IV - Fugindo da prisão

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"Ok

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"Ok....."

"Eu agora estou no interrogatório. Com o velho general que comentei antes. O que será que os arquitetos pensam quando fazem o design dessas solitárias? Talvez em balance e ritmo? Sempre é isso... uma forma de deixar o presidiário concentrado e indefeso! É tão sombrio..."

Os olhos desse velho general eram pretos e possuíam uma certa finura, transportavam algo como frieza, não aparecia nenhum cílio. Ele tinha um semblante ríspido e cabelo preto grisalho, nunca foi visto lutando. Porém, não parecia incipiente na área, além do fato de ele estar nesse cargo elevado, obviamente. Ele carregava o símbolo do fogo da capital, em seu peito como broche.

Provavelmente o design dessas salas é para te fazer sentir medo, confessar e prestar atenção...

- Que saudade de você, Ao... – Disse o forte general, em sua tonalidade bruta e firme que ecoou na solitária. Ele é um problema!

- ...

- Personalidade difícil como sempre, eu só estava preocupado... 

"Seria fácil demais matá-lo e fugir? Mas não é assim tão fácil, ele é tão insistente e isso me irrita." - Ao passava os olhos pela sala.

- Estamos precisando de algo assim hoje em dia, suas habilidades são esplêndidas.

- Na verdade você só perderá tempo, procure por ineficaz no dicionário, eu vejo no seu olhar tamanha falsidade, já tivemos essa conversa antes e você não conseguirá nada outra vez! Aja de acordo com a sua idade e aceite uma rejeição. – Ao optou por sinceridade.

- ... Pense bem...

Ignorando o mais velho, Ao permaneceu quieto. Ele realmente estava sem paciência, permitiu Alastor terminar de falar sem interrompê-lo para acabar isso mais rápido.

"Que importuno inconveniente. Ele estava me esperando falar e tinha a maior paciência do mundo."

- Eu faço justiça com as minhas próprias mãos. – Insistiu o garotinho moreno.

- Faça justiça dentro da lei. Você sempre quis ser reconhecido, apenas. Isso é um grande negócio, além de você poder evitar ser preso novamente. Tacanho!

- ... Lei? Acho que estou no interrogatório, onde condenam os ladrões que vocês mesmos criam.

Esse é o lado antitético da coisa...

- Aaarrg. Como quiser e aproveite para relaxar, você não vai sair daqui tão cedo!

Afirmou Alastor enquanto se levantava, pegando seu café e saindo da solitária. Ignorante, bem típico de gente como ele, quando não fazem o que ele quer.

"Realmente."

- Adeus, Ao.

"Ele passou pelo meu lado... que charminho dramático!"

Ao Allen; Brotar e SemearOnde histórias criam vida. Descubra agora