eu te devoro.

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Bem vinde!
Este capítulo tem hot, então, caso não tenha interesse neste conteúdo, ao ver o emoji de 🔥, pule o capítulo. Boa leitura ;)


Pov Jenna

Ao chegarmos na casa de s/n, a mesma fez questão de me apresentar cada cômodo. Desde sua pequena varanda com várias plantas, até seu enorme quarto, com seus livros e muitos discos de vinil.

— Você gosta de música... — comento passando a mão pelos vários discos espalhados em uma prateleira, logo ao lado havia uma vitrola.
S/n sorri. — Eu amo. Esse é um dos meus favoritos. — Ela diz apontando para um disco de um cantor chamado Nando Reis.

Observo a morena colocar o disco na vitrola, em seguida ela posiciona a agulha e logo uma música começa a ressoar.

“Pra você guardei o amor que nunca soube dar,
o amor que tive e vi sem me deixar.
Sentir sem conseguir provar,
sem entregar e repartir.”

A música começa e s/n sussurra alguns versos, me olhando tímida.

— É muito bonita... — digo. Eu certamente não conhecia a letra exata da canção, mas podia acompanhar a tradução em meu celular.

— Você é muito bonita. — ela diz.

— Achei, vendo em você. Explicação nenhuma isso requer, se o coração bater forte e arder no fogo, gelo vai queimar. Pra você guardei o amor que aprendi vendo os meus pais, amor que tive e recebi e hoje posso dar livre e feliz... — S/n canta, olhando em meus olhos.

Neste momento, meu celular já estava bloqueado, meus olhos estavam totalmente perdidos nos castanhos da mulher á minha frente, que me encarava apaixonada. Eu podia sentir cada célula do meu corpo rendida pela menina.

— P-pra você guardei o amor... — tento proferir as palavras em português, quase sem sucesso, mas por sorte ela tinha entendido, e isso era o que mais importava para nós.
S/n abriu um enorme sorriso ao me ouvir tentando falar em seu idioma.

A música termina, e com o fim dela, deu-se início ao nosso beijo. Mal pude me dar contar de quanto tempo nossos lábios ficaram conectados tão profundamente, apenas despertei daquele sonho acordado, quando meu quadril colidiu com a mesinha do quarto de sn.

Sorrio sem graça, encarando a mesma, que agora recuperava o ar perdido.

— Gosta da música brasileira? — ela pergunta. Eu aceno que sim.

— Então iremos ouvir mais MPB. — ela diz e eu a encaro, confusa.

— Significa Música Popular Brasileira. — ela ri.

— Gosto daqui. — sussurro beijando a testa de sn, antes de me virar para a janela de seu quarto, que dava de frente para algumas árvores.

Eu sabia que em algum momento teria de voltar. Responsabilidades e obrigações me chamavam, e eu não teria mais como adiar a volta a minha vida. Porém, parecia mais difícil do que eu pensei que seria. Ter que ir embora significava deixar o Brasil, significava deixar s/n, e eu não me sentia preparada para deixar a única pessoa pela qual me apaixonei verdadeiramente depois de tanto tempo.

Ela sorri e me olha. — Gosto quando você está aqui. Sinto que estou vivendo um sonho, e não quero acordar. — ela sussurra a última frase, como se fosse um segredo.

Pego s/n no colo, deixando suas pernas agarrarem minha cintura e nos dirigimos até a cama.

Fico por cima da mesma, beijando seus lábios suavemente enquanto observava seu rosto iluminado e feliz.

🔥
Música sugerida pra ler o hot: After hours - The weeknd

Pov S/n

Jenna espalhava beijos por todo o meu colo, fazendo meu corpo vibrar com o toque da língua quente da mulher. A observo sorrindo enquanto a mesma faz menção de tirar minha camiseta, como se pedisse permissão para tal ato.
— Tire. — sussurro, fazendo Jenna jogar a peça de roupa longe.
Seus lábios sedentos agora sugavam os meus com força, enquanto suas mãos massageavam meus seios nus.

