Be mine - Jenna Ortega e s/n

um encontro.

Pov Jenna

Acordo um pouco desnorteada, parece que um caminhão passou por cima de mim. S/n ainda dormia em baixo de mim, uma de suas mãos relaxada ao lado de seu rosto, e a outra em volta do meu corpo. Possessiva.

Adiar a volta para Califórnia foi loucura, mas a melhor loucura que fiz até agora. Estar ali com alguém que me transmite tanta paz é ouro.
Eu só conseguia sentir a felicidade de estar com alguém na mesma sintonia que eu.

Definitivamente esse envolvimento todo com s/n poderia me trazer problemas. Consequências que eu sequer imagino. Mas, estando aqui, deitada com ela, sentindo o calor de seu corpo colado no meu, eu não me importo com mais nada.

Afundo meu rosto em seu pescoço, sentindo seu cheiro maravilhoso.
— Psiu... Acorda... — sussurro baixinho, na tentativa de despertar a mulher.

Ela se mexe na cama, puxando meu corpo para si. Provavelmente na tentativa de me fazer voltar a dormir.
— Baby... — sussurro novamente, finalmente encontrando os olhos castanhos que estavam tirando minha paz.

— Hmmm... Que horas? — ela pergunta, enfim despertando.

— Está quase anoitecendo. Estou com fome! — digo sentando em seu colo. A visão de s/n acordando, seu corpo quente em baixo do meu, eu acho que irei enlouquecer.

— Você está sempre com fome, Ortega. — ela diz, eu resmungo e a mesma me derruba na cama, ficando por cima.

— Isso não é verdade! — tento rebater.

— Não? Sei. — ela toca meu rosto, tirando a franja da frente para que pudesse ver meus olhos. — Você está quente.

— Estou é? — digo maliciosa.

— Literalmente quente, garota. Você está com febre. — S/n diz, tocando minha testa e em seguida meu pescoço. — A piscina não foi uma boa ideia. — ela diz levantando e indo até o banheiro. Alguns minutos depois s/n volta com um pano molhado.

— Pra que isso? — pergunto.

— Coloque na sua testa. Irei comprar alguns remédios. — ela diz, visivelmente preocupada.

— S/n, estou bem, não precisa. Meu bem... — tento falar, mas s/n deixa o quarto sem me ouvir.

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Pov S/n

— Obrigada! — digo para o vendedor, que acena.
Saio da farmácia e ao adentrar a porta principal do hotel, dou de cara com Julian e Felipe.

— S/n? O que faz aqui? — Felipe pergunta.

— Jenna foi embora e você resolveu ficar cheirando as roupas de cama do hotel com o cheiro dela? — Julian diz, que humorista nato.

— Na verdade... Jenna adiou a volta, ela está lá em cima. Está com alguns sintomas de virose. — digo.

— Como assim, gente? A menina estende alguns dias pra ficar com você e você passa doença pra ela? — Felipe adorava alfinetar.

— Como você é engraçado, aprendeu com Julian? Nós tomamos banho de chuva e ela pegou um resfriado. Nada demais. — digo rápida. — Agora, licença. Preciso ir.

Me retiro do saguão, indo direto para o último andar. Jenna ainda estava na cama, com o pano em sua testa. Obediente.

— Aqui, my love. — estendo a sacola de remédios. — Você tomará esse aqui agora, e depois, daqui a seis horas. E este aqui você precisa tomar antes de dormir, okay? O farmacêutico disse que...  — Jenna me interrompe.