𝐗𝐕𝐈 - 𝐍𝐀𝐌𝐎𝐑𝐎

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Victoria AlmeidaPoint of Viewcontinuação

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Victoria Almeida
Point of View
continuação

Andávamos em direção ao bar como um grupo de doidos que acabaram de descobrir uma promoção pague 1 leve 800.

A animação de todas era nítida, o que contagiava todo mundo ao redor. Os sorrisos estampados no rosto como se não houvesse outro jogo.

Não queria que aquela felicidade fosse embora, mas uma hora iria acontecer. O que nos resta é aproveitar o momento.

Sempre íamos apé para tal bar, apenas para nos divertirmos. Tínhamos motoristas, ônibus, o que quisemos para ir, mas era escolha nossa conhecer as ruas do Qatar.

O Qatar é um lugar muito bonito, mas com certeza uma péssima escolha para sediar a copa.

O clima nesta época do ano era na maioria das vezes entre 19°C e 29°C.

Eu usava um vestido longo com um tecido super leve, ele era preto com pequenos detalhes em branco. Era soltinho, como uma saída de praia.

Nos pés, optei por uma Anabela branca.

Eu andava um pouco a frente deles, sem prestar muita atenção no assunto. O falatório era tanto que parecia impossível focar em um só.

Escutava de tudo por ali, encontros com mulheres, qual a melhor marca de carro, quantas bebidas beberiam e até mesmo quando teriam filhos.

Falando em filhos: uma coisa que sempre me chocou por ali era a idade em que os jogadores viraram pais. E agora que Antony também vai ser, pensava mais ainda naquilo.

Foi tão de repente, que nem parei para pensar sobre aquilo.

A mãe de seu futuro filho é uma mulher que ele ficou durante uma noite aqui no Qatar, eles nem tem contato, pelo o que eu sei.

Não gostei da forma como ela botou a culpa nele.

A culpa ali era dos dois por não se protegerem, mas já rolou, não tem mais o que fazer.

Quer dizer, até tem, mas eu acredito que a garota não vá escolher esse caminho.

— Se a gente deixar o Antony bêbado talvez ele fale o que aconteceu
finalmente, o assunto vira um só quando Neymar fala

— Meu Deus, como vocês tão chatos!
Antony da passos mais rápidos, chegando até mim
— Tori, me ajuda

— Fala, ué
dou um sorrisinho para Antony
— Eles não são tão fofoqueiros ao ponto de espalhar a notícia pela internet toda
faço uma pausa para pensar
— Eu acho

— Ta...
Antony respira fundo, se virando de frente para eles, fazendo todos nós pararmos de caminhar
— Eu vou ser pai, satisfeitos?
ele volta a andar, sem esperar a reação de seus amigos, que já estavam festejando mais do que antes

𝐅𝐋𝐎𝐖𝐄𝐑𝐒 || 𝐑𝐈𝐂𝐇𝐀𝐑𝐋𝐈𝐒𝐎𝐍Onde histórias criam vida. Descubra agora