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Sofie saiu com os amigos, e eu passei o dia em casa, pretendia estudar, mas em algum momento, minha mente vagou, e eu comecei a desenhar. Primeiro desenhei um autorretrato e depois desenhei uma mãe e um bebê. Esse último foi de maneira meio confusa e desengonçada, mas terminei.

Nem percebi que algumas lágrimas solitárias haviam descido, então as enxuguei e fui lavar as mãos.

Alguém tocou a campainha. Saí indo ver quem era e meu corpo gelou ao ver Gabriel de terno.
Estava lindo. Ele era lindo... Mas estava ainda mais, e eu nem sabia se isso era possível.
Eu havia esquecido completamente o pedido para sair.
Embora eu devesse estar desesperada, Gabriel pareceu não estar surpreso.

Bianca: Eu...

Gabriel: Esqueceu. Eu sei.ㅡ acabou sorrindo ㅡ Tudo bem, eu espero.

Pisquei algumas vezes ainda congelada e ele entrou fechando a porta e ficando muito perto. Eu não me mexi.

Gabriel: Estava chorando? ㅡ franziu o cenho me olhando.

Ele era mais alto que eu, e eu devia estar parecendo uma menininha assustada com os olhos vermelhos.

Neguei com a cabeça e me afastei passando pela sala.

Bianca: Não reclame da minha demora, Addams.ㅡ senti uma pontada no peito ㅡ E não fique muito a vontade.ㅡ falei brincando embora eu soubesse que ele nem me daria ouvidos.

Talvez fosse nervosismo, então entrei no banheiro e fui tomar banho.

Tomei meu belo banho, e agradeci aos céus por eu ter ido à manicure e à depilação a laser. Sabia que essa mania, a qual Sofie havia me acostumado, serviria para alguma coisa, além de elevar minha autoestima.

Terminei tudo minha higienização e saí indo para o quarto terminar de me arrumar.

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Saí do quarto e parei na entrada da sala ao ver Gabriel mexendo no celular.

Ele desviou o olhar para mim e parou.
Eu nunca havia me sentindo tão admirada quanto agora. Eu devia estar corada pelo seu olhar vasculhando cada centímetro do meu corpo.

Gabriel: Bianca... Porra...ㅡ piscou algumas vezes e eu não me contive a risada, então acabamos rindo um do outro.

Bia: Isso é bom?

Ele balançou a cabeça positivamente e sorri me encarando.

Gabriel: Bom?! Você me deixou desnorteado, Bia.ㅡ corei um pouco. Gabriel não tinha freio na língua, talvez fosse isso que eu mais gostasse nele ㅡ Não posso dizer o qual linda você está, porque seria eufemismo.

Bia: Você não está nada mal também.ㅡ menti. Ele estava perfeito.

Gabriel riu e se aproximou me oferecendo o braço.

Gabriel: Agora não sei se quero te levar ao lugar que iríamos. ㅡ não sabia se tinha um tom malicioso em sua voz, mas preferi acatar outro entendimento.

Bia: Mas é o lugar perfeito para isso, Gabriel.ㅡ passei meu braço pelo seu e ele riu me ajudando a sair.

Fechei o apartamento e coloquei na chave.

Gabriel: Se importar de voltar tarde?ㅡ o olhei desconfiada e ele acrescentou ㅡ Não se preocupe.

Bia: Acredito que já seja tarde. ㅡ Duvido que o restaurante ainda esteja aberto ㅡ Tem certeza que ainda tem algo aberto?

Ele fez que sim e chamou o elevador.

Gabriel: Não seria eu se não estivesse preparado. ㅡ deu um leve peteleco em meu nariz e eu o olhei feio ㅡ Gostei o perfume, Clarke.ㅡ sorriu levemente de lado me desconcertando por completo.

Porque ele tinha que ser assim?!
Senti meu rosto esquentar.

Bia: ㅡ foi o que saiu e o elevador abriu.

Amém.

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Gabriel não foi para onde Sofie havia dito. Ele parou em outro lugar.
Um restaurante longe da cidade, com uma vista maravilhosa. Ele disse que o lugar também era novo pra ele, então havia reservado apenas para nós.

Sim, ele reservou o restaurante todo.

Comemos e conversamos sobre assuntos realmente aleatórios, não como um casal ou como ficantes, mas como amigos.

Me senti confortável ali.

Ele já havia tirado o paletó, e agora tomava vinho. Eu havia tirado meu salto apertado e também bebi .

Ficamos muitas horas ali, rindo feito idiotas.

Gabriel: Vamos? ㅡ voltou do balcão e ele se agachou ao meu lado ㅡ Seu pé está doendo?

Bia: Dá pra andar. ㅡ vi ele puxar meus saltos ㅡ Obrigada.

Levantei sentindo aquela sensação boa pós-salto. Devia ser mais de zero horas, presumi pelo silêncio nas ruas.

Gabriel ainda segurando meus saltos, pegou seu paletó e segurou a minha mão, me conduzindo até o lado de fora.

Bia: Você me deu muito champagne. ㅡ ele riu e abriu a porta de trás do carro colocando as coisas lá ㅡ Você vai dirigindo até lá?

Gabriel: Não. Vamos para a minha casa aqui perto. ㅡ entrei do outro lado ㅡ Olha a cabeça... ㅡ tentou me avisar mas eu batei a testa ao entrar no carro.

Fiz careta colocando a mão no lugar. Gabriel riu e entrou.

Gabriel: Eu não deveria ter bebido tanto.ㅡ murmurou ligando o carro. Mas ele não parecia estar, eu é quem tinha bebido mais. ㅡ Não se importa de ir pra casa? Ou quer que eu chame um motorista pta te levar até a sua?

Bia: Não.ㅡ foi o que saiu e ele riu baixo.

Gabriel: Não o quê?

Bianca: Sei lá. Me leva na sua casa, quero conhecer.ㅡ com certeza eu estava bêbada.

Gabriel assentiu e deu partida.

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A Fórmula Perfeita- ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora