Pesadelos

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Amy

Acordo de uma vez e parece que encarar o teto é difícil por alguns momentos, então me viro e vejo Nathan dormindo abraçado na minha cintura. Percebo que seu rosto está muito tenso, acaricio sua bochecha e ele começa a tremer como se estivesse tendo pesadelos.

-Nathan.- passo o dedo pela ponte do nariz dele.- Nathan...

Ele treme de novo e grito quando ele senta na cama e pega uma arma para apontar para a porta. Arregalo meus olhos quando as costas dele sacodem e meu coração se parte quando vejo ele chorando.

Sento na cama e toco as costas dele, Nathan vira a arma para mim e arregala os olhos quando vê para quem está apontando a arma, então solta de uma vez e cai no meu colo, deixo a arma na cabeceira da cama e seguro o rosto dele com as duas mãos.

-Nathan.- procuro os olhos dele.- Eu tô aqui.

-Desculpa.- ele pisca várias vezes.- Amelia, desculpa, eu...

-Você estava tendo um pesadelo.- passo os dedos pelos cabelos dele.- Tudo bem.

-Eu apontei uma arma...

-Você já apontou uma arma antes.- tento sorrir e transmitir confiança para ele.- Eu estou bem, não aconteceu nada comigo.

-Se tivesse acontecido...

-Não aconteceu.- vejo que ele precisa de mais distração.- Tudo bem.- sento no colo dele.- Eu estou bem.

-Amelia.- ele parece não confiar em si mesmo.

-Você estava tendo um pesadelo.- limpo as lágrimas dele.- Quer falar sobre?

-Eu continuo achando que eles estão na minha cabeça.- as mãos dele hesitam antes del parar na minha cintura.- Parece que eu nunca vou ficar livre.

-Você matou todos eles.- passo o dedão pela bochecha dele.

-Mas ainda acho que...- ele me observa.- Eu não confio em mim, Amelia.

-Eu confio.- passo os braços pelos seus ombros.- Confio em você de olhos fechados.

-Não quero machucar...

-Você não vai.- dou um selinho leve nele.- Não vai me machucar.

-Como você sabe?- pergunta enquanto me ajeito no colo dele.

-Só sei.- começo a mexer meus quadris e ele fecha os olhos.

-Eu podia ter atirado...

Dou outro selinho e ele suspira, então sinto o pau dele duro e ergo meus quadris apenas para me encaixar. Seu gemido me excita ainda mais e sorrio enquanto minhas mãos vão até seus ombros para conseguir me segurar enquanto ele aperta meus quadris.

-Gosto muito de você.- digo sentando nele devagar.- Gosto de tudo em você.- abraço os ombros dele.- Gosto de como você me faz sentir, principalmente.

-Amelia...- ele abraça minha cintura ao me trazer mais para perto.

-Toda vez que estou com você parece que minha animação sobe cem vezes mais.- sussurro no ouvido dele antes de morder o lóbulo.- E olha que você nem é tão animado.- murmuro e ele geme quando sento mais forte.

O Primeiro Erro - 5° Geração Onde histórias criam vida. Descubra agora