𝙈𝘦𝘶 𝘊𝘰𝘮𝙥𝙖𝙣𝘩𝘦𝘪𝘳𝘰

Capítulo 48

São três da manhã, revisei não! Se num gostou, me processa!! 🌙

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Apenas duas semanas depois, Mew já havia comprado câmeras novas. Não só para dentro de casa, mas também para fora dela e também insistiu até que Gulf aceite os sensores de movimento. Foi um período realmente difícil, e até agora o Suppasit estava trabalhando de casa e não pretendia ficar fora mais que dez minutos. E esses dez minutos fora normalmente eram somente para ir até um mercadinho próximo ou até a casa de alguns vizinhos.

Acredite ou não, uma câmera em um dos postes de luz havia sido instalada, e Mew se deslocou para falar com os vizinhos sobre isso e sobre eles também terem acesso às filmagens.

Podia ser considerado exagero? Que nada! Agora a rua onde moravam poderia ser considerada a zona mais vigiada e talvez a mais segura desde que foi decidido que as rondas pelo bando não seriam só pela parte externa. Gulf recebeu muitas visitas em casa por amigos, e após Mew expulsa-los afirmando que eles deveriam ir cuidar da vida deles, trancou Gulf no quarto e repassou com ele o novo protocolo de segurança exclusivo para ele.

"— Se precisar se defender, não hesite em matar. Mire na cabeça, mas se precisar ganhar tempo, mire no joelho. Mas eu ainda aconselho a matar. Caso os sensores detectem alguém na porta ou andando dentro de casa, não desça ou saia do quarto sem antes verificar no painel quem está aqui. Não saia do ninho! Aqui o seu cheiro está camuflado pelo meu e não podem te rastrear. Em caso de um novo ataque como o anterior, dispare o máximo de botões que conseguir no caminho! Assim todos os lobos da vizinhança e até mesmo no casarão vão ficar sabendo e podem ser mais rápidos que eu. Se por algum motivo eu não estiver em casa e alguém vir te visitar, me envie uma mensagem informando.

— Vai mesmo confiar uma arma nas minhas mãos?

— Apenas para emergências! "

Parecia loucura, e qualquer um que não esteja acostumado a conviver com Mew Suppasit, estaria a um passo de ficar louco sabendo que estava sendo monitorado em cada canto daquela casa. Mas tudo bem, Gulf pode entender e já se acostumou. Ele sabia onde estava cada uma das câmeras que eram muito bem camufladas dentro de casa, e sempre fazia graça nas filmagens sabendo que seu alfa poderia estar vendo.

2 messes depois. . .

Uma barriga de seis messes não deveria ser tão grande para um ômega grávido pela primeira vez. Mas Gulf carregava gêmeos, então seu bichinho deveria ser grande do jeito que era devido aos filhotes. Agora com oito, estava muito maior e ele até se assustava em como podia ficar em pé e não cair. Ficar impressionado com a própria barriga era tão comum que Mew sempre ouvia comentários soltos sobre como depois iria parecer uma bola murcha, ou que talvez fosse sentir falta de sentir seus bebês o chutando.

Mas logo descartou isso quando um dos pequenos lhe acertou um golpe em cheio. Aquele serzinho era revoltado, parecia que guardava rancor do pai por alguma razão.

Gulf gostava de passar a maior parte do tempo dentro do quarto, arrumando não uma, nem duas ou três. Mas sim quatro ou cinco vezes seu cantinho tão carinhosamente chamado de ninho. Era algo muito especial, e agora mais do que nunca passava as horas ali, se afogando nos cheiros mesclados.

Enquanto seu parceiro estaria se estressando sozinho no escritório, Gulf estaria se dopando sozinho com seus feromônios e lendo alguns livros que gostava no conforto das cobertas. A maioria contos, pois sua mente facilmente poderia voar e sua imaginação rolar solta em diferentes cenários. Era o único jeito de conseguir uma aventura legal já que os gêmeos o impediam de se aventurar floresta a fora. Ou melhor, porta a fora.