Capítulo 18

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Mais uma viagem a trabalho com as gêmeas. O show já havia sido finalizado, eu só estava no camarim gravando mais alguns tacks delas com os fãs.

Desde o pequeno surto de ciúmes da Maiara, já havia se passado quase um mês. Ela não havia mais tocado no assunto e eu também estava seguindo como se aquele dia não tivesse nem ao menos acontecido.

— A última. - A Paulinha anuncia que essa seria a última fã.

Entra um mulher incrivelmente linda, julgo ter no máximo vinte e cinco anos. Como todos os outros ela entra super eufórica e animada. Abraça as gêmeas e fala algumas coisas que não consigo ouvir.

Ela se posiciona pra tirar a foto e eu aproveita pra grave aquele momento e então percebo que a tal fã está olhando demais pra mim.

— Vocês são lindas. - Ela diz olhando pras meninas. — Mas não deixei de notar que sua equipe também é. Pincipalmente aquela. - Ela diz apontando em minha direção.

Sinto meu rosto corar e minha bochecha queimar. Olho pra maiara e a vejo forçar um sorriso.

Não demora e elas se despendem e a menina sai pela porta.

Começo a olhar as coisas que havia gravado na câmera até ouvir o Bruno me chamar.

— Ela pediu seu numero, devo passar? - Ele se aproxima de mim e a ponta pra porta onde uma menina está parada me dando tchau.

— Deve!

Ele sai e vai em direção dela e passa meu numero. Ela me olha e sorri.

— Vou te mandar mensagem. - Grita e logo sai do camarim.

Na hora a Maiara me olha de cara feia e encara o Bruno de volta.

— Não é culpa minha, ela que permitiu que eu passasse.

— Hora de serviço não é hora de ficar flertando com as nossas fãs. - Ela diz um pouco irritada.

Olho o meu relógio me certificando das horas e a olho de volta.

— Bom, pelo que meu relógio indica, meu horário acabou e eu estou livre e mais do que livre eu também sou solteira.

O silêncio toma conta do lugar e fogos parecem sair dos olhos da Maiara em minha direção.

— Irmã, precisava disso? - Maraisa diz a olhando. — Você podia dormir sem essa.

Meu celular apita avisando que chegou uma notificação. Olho rapidamente e vejo que é de um número desconhecido o que me faz acreditar que seja da tal menina que tinha acabado de sair dali.

— Já? - Maiara diz incrédula.

— Rápida! Assim que é bom! - Dou um sorrio pra ela e começo a responder a mensagem.

O papo flui bem, ela parece animada e bem legal, além de muito bonita. Ela acaba me convidando pra ir em um barzinho com os amigos dela, que fica próximo do local do show.

Começo a juntar as minhas coisas e me despedir das pessoas que tem ali. Quando chego próximo da Maiara ela mal me dá atenção e me olha de cara fechada.

Abraço a Maraisa pra me despedir. E ela sussurra em meu ouvido.

— Acho que ela tá com ciúmes.

Eu dou uma risadinha e me afasto dela. Me despeço do Bruno e da Paulinho e vou saindo do camarim.

Logo encontro a menina e seus amigos. Ela me olha tímida e sorrir.

— Achei que não viria.

— Eu disse que viria. Aqui estou eu!

Quando as coisas acontecem. - Maiara e SN. Onde histórias criam vida. Descubra agora