Capítulo 21

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Abri meus olhos e a primeira coisa que vejo é ela, não era apenas um sonho, era realmente real. Dormia feito um anjo, lindamente.

Não conseguia conter o sorriso em meus lábios, não foi fácil chegar até aqui, mas valeu a pena cada coisinha que passamos.

— Eu te amo tanto! - Sussurro e faço um carinho em seu rosto.

Me afasto com cuidado da cama pra que ela não acorde. Ela mal dorme durante os dias, então não quero atrapalhar o sono dela que parece está tão bom.

Saio da cama e vou direto pro banheiro, quero tomar um banho antes pra então preparar um café da manhã que ela merece.

Encosto a porta do banheiro pra não fazer tanto barulho e ela não acordar. Tiro minha roupa, entro no box e ligo o chuveiro. Tento a todo momento me convencer que é verdade, que a Maiara está realmente deitada em minha cama e que isso não é apenas sem sentimentos, existe e muito sentimento só não nomeamos ainda o que temos.

Estou distraída no banho, de costa pra porta sentindo a água cair em minhas costas, enquanto minha testa está grudada no azulejo frio.

— Por que não me chamou? - Ela diz assim que entra no box.

Desliza a mão até o meu abdômen e junta seu corpo ao meu. Eu não faço ideia de quando ela entrou aqui, eu mal ouvi barulhos que indicava que ela estava se aproximando.

— Meu Deus, Maiara! Você me assustou!

Me viro de frente pra ela e a vejo completamente nua e próxima demais.

— Acordei, virei na cama, te procurei e não te achei. - Ela olha em meus olhos. — Ouvi o barulho do chuveiro então resolvi vir até aqui.

— Estragou todos os meus planos. - Finjo estar chateada.

— Olha pra mim e repete o que você disse. - Ela segura em minha cintura e me gruda na parede. — Eu estraguei tudo.. é isso que você tem a me dizer?

Eu já não sabia nem ao menos como raciocinava com ela tão próximo de mim, com seus seios roçando nos meus e sua boca a centímetros de distância.

— Mai..

Impossível terminar qualquer raciocínio com ela beijando o meu pescoço. Sinto sua língua deslizar pelo mesmo e pequenos chupoes serem distribuídos ali. Ela segue até meu queixo e da uma pequena mordida, sobe até meus lábios e para a uma distância quase zero.

— Como eu estraguei seus planos. - Ela diz pausadamente de um jeito que me deixa doida. — Acho que não vai se importar se eu te deixar aqui sozinha, não é?!

Ela da um sorriso fodidamente lindo, e desliza sua mão até a minha intimidade, automaticamente afasto minhas pernas e sinto seu dedo tocar em meu clitoris.

— N-não s-se atreva.. - Minha voz sai falha.

— Não quero atrapalhar seu banho. - Ela diz deslizando seu dedo até a minha entrada.

Aperto sua cintura com minha mão e torno zero a distância que existia entre nossos lábios. Começo a beija-lá e tento me controlar enquanto alguns gemidos saem dos meus lábios.

— Sou..eu..que..faço..isso. - Falo entre os gemidos.

— Não posso? - Ela me encara.

— A vontade!

Deposita um beijo em meus lábios, desce beijando meu queixo e meu pescoço, beija meus seios e continua descendo. Chega próxima da minha intimidade e me dá uma olhada.

Na maioria das vezes quem faz isso sou eu, mas ela não me deu escolho e apesar de eu preferir ser ativa eu não me importo de seder algumas vezes pra ela.

Sinto sua língua deslizar pelo meu clitoris me fazendo jogar a cabeça pra trás a apoiando ainda mais na parede.

Sinto sua língua percorrer todo a extensão da minha boceta me arrancando gemidos incontroláveis.

Seu dedo desliza pra dentro de mim enquanto sua língua continua deslizando sobre o meu clitoris. Surreal, a alguns dias estava simplesmente tentando resistir a ela e ser o mais profissional possível, mas agora eu só quero ser dela, uma vida inteira dela e de mais ninguém.

