Sinopse
Quando um jovem garotinho órfão foi adotado pelo chefe de seu restaurante favorito, Ao Allen finalmente ganhou amigos e uma família, além do sobrenome. Ele é charmoso e sarcástico, mas toda sua personalidade forte se esvai quando está perto...
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"O título é o nome do personagem cujo enredo evidencia, isto é, a história gira em torno do personagem principal. É o meu nome, eu sou o Ao Allen, o livro é um clichê sobre mim porque é o meu nome que está no título. O protagonista que nem sabe agir como um."
"Não estou acostumado a receber atenção por nada e, por mais que anseie por algum reconhecimento específico, perco-me em meu personagem. Eu sempre sei o que eu quero, mas a pergunta 'é o que eu preciso?' vem à tona..."
"Eu deveria só ser uma pessoa normal, mas na verdade é como se eu não fizesse parte deste mundo, é como se eu estivesse aqui para protegê-lo, para que outras pessoas possam ter a vida normal e saudável. Eu podia ter ficado com qualquer outro planeta e me designaram à Terra. Cuidado, meu caro leitor, talvez você pertença à minha espécie..."
Olhos pretos como a noite mais sombria dando o maior ar de solidão, transpassando algo como o silêncio, puxados que pareciam ter sido cortados, pareciam não demonstrar nada, pois estavam em escassez, esgotados dos sentimentos que neles havia.
"E o reflexo delas, das crianças com quem eu estava brincando no parquinho, não, não me interessa, eu estava olhando-a." – Pensou a criancinha.
Ele tombou sua cabeça com um leve suspiro e seu rosto em chamas, sente que está sujo demais para ir até lá.
Como? Ela também estava brincando e estava mais suja que você.
"Meu cabelo escuro desgrenhado estava coberto de neve suja e minhas bochechas estavam rubras por conta do frio. Devo dizer que ela usava um vestido amarelo claro com mangas compridas e era branca, como se a luz do sol refletisse nela, quase tornando impossível eu focar meus olhos. Eu não via um estilo assim desde quando eu futuquei as páginas de um jornal vintage! O que será que é Vintage?! Pareceria um ovo e uma gema, se não fosse os cabelos escuros como a noite."
E pensar que quem está pensando essas coisas tão aleatórias é apenas uma criancinha baixinha, cujo nome é Ao...
- CADA UM DE VOCÊS, ESCOLHA UM CAPITÃO! Aquele que for escolhido vai ser o predador! -Ordenou um garoto, gesticulando movimentos irritados com um jarro de terra nos braços, que ele roubou das jardineiras da escolinha, provavelmente um dos que ele ainda não jogou no pobre Ao.
O jogo era simples, era um estilo de pique-pega, porém com pedra. O predador era aquele que deveria pegar as outras crianças atingindo-as com uma pedra, aquele que era atingido deveria sair do jogo. Ganhava o último que permanecia intocável.
- Todo mundo vai votar em si mesmo... – Diz o pequenino.Por que eu sinto que a maturidade nunca chegará para eles?!
"Não faz sentido essa votação, já deviam perceber que não dá certo. Em minhas observações da primeira etapa até a última, nada muda, a inteligência deles é de um grau danificado que se utiliza da exploração do que parece ser uma criança mais ingênua, que é para eles a mais fraca espécie bastarda de seu planeta chamado sala de aula e precisa ser eliminada com sucesso!"
