Capítulo 10 - Mente ordinária.

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Notas da autora.

Gente, primeiramente, OLÁ! Parece que eu sumi, que eu deixei vocês na mão, mas não é bem assim. Sumi por conta dos meus afazeres, mas podem deixar que pelo menos, de duas a três vezes na semana, postarei essa fanfic. Assim como eu disse no primeiro que postei, avisando e alertando sobre os meus hábitos e como eu esperaria que fosse, pode rolar que em alguma semana, eu poste todos os dias, e em outra, eu poste dia sim e dia não.

Sei que muitos leitores querem ter conteúdo pra ler todos os dias, mas minha rotina é, por algumas vezes, muito corrida, e isso me impossibilita de postar/escrever. Eu prefiro ter um tempo longo para escrever, porque aí sim eu posso entregar um capítulo de qualidade a vocês.

Vou contar um segredo: estou desenvolvendo outra fanfic de sáficas de um casal bem conhecido por aí. Vocês podem chutar se quiser, mas não direi!

Espero que tenham paciências com a atualizações, queridos leitores e leitoras. Eu estou ADORANDO ver os comentários de vocês, é uma honra poder ver que muitas pessoas estão gostando do conteúdo, lendo de fato, vocês não sabem como ver esse retorno me trás felicidade e o quanto eu rio com algumas reações de vocês.

Desde já, obrigada!

Wednesday Addams: Point of View.

Alerta: cenas insinuadamente sexuais nesse capítulo. Se você não gosta do conteúdo sexual, por favor, pule!

Por mais que o desejo me dominasse, foi possível escorregar um pouco de senso ao meu cérebro e me convencer de que não iria fodê-la ali. Era normal que eu desejasse algo além de toques? Eu queria que minhas mãos espancassem suas nádegas irritantemente redondas até que houvesse algum problema para que ela se sentasse no dia seguinte; queria que Enid Sinclair sentisse arder e estivesse orgulhosa disso, porque eu iria fazê-la ficar. Mas nenhum dos meus pensamentos se tornava possível de realizar se estivéssemos ainda na escola, e agora éramos livres para sair, já que todas as aulas e o seu treino haviam acabado.

Sinceramente, eu pouco estava me fodendo se a nossa saída do Nevermore High School não fosse permitida nesse momento. Eu a faria matar aula. Algo dentro de mim queria e precisava convencê-la que os meus dedos encaixariam dentro dela melhor do que os dedos de Yoko Tanaka, e mesmo assim, eu queria fazer isso numa cama. De uma forma decente. Daquela que, por mais que fosse tradicional, me dava a chance de colocá-la em diversas posições. Confirmando isso, eu retiro sua calcinha do seu corpo e a coloco no bolso do meu jeans, sentindo a excitação escorrer pela suas pernas quando deixo de tocá-la. Consigo ouvir quase um grunhido de reclamação saindo de seus lábios, mas ainda sim, se torna uma ordem que escapa dos meus lábios:

— Me segue. 

[...]

Era a primeira vez que uma garota, a qual eu realmente pretendia fazer algo, entrava no meu carro. O Jeep Commander dava a opção de ficarmos no banco de trás e fazermos tudo o que estava se passando pela minha cabeça ordinária, quase sendo como uma cama. Mas agora a minha vontade não era em si levá-la para uma cama, como minha própria mente havia usado de desculpa. Nesse momento, minha vontade era levá-la para o meu quarto. Estando na posição de motorista, aproveito para iniciar nossa pequena jornada. Minhas mãos ainda coçavam para dar uns tapas em sua bunda e ensiná-la o que era uma foda de verdade, não feita de qualquer jeito, mas do meu. O melhor que poderia acontecer.

A loira estava encolhida no banco como se sua mente estivesse decidindo por ela. Sua expressão mudava e parecia que ela não tinha controle disso, ou que não estava pensando na mesma coisa por alguns segundos. Estava sendo volátil. Em um determinado momento, sua sobrancelhas se encontravam e parecia que estava em negação, que talvez fugiria de mim ou que se esconderia. Em outro momento, um pequeno sorriso de lado surgia, quase imperceptível se não fosse observado atentamente. Era natural que ela estivesse um pouco envergonhada, coisa que dava para notar no ar.

Em todo o caminho para minha casa — graças a qualquer universo que estivesse me trazendo sorte agora —, não havia muito trânsito. Mas mesmo assim, ele foi preenchido pelo silêncio, enquanto os joelhos rosados de minha namorada se apertavam um contra o outro. Eu queria poder ser uma leitora de mentes agora, algo como Edward Cullen era em Crepúsculo, para conter em mim a capacidade de ler a sua mente. Seus pensamentos pareciam estar confusos tanto quanto suas expressões, já que Enid costumava ser uma garota transparente. De repente, eu desejava não só ler sua mente, mas que aquela boquinha linda e rosada — quase sempre coberta de gloss —, falasse algo. Qualquer coisa sobre seus pensamentos.

— Uma moeda por seus pensamentos? — Brinco assim que estaciono o Jeep em frente a minha casa e tenho a oportunidade de dar a volta para abrir sua porta. Agora parecia que ela não estava pensando em algo específico, mas sim encantada com a casa. 

— Estou encarando essa arquitetura incrível. — Seus cílios batem um contra o outro, parecendo que estava vendo uma mágica, de fato. Mas em sua frente não havia nada mais do que uma arquitetura moderna contornada com detalhes, senão, toda a tinta, preta. Mortícia e Gomez gostavam bastante disso, e não havia como eu mentir e dizer que não gostava também. 

Dou passos para a escada que contemplava a varanda, encontrando minha mão no pulso de Enid para guiá-la. Encaixo imediatamente quando minhas mãos pegam a chave em meu bolso, abrindo a porta de vidro negro e dando entrada pela casa. 

— Você esta pronta pelo quê está por vir?

Mentiras de momento (Wenclair)Onde histórias criam vida. Descubra agora