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Victoria Almeida Point of View maratona 2/3
Fazia uma semana desde a morte da minha mãe.
Por sorte, Richarlison passou todos esses dias comigo, enquanto eu apenas queria ficar na cama ao seu lado.
Eu não fazia nada, a primeira fase do luto me consumia.
Centenas de mensagens em meu celular, e alguma hora eu leria.
Escuto o interfone tocar, Richarlison se levanta e atende.
Um tempo depois, o mesmo aparece com uma pequena caixa preta com um laço vermelho.
Ele me entrega, ainda desconfiado, me fazendo sentar na cama para abrir o presente.
Ele continua em pé, observando atentamente enquanto eu abro a caixa.
- O Seu Zé falou de quem é? pergunto desfazendo o nó
- Ele disse que foi um motoboy que foi pago pra levar até aqui ele coça a testa - Meio estranho né?
- Com certeza tiro toda a embalagem da caixa e finalmente abro ela
Com cuidado, olho seu interior junto de Richarlison.
Pego o item curiosamente, era fino e aparentava ser uma carta.
Mas, não estava sozinha.
Olho novamente o interior, vendo junto da carta, uma centaurea caindo as pétalas.
Abro a carta e começo a ler a citada, junto de Richarlison
Venha me visitar. Sabe aonde estou ficando. Você sabe o que eu farei se você não for.
Obs: Não confie em ninguém.
E.C | S.A Eu não sou quem você pensa que é.
Viro a carta tremendo, vendo se tinha continuação.
- Deve ser trote Richarlison tenta me acalmar quando percebe minha respiração começar a ficar falha
- Não é, a letra E dele é única, só ele sabe fazer, e tá aqui nesse papel! jogo o papel na cama, em seguida me deitando e cobrindo o rosto com a mão - Eu não posso nem ter um começo de ano na paz? Daqui 10 dias é meu aniversário! choramingo