A menina mais baixa me olha antes de direcionar sua boca ao meu seio esquerdo, minha cabeça pende para trás quando sinto sua língua tocar na parte sensível do meu seio.

Jenna definitivamente sabia usar sua língua. Observo a mulher completamente perdida no que estava fazendo, ela segura na barra da minha calça, desabotoando a mesma e largando a peça de roupa que no momento se fazia inútil entre nós.
Suas mãos percorriam meu corpo, sedenta por toque, fazendo gemidos manhosos escaparem de minha boca.

— Jenn... — sussurro sentindo seus dedos acariciando minha intimidade, calmamente Jenna os leva até sua boca, provando do meu gosto antes de voltar com sua mão para onde estava, desta vez arrancando um gemido alto, quando senti a mesma explorar minha intimidade com seus dedos.

Ela sorri, como se tivesse ganhado na loteria, me olhando como se fosse me devorar a qualquer momento. E realmente, iria. Meu corpo se move sem controle, para cima e para baixo enquanto a mulher aumenta a velocidade de seus movimentos dentro de mim.

Ainda com nossos lábios colados, Jenna me vira, ficando por cima de mim novamente. Seu corpo se esfrega no meu, fazendo uma dança totalmente erótica e sensual, e como numa oração, Ortega sussurra em meu ouvido.

— Goza pra mim... — e como uma máquina por comando de voz, meu corpo a obedece instantaneamente.

Ela sorri, mordendo meus lábios enquanto eu tentava regular minha respiração.

Jenna sorria vitoriosa, me olhando com suas orbes que antes eram castanhas, e agora estavam negras, brilhando tesão.

Abraço seu corpo, tanto com meus braços quanto com minhas pernas, fazendo ficarmos totalmente coladas.

— É minha vez. — digo sorrindo, fico novamente por cima da mulher, para enfim retirar sua calça, que tanto me atrapalhava naquele momento.

A calcinha de Jenna denunciava o quão excitada a mulher estava apenas por ter me tocado. Abaixo na mesma altura de sua intimidade, acariciando o tecido fino, completamente encharcado.

Jenna geme, completamente tomada pelo tesão. Retiro a calcinha que tanto atrapalhava ali, e beijo suas coxas, fazendo a morena se remexer ansiosa.

— S/n... — ela chama manhosa, me fazendo sorrir maliciosa antes de passar a língua por toda a intimidade da mulher.

Seu corpo prontamente responde, Jenna tenta fechar suas pernas, mas eu as seguro, chupando a região enquanto ouvia a mulher gemer alto.

Os gemidos de Jenna eram como uma melodia desesperada. Desesperada por mais.

— Fica calma, cara mia. — digo, subindo e beijando os lábios da mulher, que agora tinha sua respiração ofegante. Jenna ficava absurdamente atraente daquela forma.

Seu peito subia e descia rápido, o suor em sua testa fazia alguns fios de cabelos prenderem ali, e seu sorriso brilhava em seu rosto. Aquela era a mulher mais linda do mundo, e eu tinha certeza disso.

Enquanto nos beijávamos, tratei de percorrer sua barriga com a mão, chegando até seu ponto de prazer e fazendo Jenna revirar os olhos enquanto a penetrava.

A mulher parecia delirar enquanto gemia e rebolava em meus dedos.

— Não pare... — ela implorava.

Não levou muito tempo para que Jenna alcançasse seu ápice, suas pernas tremendo denunciavam o quanto a mulher tinha gostado, e eu sorria satisfeita diante daquilo.

Beijei sua testa uma última vez antes de deitar ao seu lado. A morena logo se aconchegou, beijando meu rosto o tempo inteiro.

— Isso foi... — ela começa.

— Perfeito. Foi perfeito. — digo.

Obrigada por ler!
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Be mine - Jenna Ortega e s/n Onde histórias criam vida. Descubra agora