Capitulo 2

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"𝑼𝒎 𝒂𝒏𝒂𝒍𝒇𝒂𝒃𝒆𝒕𝒐 𝒃𝒆𝒎 𝒆𝒅𝒖𝒄𝒂𝒅𝒐 é 𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒔á𝒃𝒊𝒐
𝒅𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒖𝒎 𝒅𝒐𝒖𝒕𝒐𝒓 𝒎𝒂𝒍-𝒆𝒅𝒖𝒄𝒂𝒅𝒐"

"𝑼𝒎 𝒂𝒏𝒂𝒍𝒇𝒂𝒃𝒆𝒕𝒐 𝒃𝒆𝒎 𝒆𝒅𝒖𝒄𝒂𝒅𝒐 é 𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒔á𝒃𝒊𝒐𝒅𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒖𝒎 𝒅𝒐𝒖𝒕𝒐𝒓 𝒎𝒂𝒍-𝒆𝒅𝒖𝒄𝒂𝒅𝒐"

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O outro apartamento do andar era ocupado por uma senhorinha de idade e sua neta de quatorze anos, chamada Ashley. Inclusive Ashley é amiga e colega de escola de Aurora.

Alguns dias depois que me mudei, Ashley e sua avó trouxeram um bolo de Boas-vindas para nós. Fiquei feliz e me senti muito acolhida. Quero que os novos vizinhos também se sintam assim.

Bato de leve na porta do apartamento ao lado. Não quero acordar eles caso estejam dormindo. Dou mais uma batidinha de leve na porta e ouço uma voz masculina dizendo "Já vai".

— Acho que não acordei ninguém. — Sussurro para mim mesma. Preciso parar com essa mania de falar sozinha. Ainda vão me taxar de louca por causa disso.

Poucos minutos depois a porta é aberta por um homem. Um homem alto, com o cabelo castanho e olhos verdes.

— Oi? — Pressiono os lábios um no outro quando o homem me cumprimenta. Ele está sem camisa... Droga, acho que acordei ele.

— O-oi — gaguejo. — Sei que você é o vizinho novo e trouxe biscoitos de Boas-vindas pra você e sua família! — Dou um sorriso tentando ser gentil.

O homem me encara com uma careta estranha. Ele boceja e passa a mão pelo seu cabelo molhado. Parece que acabou de sair do banho.

— Eu não tenho família. — Diz seco e sem expressão enquanto encara os meus olhos. Talvez sem querer eu tenha sido bem indelicada agora. Ele parece estar detestando minha presença. Bem, eu também detestaria nessa condição.

— Então é só pra você! Sobra mais. — Tento consertar a situação. Ergo o pote de biscoitos para frente para ele pegar. Ele encara o pote negando com a cabeça.

— Obrigado, mas eu não gosto de biscoitos. — Uma expressão de nojo se forma no rosto do homem. Ele odeia biscoitos tanto assim? E pior, como ele não gosta de biscoitos?

— Quem não gosta de biscoitos? — Penso em voz alta. - Quer dizer, desculpa. Eu não sabia.

— Obvio que não sabia. — Diz ríspido. Pressiono os meus lábios sem saber o que dizer. O homem me encara com tédio se encostando no batente da porta.

— Hãm... — Penso. — Então seja bem-vindo ao prédio! Só por curiosidade, posso saber o seu nome? — Tento ser educada. Olho por acaso para dentro do apartamento e vejo uma bagunça. Tem várias coisas jogadas no chão.

— Está interessada no meu nome ou no que tem dentro do meu apartamento? — Ele arqueia a sobrancelha me olhando com um olhar acusador. Arregalo os olhos. Que homem doido! Eu mal olhei pra dentro do apartamento dele.

A Culpa É Do VizinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora