Capítulo 12

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Capítulo Reescrito ✓

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Mew seguia caminhando tranquilamente com Gulf até o casarão do bando, pois o Suppasit iria conversar com seu tio, Thomas, e de quebra, levar Gulf junto como se fosse uma excursão a dois. O Kanawut é realmente fã do conselho que protege a todos do bando Suppasit fazendo Mew ficar maluco sempre que ele tem um surto de conhecimento sobre.

— Soube que tem vários livros sobre as lendas dos lobos, e também muitos desenhos de profecias e muito mais coisas estranhas! — Gulf contava novamente tudo que sabia sobre o casarão.

— Sim, eu sei, você me disse da última vez... — Mew não entendia essa fascínio que Gulf tinha pelo conselho do bando, mas não julgava.

Muita gente se empolgava com a possibilidade de visitar o casarão pois achavam que seria algo sobrenatural, mas na verdade é apenas uma mansão velha que os líderes costumam ocupar e comandar de lá. Mew realmente não se interessava.

— Mew, eu tô muito animado só de pensar que estarei lá! — Ele sorria aos quatro ventos.

— Não vejo razão pra tanta animação, só vamos falar com meu tio e vazar! Combinamos de ir hoje no lago, esqueceu? — Mew o lembrou.

— Eu sei eu sei, mas isso não muda que eu tô muito animado! — Gulf não te tava esconder sua euforia, e Mew só dava de ombros.

— De longe se nota... — Mew resmungou e Gulf segurou seu braço o puxando consigo enquanto voltava a falar.

Seguiram caminhando lado a lado com Gulf tagarelando sobre o conselho do bando enquanto Mew fingia estar prestando atenção na história, mas na verdade só o deixava falar pois gostava de ver Gulf animado com suas próprias coisas.

[...]

Eles já haviam entrado no casarão, e foram escoltados por alguns amigos de Thomas que eram pessoas bem amigáveis. Quando enfim chegaram na sala do supremo, Mew bateu na porta e já foi abrindo. Na sala, Thomas estava atrás de uma mesa esperando pelo sobrinho enquanto lia algumas reclamações de moradores.

— Queria falar comigo? — Mew já demonstrava desinteresse.

— Mew — Thomas sorriu para o sobrinho vendo que Gulf estava um pouco atrás dele. — Ôh, e é claro, Gulf.

— Olá... — Gulf acenou timidamente.

Thomas gostava de Gulf, ele era um dos poucos ômegas que demonstravam interesse nos assuntos do bando, e isso era realmente ótimo visto que Camila, ômega de Nathan, já havia se recusado a ser luna pois só deseja ser a mãe de sua filha e ter seu noivo consigo.

— Tio, temos hora, então se o senhor puder adiantar aí... Ai! — Mew fez cara feia quando Gulf o beliscou e massageou o próprio braço.

— Desculpe supremo, meu amigo é besta e mal educado. — Disse Gulf olhando Mew de soslaio.

— Sou besta nada, eu disse a verdade. — Resmungou em seu canto.

— Escolha melhor as palavras, ele é o supremo! — Gulf quis sussurrar, mas Thomas podia ouvi-lo muito bem.

— Mas se a gente demorar aqui, vai escurecer e não vamos poder nadar no lago. — Mew o lembrou entre dentes.

— Não me importo.

— Mas eu sim. — Gulf revirou os olhos e Mew cruzou os braços.

— Eu adoro vocês dois... — Thomas riu chamando a atenção dos dois e se sentou em um sofá pedindo para que eles também sentem. — O assunto era direito com Mew, mas eu já imaginava que ele não viria sozinho. — Disse olhando para Gulf, e o ômega se sentiu envergonhado por ser um intruso. — Não se preocupe garoto, não há problema algum nisso, afinal, o que eu quero falar com Mew envolveria você de todo jeito.

𝙈𝘦𝘶 𝘊𝘰𝘮𝙥𝙖𝙣𝘩𝘦𝘪𝘳𝘰  Onde histórias criam vida. Descubra agora