— Porra Maiara, eu vou.. gozar!

Sinto minha perna estremecer e todo meu corpo relaxar instantaneamente, tento firmar a perna pra não bambear. Ela se levanta e sorrir. Balanço a cabeça em sinal de negativo e sorrio de volto. Respiro fundo tentando fazer com que minha respiração volte ao normal.

— Te atrapalheis muito? - ela diz sorrindo.

— Por favor, me atrapalhe sempre que possível!

Ela me olha e sorri, da uma leve mordida no seu lábio, imediatamente sinto meu corpo todo esquentar. Não tem muito o que pensar, a não ser no quando eu realmente quero foder ela.

Agarro ela pela cintura enquanto desligo o chuveiro. A levanto e ela envolve suas pernas em volta da minha cintura. Saio do box com ela em meus braços, sigo até a bancada que tem ali de mármore e a coloco sentada em cima.

— Minha vez!

Ela apoia suas mãos sobre o mármore enquanto eu beijo seus lábios, não demoro pra deslizar uma de minhas mãos ate sua intimidade completamente molhada.

— GOSTOSA! - Falo entre o beijo.

Finalizo o mesmo e desço até o seu seio, chupo o direito, massageio o esquerdo enquanto minha mão massageia seu clítoris.

Seus gemidos que não são nada baixos, são como músicas pros meus ouvidos. Nessa altura duvido que ninguém tenha ouvido, não garanto que a acústica desse apartamento seja boa o suficiente pra fazer seus gemidos ficarem apenas aqui.

Sinto suas pernas querer fechar e sua respiração ficar mais pesada e seu corpo um pouco mais leve. Indícios de que está próximo de seu orgasmo.

Me afasto de seu peito, e me ajoelho em sua frente, ficando próxima de sua boceta, enrijeço a ponta da minha língua e a deslizo por seu clítoris. Sinto sua mão deslizar pela minha cabeça fazendo com que nossa contato se intensifique ainda mais.

Continuo a chupando e massageando seu clítoris, hora ou outra introduzo minha língua em sua entrada, não demora pra que sinto seu mel escorrer pela minha boca. Sugo todos os resquícios que havia ali e me levanto.

— Acho que terei de dormir mais vezes com você! - Ela diz recuperando o fôlego.

— Um bom dia interessante!

Dou um beijo em seus lábios e a ajudo a desce de cima da bancada, entramos no banho novamente, só que dessa vez não rolou nada além de banho.

Finalizamos e saímos enroladas na toalha, fui até meu closet e pequei um shorts e um top apenas, muito calor e a ocasião não pedia tanta roupa.

— Mai, o que você prefere vestir?

— Hmm, deixa eu vê!

Ela começa a olhar as roupas que tem ali e pega apenas uma camisa grande minha e veste.

— Só? - A olho.

— Não acho que precisaremos de mais que isso, tendo em vista que essa camisa vai passar mais tempo fora do meu corpo do que nele.

— Insaciável! - Dou risada. — Sorte sua que não sou de negar fogo!

— Acho bom, pois não sairemos desse apartamento hoje.

E de fato não saímos, tomamos café, almoçamos, assistimos tv, transamos, transamos, transamos, demos boas risadas e fizemos todas aquelas coisas que casais apaixonados, clichês e brega fazem.

E eu amei, amei tudo que fizemos no nosso dia, os segundos, minutos e horas que compartilhei com ela. Eu não me lembro quando foi a última vez que eu me senti tão feliz e completa assim. Acho que nunca, nunca ninguém me proporcionou tantas coisas quanto ela me proporciona. Ela é o amor da minha vida!





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Demorei? 🥹
É que nem todos os dias são bons, mas eu sempre volto. Mesmo que demore só um pouquinho.
Apesar dos surtos kkkk, vou continuar até onde minha criatividade conseguir.
Obrigada por estarem aqui! 🫶🏽
— J.E.C

Quando as coisas acontecem. - Maiara e SN. Onde histórias criam vida. Descubra agora