Olá!
Estamos quase no fim dessa história. Espero que gostem deste capítulo.
Boa leitura.
Beijos!.
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.Pov S/n
– Como ainda não tem ninguém nos procurando? – sussurro encarando Jenna, a morena permanecia na mesma posição desde a última vez que vimos Jhon, estática e atônita. Estávamos ali a três dias e sequer haviam sinais de movimento por ali.
Não entrava na minha cabeça como alguém poderia ser tão doente e ferido ao ponto de machucar duas pessoas apenas por prazer. Desde que chegamos neste cativeiro, Jhon entrava para dizer que não perdíamos por esperar, e que ficaríamos aqui até segunda ordem do mesmo, e então saía, nos deixando no escuro.
Sequer sabíamos onde estávamos, nossos celulares foram tomados e não adiantava gritar, acreditem, eu já havia tentado.
Fui surpreendida pela porta do galpão, que se abriu abruptamente, mostrando a figura masculina passando novamente, atrás de Jhon podíamos ver a ruiva que nos trouxe até aqui. Jenna continuava encarando o chão.
– Levanta, eu vou mandar uma foto sua, e dizer a sua equipe que eles precisam mandar essa quantia de resgate para te terem de volta. – Jhon cuspiu, fazendo Jenna levantar o olhar e observar o papel que fora jogado em sua direção.
– O que você ganha com isso? Meu dinheiro? Pegue, eu não me importo, posso recuperá-lo, pegue tudo! Apenas deixe irmos embora daqui. – ela diz, seus olhos tinham uma coloração escura agora, brilhavam em ódio. Eu assistia a interação dos dois enquanto o homem forçava Jenna a se posicionar para a câmera do celular.
– O que eu quero, é e sempre foi você. Te quis por bem, mas você me forçou a fazer isso por mal. Agora está com essa porca latina, e estragou o que poderia ter acontecido entre nós, Jenna. Seríamos um casal perfeito! – ele quase sussurra.
– Você é doente. – digo baixo, atraindo o olhar do homem para mim.
Ele ri, se dando conta de que eu estava ali e fazendo um sinal para a mulher ruiva, que adentrou a caixa e então me puxou pelo braço.
– Levanta. Acabamos com você hoje, engraçadinha. – ela diz, e então eu olho para Jenna, quase como uma súplica por ajuda, faço menção em levantar e então sinto outra mão me segurar enquanto levantava, fui impedida por Jenna, que pula no pescoço da ruiva a fazendo cair.
Por impulso, levanto e a ajudo, a mulher tentava se desvencilhar da morena, que agora tinha os fios ruivos enrolados nas mãos os puxando.Em meio aos gritos desesperados da mulher, Jhon entra na caixa, eu corro até o mesmo, isando a adrenalina para socar seu rosto com tanta força que consigo ver seu sangue escorrer em meu punho. Balanço a mão pela dor e grito para Jenna me seguir enquanto o homem tapava o nariz, estancando o sangue, e a ruiva permanecia no chão.
Jenna levantou, segurando minha mão. Corremos o mais rápido que podíamos, tentando deixar o galpão.
Na porta de ferro haviam cadeados.
Noto que ao lado da enorme e pesada porta havia um extintor, um botão de alarme de incêndio e uma marreta, provavelmente usada para quebrar o lacre do botão.
Tentando ser o mais rápida possível, seguro a ferramenta pesada e a ergo no ar, para então bater contra o cadeado que por sua vez se estraçalhou no chão.
Abrimos o portão e então corremos pela floresta, parando apenas quando estávamos longe e escondidas o suficiente caso estivessem atrás de nós.
Foi então que Jenna me encarou, segurando em meu pulso e encostando nossos corpos em um abraço. Seu coração batia loucamente em adrenalina, e o meu não estava diferente. Eu chorava como um bebê, agarrando sua cintura como se ela pudesse simplesmente sumir.
– Vamos, não podemos parar até encontrarmos alguém na estrada que ajude. – digo respirando fundo e Jenna assente. Continuamos correndo, até encontrarmos a estrada e acenarmos para o primeiro carro que passou.
– Jenna Ortega?! – a mulher que conduzia o carro falou enquanto estacionava, visivelmente surpresa. Jenna assentiu, se aproximando e explicando a situação.
A mulher nos deu passagem, deixando que entrássemos no carro e nos levando até a estação de polícia.
– Muito, muito obrigada. Não tenho como agradecer o suficiente por você ter feito isso. – digo apertando a mão da mulher. Ela sorria tristemente enquanto se retirava dali, alegando que estava aliviada por nos ajudar.Logo Jenna e eu entramos na delegacia e abrimos o boletim de ocorrência. Não demorou para que os policiais saíssem em busca dos criminosos, enquanto nós passamos o dia naquele lugar dando depoimento.
O dia havia sido cansativo, traumático, e nós estávamos cansadas e no limite. No fim, eu estava quase pegando no sono sentada na cadeira.
– Querida, vamos. – ouço a voz da morena soar. Abro os olhos devagar, segurando sua mão e a seguindo.
Agora estávamos de volta ao hotel, Jenna penteava seus cabelos enquanto eu arrumava a cama para dormirmos.
– Me desculpe. – ela diz, virando e segurando minhas mãos. Franzi a testa em questionamento.
– Sabe, podia ter acontecido o pior e foi tudo culpa minh... – coloco o dedo indicador nos lábios da mulher, a fazendo calar.– Não aconteceu o pior. Estamos bem e em casa. Mas que você precisa logo de seguranças com você e um novo agente, você precisa. – digo acariciando seu rosto.
Jenna subiu na cama comigo, encaixando suas pernas ao redor da minha cintura.
– Foi um pesadelo. – ela diz.– Já acabou. – digo num sussurro, beijando sua têmpora.
Por um momento, pensei que poderia perder tudo, Jenna vivia cercada de pessoas, boas e ruins, e estar com ela tinha um preço a ser pago; nossa própria segurança.
Meus pensamentos não rondaram tanto, já que meus olhos e mente lutavam para descansar.
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.Não esqueça de marcar o cap e comentar. Obrigada ;)
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Be mine - Jenna Ortega e s/n
FanficS/n é uma grande fã da Jenna, mas perde as esperanças de conhecer a atriz quando não consegue ir a CCXP. Seu melhor amigo tenta animar a garota, a levando numa boate em SP. Ela só não esperava encontrar sua grande musa no mesmo local. Será que s/n...