III - Leo de leão

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"Indo em direção à rua, quando eu finalmente saio da padaria dos velhinhos, vejo de longe a chegada de cavalheiros, eles estão vindo rápido, a classe nobre abaixo da majestade, atrás deles havia até guardas

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"Indo em direção à rua, quando eu finalmente saio da padaria dos velhinhos, vejo de longe a chegada de cavalheiros, eles estão vindo rápido, a classe nobre abaixo da majestade, atrás deles havia até guardas."

Parece que só agora os demais cidadãos perceberam a chegada dos guardas. Pessoas amedrontadas de dentro de suas casas espiando o debandar da confusão, devem tê-los chamado. Vamos nos certificar de correr, Ao!

- Parado!! É você de novo?!

Falou um homem dotado de uma voz firme e grossa. Com um broche de sol no peito, diferente dos seus companheiros que carregavam o desenho de brasas.

"... Sou eu?"

- Conheço ele, é o Ao.

- Leo, mais conhecido como "meu encosto"... – Brincou Ao.

Leo continuou sério, sem demostrar um pingo de reconhecimento. Que sarcástico, meu caro Ao! Que deselegante! Ainda mais quando você se vira e começa a correr logo após pronunciar palavras como essas...

Ele assegura seu avental e joga para a velha senhora, acertando seu rosto, enquanto pede:

- GUARDA PARA MIM!

- DA PRÓXIMA, FIQUE PARA O LANCHE! – Dizia ela enquanto acenava junto com seu marido.

"Que fofos!"

Os velhinhos assistiam à perseguição que se iniciava na frente de sua padaria. "Que lorota", pensavam... entretanto, há um minuto atrás, uma feixe reluzente parece ter ofuscado a face do velhote que havia levado uma surra.

- Mulher, minha bochecha NÃO está mais ardendo! – Diz o velhinho Antoni, apalpando sua cara.

- Sério? - Ela passava as mãos no rosto do marido, preocupada. - Você tem que parar de enfrentar todo mundo, amor! Não está mais com 19 anos!

- A senhora tampouco ajuda! E mais, não está mais doendo! Nem parece que foi atingido!

- Ou atingiu forte demais! Fururu...

Voltando para a caçada.

"Que perseguição eufórica! A emoção transbor... Opa!"

Ao, enquanto fugia, se deparou com uma loja de roupas chique, viu um terno lindo e azul, ainda por cima era sua cor favorita, poderia usar naquela mesma noite, haveria uma apresentação de alguém muito especial... porém, corrida e afins...

É como se estivesse correndo de uma horda, só que os zumbis eram velozes!

Os saltos e piruetas que Ao vão a altura, seus anos de prática valeram a pena, é como se fosse inalcançável!

"Estão cada vez mais perto, os mais lerdos vão ficando para trás..."

Até que Leo o alcançou enquanto mantinha as mãos em uma katana.

- Eu ganho pontos com a Milo por fugir de você toda vez, Leo?

- Ganha sim! Você vai parar no médico já, já!

- Leo, você não pensa antes de fazer uma piada ruim, não?

- AH, ME DIZ VOCÊ?!

Quando menos se esperava, o jovem Leo atacou sua presa por trás, mas seus golpes não tiveram sucesso. De que adianta toda sua força se não consegue acertar?

- Como consegue ver meus ataques?! – Leo irritou-se, sempre com os olhos cerrados.

- Visão a-apuradíssima...!!

- Mas está perdendo o fôlego!!!

Passou um tempo até o querido Ao curvar uma rua e se esconder de seu rival

"Acho que consegui despistá-los."

Acreditam em Karma instantâneo? Pois este rapaz esqueceu de farejar e analisar seu caminho... e lá estava ele, em frente a um bando de cavalheiros...

- Ih... - "EU NÃO NOTEI A PRESENÇA DELES PORQUE ESTAVA ME DIVERTINDO!"

"É obvio que tem muita gente aqui, é só sentir a agitação de seus pés e a pressão que eles fazem, além do peso e odor de um soldado ser diferente do de uma pessoa normal. Eu realmente fui um idiota!"

- Parabéns, capitão Leo! Conseguiste escoltá-lo para cá.

"Ele se curvou diante do general, o qual o treinava desde pequeno, assim como os outros: guardas e cavalheiros. Das ordens diretas da rainha, General Alastor."

Ao Allen; Brotar e SemearOnde histórias criam vida. Descubra agora