meet me in the dark.

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Pov S/n

O dia já começou estressante. Hoje eu queria apenas ficar em casa, na minha cama, dormindo. Estava frustrada por não ter ido ver minha atriz favorita na CCXP aqui em São Paulo, então ficar em casa chorando era o programa perfeito, exceto pelo fato de que meu melhor amigo estava decidido a me levar para uma balada.

— Não acredito que está usando chantagem emocional. — digo incrédula.
Agora, Felipe, meu melhor amigo, me olhava com a carinha de cachorro abandonado, implorando para que eu aceitasse o convite para sair com ele.

— Vamos lá, sn, você só fica escondida nesse quarto. Vamos viver!!! — ele fala, tentando me animar.

Não é que eu não goste de sair com ele, pelo contrário, eu adoro. Felipe é meu melhor amigo desde que tínhamos seis anos de idade, é a pessoa que melhor me entende. Mas... Sair por São Paulo numa noite de sábado? Sério?

— Se eu for, você vai finalmente me deixar em paz? — pergunto jogando o travesseiro no rosto do mesmo, que prontamente se joga em cima de mim.
— Obrigada obrigada obrigada. Você não vai se arrepender!!!

Espero que não me arrependa mesmo.

Sairíamos às 20h, e eu já estava ansiosa. Minha fobia social simplesmente explodindo minha mente.

Corri para o closet, procurando uma roupa que coubesse a essa ocasião.

Enquanto isso, deslizava a tela do celular, procurando algo interessante no feed do instagram.
Paro num post com uma foto da Jenna na CCXP e sorrio. — Ah, se eu te encontrasse por aqui, ein... — pensei alto. Mas logo desencanei, provavelmente Jenna está longe do Brasil agora.

Pov Jenna

— ...A vinda pro Brasil está sendo incrível, eu não imaginava que nossos fãs seriam tão... Eufóricos. — falo sorrindo, lembrando da quantidade de vozes que escutamos gritando quando subimos ao palco da CCXP.

— Qual foi sua parte favorita da CCXP? — a entrevistadora pergunta.

— Com certeza poder conhecer alguns fãs e sentir esse amor caloroso de perto. — digo antes da mulher encerrar a entrevista.

• No carro de volta para o hotel •

— Voltaremos ao hotel, senhora Ortega. — o motorista diz, nos tirando dali.
Minha cabeça parecia que iria explodir a qualquer momento.
Eu estava muito feliz, mas muito cansada.

— Eu irei descansar, e mais tarde irei conhecer um lugar que me recomendaram. — aviso ao meu agente enquanto o mesmo organiza suas coisas.
— Precisará de seguranças? — ele pergunta.

— Não será necessário, mas fique de prontidão caso eu precise, por favor. — peço e o mesmo acena.

O motorista estaciona na frente do hotel, destrava as portas e eu desço.
— Obrigada, rapazes. — agradeço antes de um segurança me guiar até o interior do hotel.

Meu quarto estava perfeitamente em ordem, diferente de como eu o deixei, definitivamente as camareiras passaram aqui, pensei.

Rapidamente tirei as roupas e tomei banho, eu só precisava de meia hora de sono antes de sair novamente.
Fechei as cortinas do quarto e adormeci feito um bebê.

Algumas horas depois, fui acordada pela ligação de Alliyah.

— Não me diga que estava dormindo. — ela diz de prontidão. Acho que estava sentindo meu sono.

— Eu não estava, o que quer? — pergunto levantando.

— Apenas saber se minha irmãzinha está bem. — ela diz, doce.

— Estou sim... E você? — ficamos conversando durante algum tempo, após a ligação, corri para o banheiro. Precisava me arrumar e apenas graças a Alliyah eu não estava totalmente atrasada. Já eram quase 19:40 da noite e eu havia marcado de sair às 20h.

Finalmente pronta, peguei minha bolsa e pedi que um segurança me levasse até a balada, afinal, não teria como ir de Uber até lá.

• Quebra de tempo •

Pov S/n

Terminei meu delineado e resolvi usar um vestido preto colado. Afinal, era a única opção razoável que eu tinha no guarda roupa para ir numa balada. Com meu all star nos pés, caminhei até o hall do prédio, esperando Felipe chegar para me buscar.

Sn's outfit

Vejo o carro de longe e trato de sair do prédio

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Vejo o carro de longe e trato de sair do prédio.

— Entra aí, gata! — Felipe grita enquanto buzina. Corro e adentro o automóvel, batendo a porta e ouvindo o berro de meu amigo. — Seu pai faz porta? — ele pergunta debochado. Ignoro e mando o mesmo dirigir.

Antes mesmo de estacionar o carro já podíamos ouvir a música estridente vindo da casa noturna.
— Quanto barulho. — comento.
— Não começa, idosa. Toma isso. — Felipe fala, me entregando um pequeno comprimido. Parecia mais um bombom. Levanto uma sobrancelha o encarando, antes de tirar a balinha da embalagem e enfiar goela abaixo.
— Não tem como piorar... — digo rindo da situação.

Saímos do carro e Felipe tratou de comprar nossos ingressos, logo já estávamos dentro da casa.

A música estrondosa, as luzes piscando e o amontoado de pessoas dançando já denunciavam que a noite seria longa.

Meu coração começou a disparar, quando, ao inutilmente tentar achar uma cadeira naquele lugar, tive a visão mais bela da noite, de longe reconheci os olhos daquela mulher.

Eu não podia sequer acreditar. Logo pensei que já seria os efeitos da droga em meu sistema nervoso.

Jenna Ortega estava bem ali, logo a minha frente.


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espero q gostem, é minha primeira história :)

Be mine - Jenna Ortega e s/n Onde histórias criam vida. Descubra agora