aproximação e tensão

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Pov Marina.

Depois que Fernanda acordou no modo baby. Todos ficaram preocupados e apreensivos. Principalmente eu. Pois seria a primeira vez que a pequena Fernanda iria me ver. Mas contrariando todo o meu medo de ser rejeitada. Ela gostou de mim e aos poucos foi se aproximando e me querendo por perto. O que foi maravilhoso. Já se passou 10 dias desde o acordar dela. Já fizeram vários exames, observações e descobriram que dessa vez a mentalidade da Nanda não era de um bebê de 3 anos e sim de uma criança de 7 anos o que pegou todo mundo de surpresa, pois nunca imaginaram que poderia evoluir tanto assim. E conforme os dias vão passando ela evolui mais e mais.
Estava no meu quarto terminando de escolher uma roupa quando Arthur entra todo contente no nosso quarto
- Bom dia Mari. Cumprimenta ele todo sorridente. - hoje o dia está lindo lá fora. Diz ainda com o sorriso e acaba me fazendo sorrir também. Esse menino é maravilhoso.
- Por que está tão sorridente? Pergunto curiosa.
- A Nanda me chamou pra brincar no lago e disse que depois iria me levar pra dar uma volta de barco. Disse ele todo empolgado. - sei que ela tá passando por uma situação bem chata e que eu não entendo direito. Disse coçando a cabeça confuso. - mas mesmo assim eu gosto de ter alguém para poder brincar. Aqui só tem adulto e as vezes fica chato. Desabafa e senta em sua cama.
- Eu te entendo meu príncipe. Digo indo até ele e passo a mão em seus cachinhos. - Então se ela te chamou o que você tem que fazer é se divertir bastante. Digo fazendo cócegas nele.
Eu entendo que pra ele ser a única criança da ilha deve ser muito chato, mesmo a gente brincando com ele não é a mesma coisa de ter alguém da idade dele. Fico com isso no pensamento. Quando a Fernanda acordar do modo bebê vou conversar com ela sobre.
Saio do quarto depois de me despedir do Arthur, desço até a cozinha para tomar meu café da manhã. Vejo no relógio que são 8:30. O dia aqui começa cedo. Vou até a mesa do café da manhã e encontro, Antônia, Ana e Léo tomando seus respectivos cafés.
- Bom dia meu povo lindo. Entro no cômodo comprimento todos.
- Bom dia Mari. Responde todos juntos.
Sento e começo a colocar o que vou comer no prato. Puxamos uma conversa descontraída e leve. Ficamos alguns minutos assim até o Léo trocar o assunto em falar.
- Ah!! Exclama ele parecendo que lembrou de algo. - Fernanda veio aqui mais cedo te procurando, parecia agitada em querer te achar. Disse ele olhando pra mim. - E ela relamente não vai com a minha cara. Disse soltando um riso baixo.
- Ela não e acostumada com você - digo tentando tranquilizar ele. - a Rafa me falou que ela demora a confiar em alguém. Digo tentando explicar.
- Eu sei disso Mari. Diz ele sorriso pra mim. - Ela com o tempo vai se acostumar com a gente. Apesar que com você ela já tá muito bem acostumada né . Disse ele rindo. Dei um tapa leve em seu braço e comecei a rir também. Realmente eu tirei a sorte grande, pois a pequena Fernanda é maravilhosa. Dou um suspiro e resolvo me levantar para ir a clínica ajudar a doutora Elizabeth. Me despeço deles, lavo o que eu sujei e vou em direção a clínica.
Quando eu estava saindo da mansão em direção a clínica sou interceptada por uma Fernanda elétrica.
- Achei você!! Falou vindo até mim. - Eu estava te procurando, queria te fazer um convite. Disse ela sorrindo pra mim.
- o que seria meu anjinho? Pergunto olhando pra ela.
- Eh...h você gostaria de passar a tarde comigo? Perguntou toda fofa. - Eu também chamei a Rafa e o Artur. Falou toda nervosa. - Mas eu gostaria que você também fosse. Disse me olhando com carinha de cachorrinho. Com essa carinha não tinha como eu negar nada, mesmo não tendo intenção de negar.
- Claro que eu passo a tarde com você. Digo dando um beijo na testa dela.
- Ebaaa. Disse pulando toda feliz.
- Tô vendo que ela já fez o convite né. Me assusto com a voz atrás de mim e quando olho pra trás vejo Rafa. - Ela tava eufórica pra te chamar pessoalmente. Disse ficando do meu lado.
- Eu percebi. Falei olhando direção a uma Fernanda que continuava pulando pelo jardim. Ela era muito fofa.
- Vamos porquinha, vamos para o banho pra podermos ir para o passeio. Rafa falou e logo vi uma Fernanda de braços cruzados e com um bico vindo em nossa direção. Dei uma risada e ela logo me olhou.
- Só vou tomar banho se a Mari me ajudar no banho. Ela falou e eu logo arregalei os olhos e comecei a ficar nervosa. Apesar da Fernanda tá com uma mentalidade de uma criança de 7 anos. Ela tem muita dificuldade em tomar banho sozinha e outras coisas como: comer, se trocar, amarrar o cadarço e dormir sozinha. Sou tirada do meu pensamento com uma Rafaela rindo igual uma hiena da minha cara.
- Acho que agora você se ferrou. Disse baixinho no meu ouvido. Eu tava tão nervosa que não percebi que a Nanda ainda esperava uma resposta. Ela estava me olhando com expectativa.
- Ehh..h claro que eu te aa..ajudo. digo gaguejando toda nervosa. Fernanda da um gritinho animado e me puxa pela mão para o quarto. Eu vou toda me tremendo. Não estava preparada para ver uma Fernanda nua. Estava tão nervosa que não vi que chegamos ao quarto.
- Mari, me ajuda a escolher minha roupa plimeiro? Perguntou se embolando. Concordei e ela me puxou para o closet.
Entramos no closet e percebi que era muito grande. Como hoje o dia tava quente resolvi pegar algumas opções de short e algumas camisetas leves pra Nanda poder escolher o que ela mais gostou. Ela escolheu um short preto de pano leve, uma blusa cinza do Mickey e nos pés ela quis o vanz preto.
A parte fácil já foi que era escolher a roupa. Agora vem a parte mais difícil vulgo ajudar no banho.
- Você toma banho sozinha? Perguntei torcendo para a resposta ser sim.
- Mais ou menos. Disse com as bochechas vermelhas. - Tem coisas que naum consigo sozinha. Disse brincando com as mãos.
- Tudo bem, o que você não conseguir você pode me chamar que eu te ajudo. Digo tentando fugir do banheiro. Ningu pode me culpar eu estava nervosa, não estava preparada pra ver a pessoa que eu tinha um enorme penhasco nua na minha frente.
- Naum. Eu não gosto de ficar sozinha no banheiro. Disse pegando minha mão quando estava prestes a sair. - Fica comigo. Disse me olhando nos olhos. Aquela carinha me desarmou toda. Concordei com a cabeça e fui me sentar no vaso. Quando vi que ela ia começar a tirar a roupa eu olhei pra parede.
- Maah. Escutei sua voz abafada. - me ajuda. Quando virei vejo uma Fernanda só de calcinha com a blusa enrolada na cabeça e ela tentando tirar a blusa a força. Dou uma risada de nervoso e vou até ela.
- calma meu anjo. Pego a blusa e puxo para fora do corpo dela.
- obrigada. Disse e já foi em direção ao chuveiro.
Respirei e voltei a sentar no vaso e fiquei encarando a parede. Se passaram 5 minutos.
- Maah. Diz uma Fernanda manhosa. Faço um som nasal pra ela poder proseguir. - Me ajuda a lavar minha costas e meu cabelo? Perguntou tímida. - Eu não consigo.
- Claro meu bem. Digo levantado do vaso e vou em direção ao chuveiro. Dou graças a Deus que o box é enorme e consigo entrar sem me molhar e sem encostar nela.
Assim que eu entro ela me entrega a esponja e o sabão líquido. Logo percebi que tinha cheiro de bebê. Dou um sorriso e começo a lavar as costas dela devagar e leve para não machuca-la. Mantenho meus olhos no alto para não olhar o corpo dela.
Depois que eu terminei de lavar as costas dela ela vira de frente pra mim e fica me olhando. O que me deixa um pouco nervosa.
- Agora só falta lavar meus cabelos, Mah. Diz virando pra pegar o shampoo e me entregou.
- cla..ro. gaguejo e pego o shampoo de sua mão. - vira de costa. Peço com carinho e ele logo vira. Começo a lavar seus cabelos e a fazer uma pequena massagem em seus cabelos. Percebo que ela tá gostando da massagem, pois está de olhos fechados e com a cabeça jogada um pouco pra trás. Escuto um pequeno suspiro saindo de seus lábios e acho a coisa mais fofa do mundo. Termino de lavar seu cabelo e tiro todo o shampoo e passo o condicionador.
- Prontinho meu bem já acabei. Disse já indo sair do boxi. Mas sou surpreendida por uma Fernanda me olhando nos olhos e parece loucura mais vejo que neles tem um pouco de desejo. Me arrepio e saio do box o mais rápido que posso. - assim que você terminar aí me falar que eu te dou o seu roupão e a toalha para o cabelo. Digo e vou pra fora do box quase correndo.
