contra a escravidão

cansaço e desmaio

Pov narrador

A pressão e o estresse que a Fernanda vem vivendo não estava fazendo bem para a mesma. Ela estava sobre muita pressão e perto de entrar numa crise e todos sabiam disso e estavam todos preocupados.
Doutora Elizabeth estava organizando a leva de remédio que acabara de chegar do Estados Unidos quando ouviu um carro chegando e alguém apertando a buzina desesperadamente. Correu pra fora da clínica para ver do que se tratava e viu Tomás todo afoito e preocupado. Quando olhou para o carro e viu Fernanda perdida e com falta de ar. Já correu em direção dela já sabendo que a circunstância não era nada boa.
- Fernanda, o que você está sentindo? Perguntou preocupada.
- Dor, falta de ar. Ela disse entre as respirações cortadas.
- Tudo bem, vamos fazer 5x5? Perguntou olhando nos olhos de Fernanda. Ela negou. A doutora percebeu logo que ela não estava conseguindo focar e estava começando a apagar
- Embaçado. Foi a última coisa que falou antes de apagar nos seus braços.
- Tomás, vem cá me ajudar a levá-la pra dentro da clínica. Disse mantendo a cabeça dela no seus braços pra não bater e piorar a situação. Tomás chegou e foi logo pegando ela no colo.
- vem, coloca ela aqui na maca pra eu poder examiná-la. Disse dando passagem para o rapaz colocá-la com cuidado no lugar. - me conta o que aconteceu para ela ter entrado nessa crise. Teve algum gatilho? Vocês estavam falando sobre o que ? Perguntou já começando a examiná-la.
- Estávamos falando sobre o que aconteceu sobre noites atrás entre ela e o Theo. Ela tava chateada com o que aconteceu e não quer acreditar que o que ele fez foi por ele ser um grande idiota. Disse ele com um olhar distante - Também teve o problema com as placas solares. Disse olhando para a doutora. - Ela vai ficar bem ?
- Ela anda muito sobre carregada. Só juntou tudo e deu nessa exaustão física e mental. - disse terminando de examinar a Fernanda. - Espero que esse desmaio não desencadeie os episódios de ( infantilismo). Disse a doutora bastante preocupada.
- Mas a senhora acha que pode acontecer? Já não acontece a anos. Disse Tomás preocupado.
- O infantilismo é pouco estudado. Ele pode ser despertado por pressões e traumas. Ao decorrer da infância e ela já foi diagnosticada. Estava sobre controle pois ela toma os remédios em dia e tem sessões de terapia com um especialista na área. Mas conforme o que vem acontecendo, os estresses diplomático, o atrito com o Theo e penhasco que ela sente pela Marina. Acho que foi demais pra ela. A uma pequena probabilidade dela acordar está no " modo" criança. Disse a doutora Elizabeth preocupada. Tomás olha pra doutora desorientado e perdido.
- vamos esperar ela acordar pra saber então. Disse Tomás colocando as mãos nos bolsos da calça e indo em direção a saída. - vou avisar a dona maria. - disse ele saindo
Tomás foi em direção a mansão e logo de cara encontrou dona Maria e Marina juntas conversando sobre algo que parecia importante.
- Com licença, dona Maria preciso falar com a senhora em particular. Disse o rapaz alto com uma expressão aflita no rosto.
- claro Tomás, depois terminamos a nossa conversa, tá bom Marina. Disse para a menina e foi em direção ao Tomás. - Diga meu filho, você parece preocupado. Disse a senhora observando o rapaz inquieto.
- A notícias que eu trago não é muito boa dona Maria. A Fernanda teve uma crise e desmaiou. Está na clínica e até agora não acordou. Disse olhando pra baixo. - doutora Elizabeth teme que ela possa acordar num daqueles episódio. Disse já com lágrimas nos olhos. Observou a senhora de aproximadamente 55 anos e viu que ela estava preste a desmaiar devido a informação. - a senhora estava bem dona Maria? Perguntou o rapaz segurando a senhora para não cair.
- Estou meu menino, a pressão que abaixou um pouco aqui. - disse a senhora se recuperando da informação. - me leve até lá por favor, quero saber o que houve e como está o estado dela. Disse Maria já indo em direção ao carro.
Foram até a clínica, dona Maria não esperou nem o rapaz terminar de estacionar e já foi saindo do carro as pressas em direção a porta da clínica.
- Cadê minha menina? Como ela tá? O que aconteceu com ela? Por que ela ainda não acordou?. Disparou várias perguntas para a Elizabeth que a olhou assustada.
- Calma mulher, assim você também vai parar num dessas macas se continuar assim. Respira fundo. Disse a médica tentando tranquilizar a senhora que tinha chegado toda agitada. - Como eu disse ao Tomás. Ela estava sobre muita pressão e estresse. Eu já até tinha a pedido para vir aqui fazer alguns exames para ver se estava tudo bem. Mas acabou que ela teve essa crise antes de vir aqui. - disse indo em direção a sua mesa. - Devido aos episódio desses últimos dias o estresse dela deve ter aumentado e ocasionado a crise e o desmaio. Disse anotando alguma coisa no computador.
- Ela teve um desentendimento com o Theo duas noites atrás, ele trouxe a tona o problema dela e jogou na cara dela uma coisa que provavelmente é um dos maiores gatilhos dela. A rejeição. Ele disse que a Marina não iria querer ficar com ela por ela ser uma aberração. Disse dona Maria com um olhar que continha raiva e tristeza ao mesmo tempo.
- Isso explica muito coisa. Ele falando essas coisas deixou a cabeça dela muito mais bagunça do que já está com os problemas diplomáticos e estruturas. Disse a doutora pensativa. - Provavelmente ela entrou em crise cansaço e estresse. Esse modo e uma forma que o corpo e a mente dela encontra para ela descansar e não sobre carregar os dois. - disse voltando a digitar no computador. - Vamos ter que esperar ela acordar para ver como vamos prosseguir. Disse olhando a senhora parada a sua frente.
- Acho que é a nossa melhor alternativa. Disse dona Maria pensativa.
- Sugiro que ligue para Rafaela, pois se ela acordar no "modo bebê" só a Rafa que vai dá conta e você sabe disso. A Fernanda quando tá assim não aceita ninguém além da Rafaela. Disse a doutora seria.
- Claro, é verdade, vou agora mesmo ligar pra menina Rafa. Tchau mais tarde passo aqui pra saber como ela tá - disse já saindo pra poder ligar pra Rafaela.
Depois de um tempo Maria ligou para Rafaela falando o que tinha acontecido e pedindo para a menina pegar o primeiro vôo para o Brasil, pois iria ter o helicóptero esperando por ela. De imediato Rafaela confirmou que iria e que chegaria no máximo amanhã a noite. Disse também que já tinha adiantado as provas e que estaria livre até o final de novembro. O que foi perfeito para a situação.
Depois do telefonema dona Maria foi avisa a todos o que deixou um clima de preocupação no ar principalmente na menina Marina. Que ficou tão triste que se trancou no quarto e não foi mais vista.
Depois da notícia todos foram liberados dos seus trabalhos pois ninguém tinha ânimo e nem cabeça para fazer as coisas.
As horas foram passando e chegou a hora do jantar. Dona Maria já tinha ido ver como estava Fernanda, constatou que estava tudo na mesma, ela não tinha acordado e a doutora tinha dado um calmante para Fernanda passar bem a noite. Depois disso todos na casa foram dormir para o dia seguinte.