Um novo começo.

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Enredo e Avisos prévios.

— Sou egoísta, Granger. Estou acostumado a conseguir o que quero. E não acho que desejei nada mais do que desejo você. Mas você não deveria querer isso. Me querer. Então, por favor, eu estou implorando para você não me querer também.

ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE: Todos os personagens desta historia pertencem originalmente a criadora original do universo de Harry Potter e derivados – JK Rowling. Os personagens originais e o enredo são propriedade da autora da fanfic – GreenInk_RedLetters – Quem eu não sou. A obra não é minha, estou aqui apenas traduzindo-a. Esta história não me pertence e eu não recebo nenhum ganho monetário.

Era oficial: Hermione estava completando seu oitavo ano em Hogwarts e Harry e Ron não iriam com ela

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Era oficial: Hermione estava completando seu oitavo ano em Hogwarts e Harry e Ron não iriam com ela. Quando McGonagall estendeu um convite para repetir seu último ano em Hogwarts, Ron estava em um ataque de histeria " — Nós matamos Voldemort. Eu provavelmente poderia ser diretor ou algo assim!" A resposta de Harry não foi muito melhor, " — Hermione, eu quase morri todos os anos participando. É melhor começar o treinamento de Auror porque isso realmente significa alguma coisa." Ele não estava errado, nenhum deles tinha que voltar.

Harry e Ron receberam um convite para entrada antecipada no programa Auror e ela ficou muito feliz por eles, de verdade. Bem, ela estava um pouco triste por partir sozinha, mas ainda assim emocionada por eles. Ela achava que Harry merecia algo assim, um pouco de felicidade. Mas ela não queria aquela vida, especialmente depois do mês estranho de Ron e ela percebendo que eles eram melhores como amigos. Como beijar meu irmão.

Ela não queria treinar e lutar contra mais vilões. Ela queria trabalhar e ajudar as pessoas. O mundo estava se transformando em um lugar melhor e ela queria fazer parte da mudança. Libertar elfos domésticos foi apenas a ponta do iceberg.

Ela olhou ao redor em seu compartimento de trem vazio antes de remexer em sua mochila tentando não pensar em por que havia tantos assentos vazios no Expresso de Hogwarts naquele ano.

— Vai ser melhor... — Murmurou para si mesma, ela puxou um livro mal percebendo um homem olhando para dentro e abrindo a porta até que ele já estivesse trinta centímetros lá dentro.

— Granger. — Sua garganta estava seca.

— Malfoy. — Meu Deus, ela não o via desde o julgamento. Seu inconfundível cabelo estava mais comprido, sua gravata estava enrugada em volta da gola como se ele a tivesse puxado, e ela notou um pequeno arranhão perto de seu joelho quando ele entrou na cabine com determinação. Com um sobressalto, ela percebeu que Malfoy parecia mais casual do que ela jamais se lembrava de tê-lo visto. E isso não teria sido tão significativo se da última vez ele não estivesse usando um macacão preto e branco.

— Deveria ter esperado que você voltasse, — Ele olhou para os olhos dela se estreitando. — Bem, a bruxa mais brilhante de sua idade não perderia seu NEWTS... — zombando ele acrescentou, — não que você não pudesse entrar no Ministério agora e ser a maldita Ministra da Magia. — Provavelmente foi o máximo que ele já disse a ela. Foi profundamente perturbador.

Uma batida — Sim. Quero dizer, minha educação é muito importante para mim. — Isso foi estranho. Ela poderia dizer que ele notou o quão desconfortável ela estava por sua maneira casual no outro assento do compartimento. Pelo menos, se seu sorriso de marca registrada fosse alguma coisa. Você passa por uma guerra e algumas coisas nunca mudam. — Eu não sabia que você poderia se rebaixar para falar com gente como eu de qualquer maneira.

— Você se dá muito crédito Granger, — Ele estava revirando os olhos e abrindo um livro que ela não tinha notado que ele havia trazido até agora. Seu tom entediado a pegou desprevenida. Este era Malfoy, Draco maldito Malfoy infame purista de sangue, Comensal da Morte semi-purificado e atormentador de seus amigos durante toda a escolaridade.

O dito homem escolhendo propositalmente seu compartimento, iniciando uma conversa casual e não chamando-a de sangue-ruim nos primeiros dois minutos foi quase chocante. Ron poderia estar sapateando no canto e isso não seria tão bizarro. Então ela fez a única coisa que poderia fazer naquele momento.

— Certo, te vejo então. — A porta do compartimento bateu atrás dela.

Que idiota absoluta. Fugindo de Malfoy, quem era ela? Ela lutou em uma guerra, caramba, ela não tinha medo dele. Por um lado, ela realmente não se importava com o que ele pensava, mas, por outro lado, todos os alunos do oitavo ano estavam compartilhando quartos próximos em uma parte recém-reparada do castelo e ela não queria que ele se pavoneasse pensando que ela estava com medo dele.

Não que ela se importasse com o que ele pensava, ela não se importava. Mas ele não vai ser uma distração para seus objetivos acadêmicos este ano. Ela estava cansada, realmente exausta de todos os eventos de restauração e tentando rastrear um curandeiro que pudesse ajudar seus pais.

Aparentemente, um lançador emocionalmente angustiado pode causar uma potência absurda em um feitiço de memória. Outra coisa que ela não teve tempo de pesquisar adequadamente antes de sair com os meninos para caçar Horcruxes. Balançando a cabeça, ela tentou se concentrar na festa da primeira noite e nos poucos amigos que voltaram este ano, mas ela estava distraída. Distraída e se ela se atrevesse a admitir, solitária. Ir para Hogwarts sem Harry e Ron parecia uma ótima ideia para se manter sozinha e alcançar seus objetivos, mas quando Hermione olhou para os rostos dos poucos grifinórios que retornaram: Parvati, Seamus, Neville, o garoto de cabelos castanhos que ela não podia lembrar o nome...

I'm Begging You To Not Want Me Too | DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora