II

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Três anos depois.

-Mamãe estamos chegando?

-Estamos sim meu amor, só mais 10 minutos.

Realmente minha vida deu um giro de 360° nesses três anos após aquela noite fatídica sai da cidade e entrei na faculdade antes do previsto, pensei que não me aceitariam por conta da minha condição mais deu tudo certo e consegui acompanhar as aulas até os 9 meses, quanto tive minha pequena tudo mudou meu orientador reduziu minhas aulas e ajudou até minha bebê ser mais independente.

Fiz vários amigos na faculdade o mais importante foi Mike que me ajudou e acompanhou em todos os momentos da minha gravidez e quando descobri que era uma garotinha nossa fiquei tão feliz e não pensei duas vezes qual seria o seu nome: Luna, quando ela nasceu Mike estava do meu lado e muitas vezes me propôs criarmos ela juntos porque ele sendo estéril não seria possível, o mesmo até me pediu em casamento, mas eu recusei pois mesmo o pai dela sendo maluco ela tem um, mas não o deixei proibido de vê-la.

Agora estou voltando para o Michigan por conta de meu pai que precisa de ajuda, juro que não queria voltar para cá por três anos evitei a família de Kai nunca mais falei com Winter por medo de ela contar a ele onde estou e sobre Luna e desde que ela nasceu fiz uma promessa de podem me ferir mais se pensarem em machucar minha filha não penso em matar o mesmo. Chegando a velha casa que vivia desde os 6 anos no subúrbio, de acordo com meu pai ele não quis se mudar de lá e ele nem si importa com a casa o que eles está se perguntando e ver sua neta.

-Chegamos meu amor.

-Olha mamãe é o vovô.

-Sim, só espera...

-Vovô.

-Eu te soltar da cadeirinha hehehe.

Saio do carro e vejo meu pai pegando minha filha no colo e a girando no ar.

-Minha Luninha como você cresceu e ficou linda quanto a sua mãe.

-Aí Vovô.

-Tem um presente para você lá dentro.

-Oba.

-Pai...

-Ela é minha única a neta.

-E eu sou sua única filha.

-Por isso as duas são importantes para mim- nós abraçamos e vi o quanto senti sua falta, sempre nos falávamos e ele ia visitar nos duas uma vez por mês, entramos e Luna estava feliz com a boneca nova que meu pai deu a ela e enquanto ela entrava em seu mundo de fantasia eu e meu pai fomos até a cozinha no qual ele pegou duas canecas de café.

-E então como estão as coisas?

-Mais ou menos.

-O que aconteceu pai?

-Bom depois das eleições as coisas ficaram muito difíceis e com a vitória daquele lunático muitas pessoas perderam o controle.

-Nem me diga e seu emprego?

-Bom fui mandado embora do supermercado...

-O que mais por que?

-Porque um maluco que trabalha lá implicou comigo por não apoiar o Trump e fez de tudo para que eu fosse demitido.

-Pai isso é ridículo deve processar ele.

-Não filha deixa para lá, acabei de arrumar um emprego novo em um restaurante que abriu e também foi por isso que pedi para você voltar.

-A é?

-Sim, sei que seu sonho era ser professora...

-Exato, porém o senhor sabe que descobri um amor por números e virei contadora.

-Isso mesmo meu amor e que o restaurante no qual estou trabalhado está com problemas.

-Que tipo de problemas?

-Uma das sócias e proprietária sofre de certas forbias sérias e após a eleição tudo piorou e a outra sócia Ivy está com certa dificuldade e então disse sobre você e ela pediu para eu te chamar aqui.

-Ela quer me contratar?

-Quer conversar com você e fazer uma oferta e se para você estiver ok sim.

-Pai isso vai ser ótimo.

O abracei muito feliz por essa notícia, não posso negar que depois da faculdade foi tudo perfeito e não consegui achar um emprego físico, pois em todas as entrevistas que eu fazia nunca me contratavam por eu ser mãe solteira e Luna ainda ser muito pequena, essa é a sociedade machista e imbecil que faz com que obriga nos mulheres até que escolher entre a profissão e ser mãe, depois da conversa com meu pai ele me disse que a nossa conversa seria amanhã cedo e que eu falaria com Ivy e sua esposa Ally. Estava tarde quando tive a ideia de recompensar o meu pai fazendo seu prato favorito que é macarrão ao molho branco com bife a cebolado, porém não tinha nenhum dos ingredientes que eu preciso então me arrumei e Luna sendo meu carrapato quis ir junto comigo só troquei sua roupa para algo mais aquecido por conta do clima e acabei escolhendo uma blusa que lembra um moletom, calça leggin clara e uma botinha ela pronta ficou me olhando e mesmo seus olhos serem parecidos comigo tem traços que me recordam muito Kai e isso me assusta um pouco.

 Estava tarde quando tive a ideia de recompensar o meu pai fazendo seu prato favorito que é macarrão ao molho branco com bife a cebolado, porém não tinha nenhum dos ingredientes que eu preciso então me arrumei e Luna sendo meu carrapato quis ir ju...

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Chegando ao mercado coloquei Luna no carrinho e fui vasculhando que nem percebi que uma pessoa se aproximava de mim e ao me virar levei um susto.

-Posso ajudar senhorita.

-Nossa que susto, está tudo bem.

-Jura, uma dama indefesa não deveria sair sozinha nesses tempos.

-Olha senhor...

-Garry.

-Garry, eu estou bem e só quero terminar minhas compras e ir para casa.

-Mais posso ajudar...

-Minha mamãe disse que não precisa de ajuda então nos deixe em paz.

-Olha só a garotinha tem a língua afiada, sua mãe devia te ensinar a ficar quieta- agora sim ele atravessou o limite.

-Olha aqui Garry só tenho duas coisas para te dizer primeiro não sou uma donzela indefesa posso muito bem me defender e em segundo se pensar em falar desse jeito com a minha filha novamente farei você se arrepender de ter nascido filho da puta.

-Olha...

-Deixa ela em paz babaca antes que eu chame a polícia- nunca esqueceria essa voz é ao virar vejo que ela não mudou nada, o que mudou foi o seu cabelo, esse babaca se afastou de depois de três anos pode vê-la novamente.

-Rose?

-Olá Winter.

Não vou te deixar ir emboraOnde histórias criam vida. Descubra agora