Se passou mais 5 minutos e Fernanda me chamou.
- Mari me dá a toalha e o roupão. Diz. Logo pego o que ela me pediu e a entrego. Ela se enrola no roupão e me entrega a toalha que com. Cuidado enrolo em seus cabelos. Fomos para o closet o de estava as suas roupas e logo a vesti.
- prontinho meu anjinho você já está. Pronta, pode descer que eu vou pro meu quarto tomar banho. Digo saindo do closet e indo em direção a porta do quarto.
- Ta bom. Disse me acompanhando e saímos do quarto. Ela foi pro primeiro andar e eu fui pro meu quarto. Peguei a roupa que era um shorts verde escuro leve e um croped branco e fui tomar meu banho. Entrei no chuveiro e liguei a água no gelado. Meu corpo tava quente. E o que foi aquele olhar que ela me deu. Com esse pensamento começo a tomar meu banho quando me assusto com alguém invadindo meu banheiro. Olho assustada pra uma Rafa com uma cara maliciosa.
- O que você tá fazendo aqui ? Pergunto voltando a me lavar.
- Eu estava lá embaixo quando uma Fernanda toda sorridente desceu e falou que agora em diante só quer tomar banho com a "mah". Disse me olhando e tentando segurar a risada. arregalo meus olhos e olho pra ela com desespero.
- Eu quase morri em da um banho nela imagina outro? Eu vou cair dura no chão. Digo muito rápido. Eu estava realmente nervosa. Não sabia como iria lidar se tivesse que dar outro banho na Fernanda.
- Pois é, você tá ferrada. Eu duvido que você vai conseguir negar isso a ela. Disse rindo da minha cara.
- Você pode me ajudar né? Diz que vai ficar triste ou algo assim. Digo desesperada.
- Tu acha que eu não já tentei? Ela falou que você faz massagem no cabelo dela e que ela sente cosquinha no corpo todo. Disse me olhando com um olhar cheio de malícia.
-Oh Meu Deus. Digo com os olhos arregalados essa confissão me deixou mais nervosa. - isso é errado em tantas maneiras. Digo já quase desmaiando.
- Não acho errado, você não fez nada de errado. É normal. Apesar da mente da Nanda ter 7 anos o corpo dela não, ela pode sentir desejo, amor e pode ficar excitada. Por que em algum lugar da mente dela ela ainda é uma mulher de 28 anos. Esse desejo pode despertar mesmo ela estando em modo bebê. Disse me olhando. Eu fico parada olhando pro nada e logo me veio o olhar que a Fernanda me deu no banheiro.
- Na hora que terminei de ajudar ela e estava saindo do box ela me segurou pela mão e me olhou com desejo eu achei que estava ficando louca. Digo em desespero.
- Não está louca, como já te falei é normal. Ela ainda é uma mulher de 28 anos e tem desejos e tudo mais disse me olhando e deu uma risada da minha cara. - relaxa Mari não precisa ficar assim eu sei que você não vai fazer nada com ela assim. Mas não te garanto que conforme vocês vão se aproximando esse sentimento não vá afloresser cada vez mais forte nela. Diz sentando no vaso. Fico pensativa e volto a tomar meu banho. Termino de tomar banho, me enrolo na toalha e vou para o closet me vesti.
- O que você vai fazer a respeito? Rafaela pergunta e eu levantei a sobrancelha sem entender nada. - sobre a Fernanda querer tomar banho só com vc agora. Explicou.
- Vou conversar com ela e explicar que você é a melhor pessoa pra fazer isso. Disse voltando a me vestir.
- Você sabe que vai ter uma Fernanda manhosa e com bico se você negar né. Disse rindo da minha cara. Concordei. Eu sei que ela vai fazer manha, mas não tenho condições de dar banho nela mais uma vez. Termino de me arrumar e saímos do closet.
- Ahh esqueci de te falar uma coisa importante. Rafa me parou e eu olhei pra ela. - A Fernanda quando ela tá no modo baby ela fica sem filtro. Então muito provavelmente ela vai falar sobre o banho com naturalidade e vai te fazer ficar nervosa. Disse meio que me preparando.
Eu concordo e suspiro.
Descemos e encontramos um Arthur e uma Fernanda eufóricos.
- Vocês demoraram. Disse Fernanda vindo em nossas direções.
- Sim, agora já podemos ir. Disse Rafa já andam pro lado de fora da mansão.

contra a escravidãoOnde histórias criam vida. Descubra agora