Capítulo 51 - Final.

910 90 118
                                    

Eu não acredito que consegui chegar no último capítulo de uma história! Parece impossível pra alguém tão irresponsável quanto eu 😭😭😭 ihuuuu mas eu tô feliz 😁 boa leitura, e eu espero não ter errado muita coisa!!!

__________________________________________________

Mew batia os pés no chão sincronizado com o tic tac do bendito relógio de parede que aquela recepção de hospital insistia em manter, tornando a espera de qualquer um em uma tortura melodiosa. As vozes das pessoas que também esperavam soavam tão longe que Mew mal podia ouvir Nathan avisando sua tia sobre Gulf ter entrado na sala de cirurgia pra fazer o parto cesária.

Já fazia mais de uma hora que eles estavam esperando ali, e Mew só sabia bufar passando a mão no cabelo andando de um lado pro outro completamente nervoso. Cerca de alguns minutos depois que Nathan havia avisado sua tia, Hawa e Heji chegaram no hospital prontas para fazer perguntas e ver se Hawa poderia entrar com o filho, mas ela também não pôde.

Mais um tempo se passa e finalmente uma enfermeira surge perguntando quem é o acompanhante do ômega e se ele por um acaso se chama Mew Suppasit. Mew prontamente se levanta e segue a mulher que não deixa que os outros entrem, somente Mew teve permissão naquele primeiro momento.

Assim que Mew entra no quarto, ele encontra Gulf deitado na maca completamente consciente, mas ainda sentindo a anestesia fazer efeito na região do corte. Ele parecia abatido, mas não exatamente um caco. Quando Gulf viu Mew, ele sorriu feliz em vê-lo.

- Mew. . . - Parecia aliviado.

- Oi amor, como você está? - Mew se aproxima devagar sentando na cadeira que havia próximo.

- Eu tô bem. . . Eu acho. . . Me sinto estranho. - Gulf tem olhos baixos, parecia triste.

- Estranho como? - Gulf vira o rosto sorrindo mínimo para acalmar seu parceiro.

- Fui separado dos meus bebês, não pude nem segura-los antes de levá-los. . . Eu queria ver eles Mew. - Gulf parecia triste com isso, e Mew que ouvia, indignado.

- Bem, eles vão trazer nossos filhos até aqui, não é? - Mew pergunta pra enfermeira atrás de si.

- Os recém nascidos são um caso considerado raro, precisamos ter certeza de que estão bem antes de trazê-los para o colo dos pais.

- C-como assim? Não me disseram nada disso, há algo de errado com eles? - Gulf pergunta temendo a resposta.

- Não, mas como são crianças de um ômega masculino, seria mais seguro ter certeza de que não possuem nenhuma doença ou sequela.

- O que você quer dizer com isso!? - Mew se levanta abruptamente da cadeira encarando a enfermeira com olhos raivosos.

- Senhor, mantenha a calma! - A enfermeira pede se mantendo o mais profissional que pode. - É um procedimento padrão, seus bebês vão ser levados até o berçário, e você poderá conhecê-los através do vidro.

- E o meu parceiro não tem o direito de conhecer os filhos quando nasceram!? Por que não deixaram que ele segurasse nossos filhos!? - Mew não estava muito calmo, e Gulf na maca só podia ouvir sem dizer nada.

Eles já haviam experimentado casos raros de preconceito com Gulf por ser um ômega masculino, e agora parecia muito que isso era um desses casos. Dizer que estavam prevenindo as crianças de possíveis doenças só porque Gulf é um ômega masculino soa extremo de mais.

Mesmo que este hospital tenha sido o primeiro a receber gêmeos de um ômega masculino no bando Suppasit.

- Precisamos levá-los para o check-up imediatamente, mas se quiser, posso levá-lo até seus filhotes agora. Eles foram alimentados com leite materno de um banco de leite, já que seu ômega não produz.

𝙈𝘦𝘶 𝘊𝘰𝘮𝙥𝙖𝙣𝘩𝘦𝘪𝘳𝘰  Onde histórias criam vida. Descubra agora