Labirinto

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Somos pegos por uma imensa escuridão que cobria todo o corredor em nossa frente, com passos lentos começamos a seguir em frente, meu coração bate forte e meus lábios secam por conta de uma preocupação e um certo medo que se forma em meu peito

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Somos pegos por uma imensa escuridão que cobria todo o corredor em nossa frente, com passos lentos começamos a seguir em frente, meu coração bate forte e meus lábios secam por conta de uma preocupação e um certo medo que se forma em meu peito.

Félix: Com medo pirralho? Tá tremendo por inteiro.

Viktor: Não é porque estou com vontade de fazer xixi, ou com a respiração ofegante que eu esteja com medo Félix, longe disso, só que não enxergo nada nesse breu.

Félix ri enquanto balança sua cabeça tomando a frente em nossa caminhada, que em pouco tempo se mostra uma espécie de labirinto iluminado por esferas fracas de luzes.

Félix: Bem, agora conseguimos enxergar, o que será que nos aguarda nessa jornada mística, meu caro Viktor, vamos enfrentar Trolls, ogros e minotauros?

Viktor: Deus, eu espero que não, sou muito jovem para morrer por um minotauro.

Félix: Oh, você não quer ser um aventureiro? Hora ou outra você vai dar de cara com criaturas fortes e eu vou ficar assistindo de camarote, com uma pipoca amanteigada em mãos.

Viktor: eu te odeio Félix.

Félix: Eu sei que você me ama, não tem como odiar uma criatura espetacular como eu, pelo sedoso, pele macia.

Ele cai em gargalhadas, enquanto rola pelo chão, mas suas brincadeiras são interrompidas pela primeira criatura que encontramos em 20 minutos rodando esse lugar, e bem, não é algo que estava esperando, mas um sapo de tom esverdeado, medindo incríveis 30cm aproximadamente, está em minha frente me encarando com um olho para cada lado.

Félix: Uhhh, o seu grande desafio do dia chegou guerreiro, mostre suas incríveis habilidades em combate e mate o pobre sapinho que ousou entrar em seu caminho, oh deus, me recuso a olhar para tamanha brutalidade, seja rápido!

Ele diz colocando as mãos sobre sua face, cobrindo seus olhos, mas deixando uma abertura com os dedos para ver a cena que se seguia.

Engulo em seco observando o pobre animal em minha frente, e respirando fundo ergo meu machado, atacando a criatura com um corte limpo, partindo ao meio o animal que logo virá uma espécie de pó se dissipando no ar, mas uma espécie de cristal se forma caindo no chão após tudo isso, me agacho frente aquilo, colocando minhas mãos em minha boca de forma pensativa.

Viktor: Droga.... o machado está preso no chão....

Ouço novamente risadas vindo de Félix, que aprecia minha desgraça.

Félix: Puff! A sua primeira luta tem que ficar na história, matou o primeiro monstro e já perdeu a arma.

Viktor: Continua assim, tu vai ficar sem comida daqui pra frente.

Félix: Ou, ou, tava brincando rapá, tudo pegadinha, deixa eu ajudar a tirar o machado daí.

O capetinha se aproxima de mim, colocando suas mãos em volta do cabo do machado, o puxando do chão e o arrancando do solo com certa facilidade.

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