the best i ever had.

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HEY! Capítulo grandão pra vocês, com muito amor, sentimentos e hot.

Espero que gostem. Boa leitura ;)


Pov S/n

Era a quinta residência que olhávamos naquele dia. Passamos por casas com quatro quartos, três, dois e até mesmo com apenas um. A corretora que havia sido contratada pela equipe de Jenna tinha o objetivo de nos mostrar de tudo, focando no conforto e nível da menina Ortega para nos entregar uma boa moradia.
Não precisávamos de algo muito grande, ao menos não em minha cabeça, mas até agora o que vimos era nível mansão e comportaria facilmente um bairro inteiro na minha opinião.

– O que acharam? – a corretora pergunta sorrindo simpática.

Desta vez visitávamos uma mansão que ficava bem no centro de LA e era realmente luxuosa.
Muitos quartos, piscina, sala de jogos e duas cozinhas.
Olho para Jenna, incerta do que dizer. Afinal, aquilo era demais apenas para duas pessoas.

– Nós gostamos, mas precisamos pensar. Iremos de volta pro hotel e amanhã retornamos com uma resposta. – digo simples. Jenna agradece a mulher e então nos retiramos do local.

No carro, enquanto Jenna dirigia, eu descansava a cabeça na janela fechada.
– Não gostou de nenhuma, né? – ela pergunta.

– Não é isso... É que não parece certo. – digo. Insegurança rondava meus pensamentos naquele momento.

– O que quer dizer?

– Eu não sei, Jenna. Estou cansada.

O caminho todo seguiu em silêncio. Vez ou outra eu encarava a figura ao meu lado, mas Jenna simplesmente não esboçava reação.
Lágrimas começaram a rolar pela minha face, enquanto eu tentava respirar fundo, alguns minutos depois, sinto o carro estacionar.

– Cara mia, o que está acontecendo? – ouço a voz suave da mulher soar em meus ouvidos.

– Eu não sei... – é tudo o que consigo dizer, um choro estridente começou a se alastrar, tomando todo o ambiente.
Jenna me olhava preocupada, como se buscasse palavras.

– Foram as casas? Você não está preparada pra isso? – ela pergunta, mas ainda assim, meu cérebro não sabe formular uma resposta ou razão para tal crise repentina.

Jenna ficou ali, me abraçando durante longos minutos até o choro cessar.
Seus lábios pressionaram minha bochecha, me fazendo sorrir levemente com o ato e encarar a mulher. Me sentia culpada por estar daquela forma, mas, que forma? Sequer sabia explicar sobre o que sentia.

– Podemos ir? – ela perguntou, voltando ao seu lugar e dando partida ao me ver acenar.

Logo estávamos de volta ao lugar de sempre, a cama estava feita e o quarto estava devidamente limpo, denunciando a passagem das camareiras ali.

Eu estava sentada bem no meio dos lençóis, abraçando os joelhos.
– No que está pensando? – sinto a cama afundar com o corpo que acabara de sentar ao meu lado. Abro os olhos encarando os castanhos.
Eu os amava com todo o meu ser, apenas estes olhos castanhos.
Havia preocupação neles.

– Em nada... – digo. Jenna nega com a cabeça, como se conseguisse apenas ler através de todas as respostas monótonas. Ela aproxima seu corpo, me abraçando.

– O que acha de... Irmos ao Brasil? Antes de comprarmos uma casa aqui, sabe... – ela sussurra quase como se fosse um segredo.

Eu a encaro confusa.
– Brasil?

– Sim. Assim você terá a certeza se quer ficar aqui ou se prefere estar lá. E também poderá ver sua família. – ela dá de ombros, como se tivesse simplesmente adivinhado o que eu estava precisando naquele momento.

Be mine - Jenna Ortega e s/n Onde histórias criam vida. Descubra agora