VI - O leão albino

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Tinha sido uma manhã dinâmica, ou digamos costumeira, para o menor Ao

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Tinha sido uma manhã dinâmica, ou digamos costumeira, para o menor Ao. Em relação ao César, todos eles eram baixinhos. Não tinham notado, por conta da conversa fluida, que caminhavam em meio a tanta gente. As pessoas estavam se preparando para o grande show, que as meninas tanto ensaiaram, este acontecerá apenas à noite, mas é algo especial para o qual todos estão se aprontando. Todas as escolas de arte estarão presentes nesse evento. O Festival de Flores! O festival do início da primavera. 

Sempre flores que resistem ao frio, como Azaleia, Viola Tricolor, Camélias... 

Nessa cidade a arte é amplamente mobilizada! Não é à toa que muitos artistas são formados aqui, ou nesse país... (por isso é tão famoso! Por isso há sempre festas!). Mesmo com a importância que o governo concede a arte, há poucas opções de curso superior em Candela: artes plásticas, teatro, dança, educação física, moda/figurino e psicologia!

Longe desse caos, vulgo "rua lotada", diretamente da outra avenida, vinham ruídos de passos de dois pares de sapatos sociais. Eram Leo e um desconhecido rapaz. Ambos, adjacentes, porém completamente diferentes, perambulavam sobre a relva rasteira de um lugar da beirada oeste da cidade

Leo era alguém obsesso, que parecia assombroso. Suas roupas contrastavam com a beleza de sua pele queimada, ainda mais com olhos caramelos cansados. Usava o broche de sol no peito, como sempre. Se você procura por alguém amistoso para sua primeira amizade em Candela, procure por Ao, pois Leo possui um carrancudo aspecto de quase nunca sorrir, apenas para algumas pessoas!

Já o outro garoto trajava um uniforme militar de escolar de tecido vermelho escuro opositivo ao curto cabelo branco ordenado como mini volutas, ondulado. Contém um símbolo no peito - (palavra na língua layna, uma antiga história da floresta que foi queimada).

 Contém um símbolo no peito - (palavra na língua layna, uma antiga história da floresta que foi queimada)

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- Quanta gente! - O menino exclamou.

- Vamos chegar tarde em casa. - Leo retrucou, seguindo a sua linha de raciocínio.

- Eu gostaria de ir ao espetáculo! Adoraria ver as plantas! – Falou o menino esbranquiçado.

- Você não tem que pedir, pode ir! Mas com alguém.

- Você não vai, Leo?

- Tenho que ajudar o Louille a carregar umas caixas, Ao não tinha terminado esse serviço!

- Vocês dois trabalham demais... OLHA, gatinhos! São da Ong da Milo... - Diz o albino de olhos azuis, reconhecendo os felinos em uma estande nos limites da rua, presos em uma tela de vidro e cuidados por duas madames.

- Sim... Por quê?

- Aquele ali me lembra você... o temperamento. - Ele diz, apontando para um pequeno gato preto que combatia contra um mais esticado, sem relutância ou aflição, garantindo que ele é o verdadeiro dono da caixa de papelão estragada!

Nesse momento o baixinho olhou para Leo, um tanto pidão, parecia um bichinho molhado.

- Não vamos adotar um gatinho, Armotry! - Falou ligeiramente, revelando o nome do jovem rapaz.

- Dois, para mim, soa melhor ainda!

- Isso não foi uma piada! Se eu caísse nesse truque velho de "olhos emotivos e atitude fofa", seria como um filme de comédia romântica ruim, por isso eu não vou ceder!


Por fim, pós dois minutos, Armotry segurava o gatinho preto em seu colo. Levando a crer que Leo havia se rendido aos desejos de seu companheiro charmoso sem sequer hesitar.

- Obrigada pela escolha, senhores! Espero que ele se apegue logo aos novos pais! – Falou uma das mulheres voluntárias da organização.

- OBRIGADA, SENHORA! Armotry parecia agradecidíssimo.

- Eu que agradeço, esse foi o último a ser adotado! Mandem fotos!

Falou a madame enquanto entregava o cartão da ONG "Adotando um Abandonado".

- OK! Mandarei! - Armotry respondeu.

Voltando a caminhar pelas ruas, Leo não parecia nada bem.

"Por que eu fiz isso?! Albino imprudente!! " – Refletia Leo, sobre tamanho descuido ao confrontar o charme do... albino imprudente... ele realmente parece bravo.

Leo se repreendia, enquanto o menor brincava com seu novo amiguinho. Armotry se tornou capaz de fazer tudo por ele a partir desse dia, sem ao menos conhecer esse animalzinho já o amava. Como os bichinhos fazem isso? Já sei, lembrei-me de um dito especialista: "Eles transmitem isso por simplesmente existir, sabemos que eles não nos julgam e sim nos acolhem, ato que você também fez. "

Gatos no meu mundo são vistos como algo sombrio de origem bruxa. Eles atribuem características humanas a animais? Traição! Ó, sim! Ó, não! Na verdade, eles têm o poder de contrair seus sentimentos angustiosos para si e deixar-te mais alegre a partir disso. Essa característica foi confundida com algo supersticioso. Pobres gatos, cachorros...

- Tu outrora me enfeitiçaste? Esse gato vai morar com a Milo e sua gata, Neve! – Afirmou Leo.

- Para de falar asneiras. Este gato é o Bell! E por mim tudo bem, se eu puder visitá-lo todos os dias!

- Certo. – Leo acariciou o gatinho no colo do amigo branquelo.

- Você devia sorrir mais! Hahaha...

Leo parou um instante para olhar para o outro lado, sentindo-se intimidado e avergonhado.

- Não há...

Ele ia dizer algo: "Não há motivos"; mas parou assim que refletiu sobre o jovem albino talvez entender erroneamente essa frase. A casa de Milo estava em frente aos rapazes.

- Já chegamos à casa da Lil'Moon. Doravante, faça o favor de cuidar bem do Bell, ela estará ocupada provavelmente dançando... ouviu Armotry Mori Lue?! – Ordenou o loiro mau humorado.

- Entendi. Mas, Leo, você não vai entrar?

- Sinto... algo estranho no ar...

"Por que será que essa sensação de perigo me remete ao Ao? Ele é um medíocre problemático! " – Leo pensava enquanto suspirava um "Tsc" de raivinha... algo está por vir e tinha relação com o justiceiro Ao! 


- Desculpa a demora para publicar, meu povo. Tinha avisado sobre a apresentação de Ballet! <3

Ao Allen; Brotar e SemearOnde histórias criam vida. Descubra agora