Consertando um coração.

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A semana seguinte à notícia foi particularmente difícil para Hermione. McGonagall graciosamente permitiu que ela levasse "tanto tempo quanto ela precisasse", mas Hermione só conseguiu perder um dia de aula antes de mergulhar vigorosamente de volta. Ela precisava da distração. Harry e Ron vieram várias vezes, e ela estava grata, de verdade, mas era difícil. A simpatia das pessoas apenas a lembrava deles. Seus amados pais. Talvez ela tentasse os quebradores de maldições e curandeiros novamente em alguns anos. Se não fosse uma espera muito longa.

— Ei, Hermione. Parvati, Malfoy e eu vamos estudar... você gostaria de se juntar a nós? — Neville estava muito esperançoso, ela notou, convidando-a para as coisas e certificando-se de que ela comesse. Ele não mencionou os pais dela, provavelmente porque ele entendeu. Era difícil continuar sendo lembrada.

— Não tenho certeza. Pensei em ficar no meu quarto e ler um pouco. — Ele sorriu cautelosamente.

— Você deveria vir, — Ele dramaticamente olhou por cima do ombro — Eu sei de fonte segura que Malfoy pediu mais daquelas penas de açucar que você gosta — Ela suspirou, talvez ela pudesse tentar.

— Tudo bem, mas só porque tem penas de açúcar. — Ela rolou para fora dos cobertores que estava escondendo, ganhando um miado suave de seu amigo aconchegado.

— Longbottom! — Uma voz chamou do corredor. — Os doces deveriam ser uma surpresa! — Draco apareceu vestindo seu sueter totalmente branco e calças sob medida. — O que há com todo mundo tentando estragar minhas surpresas? — Neville olhou por cima do ombro.

— Desculpe cara, pensei que iria encorajá-la.

— Ainda aqui pessoal! — Ela vestiu seu suéter favorito da Grifinória. Draco sorriu para ela e piscou.

— Algum dia eu vou colocar você nas cores da minha casa, Granger. — Ela pegou sua bolsa e propositadamente revirou os olhos para ele.

— Em seus sonhos, Draco. — Ela passou pelos meninos.

— Ou antes disso. — Ela podia sentir a insinuação correr por sua pele.

— Ainda aqui pessoal! — Hermione corou enquanto Draco ria de Neville.

— Não se preocupe, vamos mantê-la apropriado para o primeiro ano. — Ele passou um braço sobre os ombros dela.

— Eu juro que se eu encontrar vocês mais uma vez com as mãos de Draco nas suas...

— Neville! — Seu rosto estava vermelho.

— Desculpe! Vamos indo, certo?

O trio encontrou Parvati no corredor e se dirigiu para uma mesa de biblioteca familiar para estudar. Hermione foi mais uma vez lembrada de como ela era grata por seus amigos. Sua família escolhida.

Draco estava oscilando em uma linha tênue entre enfeitiçar qualquer um que ousasse respirar perto dele e arriscar Azkaban para matar todos os Comensais da Morte que ainda estavam vivos, incluindo seu próprio pai. Ele segurou uma Hermione chorando mais vezes do que ele poderia contar na semana passada e ele estava furioso. Enfurecido por ela que alguém pudesse machucá-la dessa maneira. Ele a havia machucado antes e considerava sua responsabilidade pessoal afastar qualquer outra ameaça iminente. Bem, com a permissão dela, é claro.

Mas isso, isso estava fora de suas mãos. Ele tentou e tentou novamente entrar em contato com funcionários do Ministério, vários parentes, e até perguntou aos elfos domésticos se eles tinham ouvido falar de algum bruxo que se interessasse por feitiços de memória. Desde que testemunhou algumas das façanhas de Dobby, ele percebeu quanta informação eles poderiam ter. Ele também aprendeu que eles eram fofoqueiros notórios. Infelizmente, muitos bruxos que ele contatou em nome de Hermione se recusaram a fazer negócios com ele. Um até ameaçou enviar vermes totalmente crescidos se ele o contatasse novamente. Desnecessário dizer que ele verificou três vezes a ortografia de sua correspondência daquele ponto em diante.

Sem mencionar o meticuloso processo de tentar anular seu ridículo contrato matrimonial. Estava provando ser nada além de um monte de besouros de esterco. Ainda assim, Percy Weasley esperava que eles ouvissem algo em breve, mesmo antes do Ano Novo. Ele mal podia esperar para se livrar totalmente de seus pais. Ele tinha um império para construir, apesar de seu sobrenome. Ele nunca considerou quando criança que seu sobrenome se tornaria um obstáculo. Agora, qualquer sucesso que ele tivesse seria por mérito próprio. Seu eu Sonserino estava tremendo.

Em meio a suas reflexões atuais, Draco estava observando sua namorada sob o pretexto de estudar com Longbottom e Patil. Ele propositadamente evitou olhar para os lábios dela chupando uma pena de açúcar para não distraí-lo de sua avaliação. Ela parecia bem, ele notou. Mas ele poderia dizer que ela estava mais pálida do que o normal e ela não estava dormindo se as olheiras fossem alguma indicação.

— Malfoy, você está olhando para Hermione tão alto que não consigo pensar direito. — A voz de Neville o tirou de seus pensamentos.

— Draco? Você precisa de alguma coisa? — Ele curvou o canto da boca para cima.

— Apreciando as penas de açúcar, não é? — Ela corou como se percebesse pela primeira vez como isso poderia ser observado. adorável. Salazar, se o pai dele o visse agora...

— Muito engraçado. Nós deveríamos estar estudando.

— Gostaria que os professores relaxassem um pouco. — Patil gemeu. — Dessa forma, alguns de nós podem realmente ter uma chance de obter notas decentes em nossos NIEMs.

— Ouça ouça! — Neville juntou-se a eles.

— Hermione, você ainda tem aquele livro que pegou na semana passada? Aquele sobre ninfas do mar?

— Eu devolvi. Posso te mostrar onde está guardado, se você quiser?

— Por favor! — Ambas as bruxas se levantaram para ir.

— Caramba. Eu me sinto péssimo por Hermione. — A cabeça de Neville estava em suas mãos.

— Eu também.

— Eu continuo tentando pensar em maneiras de ajudar, mas não consigo pensar em nada. — Draco fez uma careta ao concordar em particular.

— Acho que só precisamos estar aqui para ela agora.

— Você está certo. Como todos os principais quebradores de maldições do mundo podem estar ocupados ou amaldiçoados por uma múmia, — Ambos trocaram um olhar — está além de mim. — Draco apenas murmurou em resposta. — Bem, indisponível ou pedindo um preço alto, pelo menos. — Ele se virou para Neville.

— O que você quer dizer? — Neville deu de ombros.

— É o que Hermione disse. Ela disse que não havia nenhum quebrador de maldição disponível "a menos que você pudesse pagar uma quantia obscena" — Neville voltou para seu trabalho.

— Ei, perdemos alguma coisa? — Parvati e Hermione estavam de volta, ambas com novos livros em mãos.

— Nós estávamos... — Draco interrompeu Neville.

— Nada mesmo. — Hermione sorriu para ele.

O que Draco não faria para manter aquele sorriso no rosto dela.

I'm Begging You To Not Want Me Too | DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora