosse uma e tivesse, certeza que ia ficar mais estressado do que já sou normalmente, mas enfim, ele me olha de vagar e da um sorriso diferente do normal.

— só veio aqui para me ver? - agora quem ficou corado fui eu, não sabia onde enfiar minha cara só queria me enterrar agora.

— ... Claro... Você é lindo.. E quero cuidar de você também - Disse sincero e ele sorri, se levanta e fica perto de mim.

— obrigado! Preciso mesmo... Nem meu pai ou minha madrasta cuidam de mim direito, então... - disse ele sincero e eu fiquei o observando, "então aquela mulher é sua madrasta... Bom saber." pensei já odiando ela com todas as minhas forças, e ainda sabendo que é madrasta dele isso só deixou mais claro o quanto a odeio.

— pois okay... Eu irei cuidar de você bem melhor que seus parentes.. - digo me referindo aos seus pais, ele sorri e eu me aproximo me levantando,e beijo sua testa de leve.