omegas problemas

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𝓛𝓪𝓷 𝓧𝓲𝓬𝓱𝓮𝓷 𝓸𝓷

Acordo às cinco, como de costume, e me preparo para sair de casa. Ao encontrar meu irmão mais novo, Wangji, percebo que ele está um pouco para baixo hoje. No início do ano passado, ele parecia ter desenvolvido uma conexão especial com o ômega Wei Wuxian, mas, desde então, não conseguiu mais encontrá-lo. O Wei teve um impacto positivo em meu irmão, e eu gostaria de ter alguém assim para mim também.

Após um café da manhã apressado, saímos juntos para a escola. A caminhada até lá é sempre um misto de rotinas e expectativas. Acompanhado por Wangji, sigo pelas ruas tranquilas, ambos em silêncio, mas com a mente cheia de pensamentos sobre o dia que se inicia.

Ao chegarmos à escola, somos recebidos por uma grande quantidade de ômegas no estacionamento, todos com flores e presentes em mãos. Embora não esteja reclamando, seria bom ter um pouco de espaço próprio para respirar, ou alguém que estivesse ali por genuíno interesse, e não apenas pelo meu status. Sinto que meu irmão compartilha desse sentimento, embora nunca fale sobre isso, especialmente agora que seu interesse amoroso parece ter "desaparecido".

Depois de uma batalha constante para atravessar a multidão de fãs, finalmente conseguimos entrar na escola. Contudo, a perseguição persiste. É apenas quando vejo Nie Mingjue se aproximar com sua expressão sempre imponente que os ômegas finalmente se afastam, permitindo-nos um breve momento de tranquilidade.

— Vocês deveriam ser mais firmes com esses intrometidos. Um dia, eles podem levar vocês para algum lugar e acabar aprisionando vocês lá. Quem sabe, então, vocês utilizem a famosa força Lan. – Meu amigo provoca, zombando de mim e de meu irmão. Após a breve troca de palavras, Wangji se despede e vai em busca de algo.

Enquanto isso, Mingjue e eu seguimos em direção à quadra de basquete.

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Os dois alfas começam um jogo de basquete, aproveitando o tempo até poucos minutos antes do início das aulas. O jogo termina em um empate apertado; Lan quase conseguiu garantir a vitória. Ao saírem da quadra, eles se deparam com Wangji, que parece visivelmente alterado.

Wangji os observa com uma expressão carregada e, sem hesitar, começa a falar:

— Irmão, o banheiro está pegando fogo! – fala o Lan mais novo, sua voz quase um grito de pânico. Se gritar fosse permitido no Recanto das Nuvens, seria uma cena extraordinária. Os dois jogadores se entreolham, alarmados, e seguem o mais jovem apressadamente até o banheiro.

Ao chegarem, o caos é evidente: o banheiro está em plena combustão, com fumaça espessa se espalhando pelo ambiente. Quatro ômegas estão sendo reprimidos pelo reitor da escola, que, com uma expressão severa e gestos agitados, tenta controlar a situação. O ar está carregado de uma mistura de fumaça e gritos abafados, enquanto os estudantes, atônitos e desesperados, tentam se afastar da zona de perigo. O desespero é palpável, com todos tentando entender a extensão do desastre e encontrar uma maneira de lidar com o fogo que ameaça consumir o local.

— Em todos esses anos... Nada assim já havia acontecido. Me digam... COMO CONSEGUIRAM EXPLODIR O VASO SANITÁRIO? – O reitor berra, seu tom carregado de incredulidade e frustração.

Nie Mingjue e o Lan mais velho  trocam olhares surpresos.

— Não era proibido gritar no Recanto das Nuvens? – murmura o Nie mais novo, olhando para o Xue, que acena em concordância. Os dois então dirigem o olhar para os Jiang, que, com um sorriso diabólico, já se preparavam para algo.

Em um piscar de olhos, os quatro ômegas desaparecem como que por mágica, sem deixar vestígios. A cena rapidamente se transforma em uma comédia de erros: os alunos começam a correr pelo corredor, se espalhando em busca dos fugitivos. Alguns caem em cima de pilhas de livros, outros trombam uns nos outros, enquanto a escola inteira se torna um frenesi de busca e confusão.

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