preocupação

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Pov Marina

Depois que Dona Maria falou que a Fernanda está desacordada na clínica por causa de um pico de estresse meu coração partiu e tive a sensação do chãos abrir sobre meu pés. Logo após dessa notícia o meu dia acabou fiquei tão triste que fui para o meu quarto e me tranquei lá durante o resto do dia e da noite. Não sai nem pra jantar. Estava muito preocupada com a Nanda queria ir lá visitá-la, mas sei que hoje vai ser impossível. Tomei um banho pra ver se melhorava alguma coisa e fui me deitar. Não tava conseguindo dormir. Peguei meus fones de ouvido e coloquei na música que lembrava dela disclosure - Sam Smith. Coloquei a música no último volume, fiquei curtindo a vibe e logo comecei a chorar. Queria que ela acordasse logo.
Eu sinto que o que aconteceu é muito mais grave e tem muita mais coisas do que a Dona Maria contou para gente. Amanhã sem falta vou descobrir isso. Fiquei escutando mais alguma música até realmente pegar no sono.
Acordei na manhã seguinte com uma dor de cabeça daquelas. levantei da cama, fiz minha higiene, tomei um banho, desci pra tomar café da manhã e procurar remédio para a dor de cabeça. Chegando na cozinha encontrei nina
- Bom dia Nina. Disse sem ânimo nenhum.
- Bom dia Mah, tá tudo bem? Perguntou me olhando e percebendo meu estado.
- Tô com a baita dor de cabeça e não dormi muito bem essa noite. Disse olhando para minhas mãos.
- Tenho um remédio maravilhoso para dor de cabeça. Disse a mulher a minha frente já saindo para pegar o remédio e logo depois voltando e me entregando.
- Obrigada Nina. Disse agradecendo e logo em seguida bebendo o remédio com um copo de suco que tinha pego na geladeira.
Depois fui procurar a Maria para saber se a Nanda já podia receber visitas e se  poderia ir visita-la  na clínica.
Procurei a mansão inteira e não a achei. Olhei ao redor e encontrei Tomás.
- Hey campeão. Disse chamando a sua atenção. - você viu a Maria ? Perguntei.
- vi sim, ela tá lá na clínica conversando com a doutora. Acabei de deixá-la. Disse me respondendo. - quer uma carona até lá? Perguntou me ofereceu um sorriso.
- Não sei se devo, estava procurando Dona  Maria para perguntar se posso. Disse meio incerta.
-Claro que deve, a Nanda irá ficar feliz em saber que você esteve lá quando ela acordar. Disse Tomás.
- Tudo bem então. Vamos. Disse já indo em direção ao carro.

Pov narrador

De ontem para hoje o quadro de Fernanda não tinha mudado. O que deixava a médica e a governanta apreensivas.
- Isso é normal? Ela ficar esse tempo todo desacordada ? Pergunta a governanta aflita.
- Quando a pessoa vem tendo vários picos de estresse costuma a sobrecarregar o corpo e pode ocorrer do corpo desligar para poder repor as energias. Mas não sei te dizer quanto tempo isso vai durar. Responde a doutora. - E eu dei um calmante leva a ela para passar a noite bem. Disse olhando os batimentos dá mulher que estava na cama deitada. - O que realmente me preocupa é quando ela acordar, tenho medo dela voltar a consciência na forma infantil de seu subconsciente. Disse a doutora pensativa.
- Quais as chances disso acontece? - pergunta a governanta aflita.
- Não sei ser precisa, mas sabendo que ela tem essa pré desposição desenvolvida poder ser que tenha alguma chance do cérebro ativar como um mecanismo de defesa para desacelerar o corpo e poder descansar. Responde a doutora.
Elas são interrompidas por Tomás batendo na porta.
- Com licença, a Marina quer falar com você Maria. Fala o rapaz novo.
- Claro, diga que já estou indo. Fala a governanta. - depois voltamos a conversar. Fala para a doutora e sai de encontro a menina que parece aflita.
- Oi meu anjinho, quer falar comigo? Pergunta carinha.
- Sii im, gostaria de saber se eu posso ver a Fernanda um pouquinho? Pergunta nervosa brincando com a mão.
- Claro que pode meu anjo, mas ela ainda tá desacordada. Fala pegando na mão da menina. - Mas antes precisamos conversar sobre algo muito sério. Fala a governanta fazendo a Marina engolir seco.
- Sim senhora. Fala concordando.
- Vem vamos nos sentar ali no banco. Fala indo em direção a um banco que tinha perto da clínica. - Antes de te contar tudo quero saber de uma coisa. Então vou te fazer uma pergunta e quero que você seja totalmente sincera na sua resposta tudo bem? Fala olhando para a menina a sua frente.
- Claro. Fala um pouco nervosa
- O que você sente pela Fernanda? Você gosta dela? Pergunta
- Para ser bem sincera eu não sei dar um nome para o que eu tô sentindo. Mas eu sei que quando eu tô com ela meu coração acelera, meus músculos relaxam e eu me sinto em paz. Gosto de está com ela. Ela me faz muito bem e espero no futuro saber o que fazer com esses sentimento todo. Responde sincera a pergunta feita.
- A minha menina isso se chama Amor. Na sua forma mais pura e verdadeira. Essa forma é linda pois não queremos nada em troca além de está com a pessoa isso hoje em dia é raro. Então saiba agarra a oportunidade. Fala  a senhora olhando nos olhos da Marina, a deixando pensativa sobre o que foi dito.
Depois de ter sua resposta e ter ficado feliz com a resposta Maria contou tudo que estava acontecendo com a Fernanda e o seu quadro clínico descoberto anos atrás. O que deixou Marina ao pranto e muito preocupada com a Fernanda. Depois de se acalmar digerir a informação recente ela falou:
- poso vê lá agora? Pergunta secando as lágrimas.
- Claro meu anjo. Me acompanha. Disse a governanta indo em direção a clínica.
Entrando lá elas vão em direção onde está Fernanda. - vou te deixar a sós. Disse saindo e deixando a menina com a sua amada. Agora sabendo dos sentimentos da menina pela sua pequena garota ela fica de  coração mais aliviado.
Foi de encontro com a doutora e começaram a conversar de novo.

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