esculturas de argila

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E dois dias depois e já com minha pele em sua tonalidade normal de sempre: Pálida. Eu fui na loja e escolhi o melhor conjunto de terno que me deixa formal e bonito em um tom de azul claro. Estou voltando para casa quando Gemma me liga.

- Eu estou na sua rua e preciso fazer cocô. - Gemma diz assim que atendo o telefone.

- Tá, vai entrando, eu chego em dez minutos.

Chego em oito minutos depois, na verdade.

- Oi. - digo entrando em meu apartamento.

Dou de cara com Louis segurando um violão com Gemma estática ao seu lado. E ele parece nu, exibindo suas tatuagens e suas clavículas um pouco saltadas.

- Eai. - Louis diz, dedilhando o violão.

- Ai, caramba! Me fala que você não está nu no meu sofá do lado da minha irmã?

Ele tira o violão do seu colo, o estendendo para o alto e exibindo sua boxer numa mesclagem preto com branco. O violão logo volta para seu colo.

- Por sorte, ele não gosto de tocar sem cueca. - Gemma diz me olhando. - É que o violão esfria o pênis dele.

Louis assente voltando a dedilhar.

Suspiro, deixando minhas compras na mesinha da cozinha e ignorando a imagem do pênis de Louis na minha mente com a menção de Gemma.

- Escuta, você lembra do Tom Papper? - digo, levando a sacola da loja de ternos para meu quarto. - Louis achou ele em Washington então eu vou pra lá amanhã. - tiro o terno e colo em frente ao meu corpo.- Usando isto! - digo animado. - Ai, estou tão ansioso!

- E vai usar um terninho? - Louis pergunta, parando de dedilhar arqueando suas sobrancelhas.

- Você não tem uma entrevista na Chef and Blue amanhã? - Gemma pergunta ainda meio constrangida ao lado de um Louis seminu.

Ah é, a única empresa que me deu um retorno no mesmo dia, mas nem comemorei porque estava tentando ser reconhecido pelo Barry.

- Essa é a vantagem de um terninho, sabe? - caminho até a cozinha. - Funciona para os dois, para uma entrevista super chata e para um encontro proposital acidental com meu futuro marido.

- Já tentou vender essas esculturas que você faz? - Louis pergunta, voltando a dedilhar.

Eu olho para as minhas esculturas, bonequinhos antes no marrom cru da argila agora coloridos e cheios de cor. Tem delas por toda a casa, menos no banheiro e no quarto, mas a sala e a cozinha é cheio delas.

- Ele precisa de um emprego de verdade. - Gemma diz.

- Ah é, isso é só um hobby. - dou com a mão e começo a organizar minhas compras.

- Acho elas incríveis. - Louis olha para mim do sofá, o azul de seus olhos e suas palavras causando uma quentura dentro de mim. - Devia tentar vender, daria certo.

Eu apenas sorrio e murmuro um "tá".

- Por favor. - Gemma cutuca o ombro dele. - Se importa em dar um pouco de privacidade para mim e para o Harry?

- Ela quer fazer cocô. - digo da cozinha, abrindo a geladeira para por o leite de caixinha.

- Harry! eu... Eu - ela não consegue terminar balaçando a cabeça em negação e rindo de nervoso, com vergonha demais para Louis que olha para ela normalmente.

- A sua companhia não foi embora? - pergunto a Louis.

- Ah não, eu acho que ele acorda bem tarde.

- Espera aí. - Gemma, que antes estava murcha no sofá olha para Louis .- Você tá? - e olha para mim incrédula. - Ele tá se escondendo aqui porque tem um homem no apartamento dele?

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