uma grande surpresa.

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Oi, besties! Primeiramente, desculpem o sumiço. Segundo, espero que gostem do cap.
Boa leitura!

Pov S/n

Acordo com um barulho na janela do quarto. Mesmo com Jenna esparramada em cima do meu corpo, levanto devagar, indo até o local, afasto a cortina e percebo que ali havia um pássaro. Provavelmente o coitadinho teria batido de cara com o vidro.

Abro a janela devagar e o pego em minhas mãos, o levando para dentro.
— Está frio, sim? Não são nem sete horas ainda. — comento. Coloco o pássaro no balcão da cozinha para ver se o mesmo conseguia voar, ou ao menos andar, mas sua pata parecia machucada.

— Eu sinto muito, pequeno... Vamos dar um jeito nisso, okay? — converso com a pequena figura deitada em meu balcão. Ele fazia alguns barulhos, como se reclamasse da dor.

Pego água, a caixa de primeiros socorros e começo a enfaixar a perna da pequena ave. Parecia um periquito australiano.

— Estamos quase lá... — digo finalizando o curativo.

— Espero que não esteja me traindo virtualmente. — ouço Jenna entrar na cozinha, me viro para a mulher, para então ela ter visão do pássaro.

— O que é isso? — ela pergunta.

— Primeiro, como assim, traindo? Você sequer me pediu em namoro, Ortega. — digo irônica. A mulher me olha indignada.

— Vou providenciar isso. Agora explique a ave. — ela diz se aproximando do balcão.

Explico o que havia acontecido e Jenna me ajuda a terminar o curativo no pequeno pássaro.

— Sabe o que eu notei? — digo.

— Hmm?

— Ele parece perdido. Não teria batido no vidro se não soubesse que ele estava fechado. Talvez esteja procurando sua casa. — acaricio a cabeça do pássaro. Jenna me olha sem entender.

— Porque não simplesmente pede pra ficar com ela, cara mia? Sabemos que você quer. — ela diz. Esperta.

Solto uma risada da fala de Jenna e me aproximo.

— Eu quero. — sussurro.

— Você pode ter o que quiser. — ela diz. Sorrio para a mulher.

— O que acha de cozinharmos algo juntas pro almoço? — pergunto e Jenna acena. Teríamos de ir ao mercado, então pego uma bolsa e as chaves do carro.

Logo estávamos no caminho, Jenna vestia uma calça de moletom cinza, uma camisa de banda e um boné, enquanto eu usava um vestido preto que ia até o joelho e minha ecobag de lado.

Éramos total oposto, e eu adorava aquilo. Ao chegarmos ao mercado, decidimos que faríamos bobó de camarão. Jenna nunca havia experimentado, então eu estava ansiosa por isso.

— Pegamos tudo? — ela pergunta nos direcionando ao caixa.

Aceno que sim e saímos do lugar. Ao chegarmos no apartamento, eu e Jenna começamos a preparar nossa comida.

— Corta isso direito, Jenna Marie. — digo, olhando o tamanho que Jenna estava cortando as cebolas.

Ela me encara. — Mandona. — arqueio uma sobrancelha para a mulher, que ergue suas mãos em rendição.

— Linda. — beijo seu rosto e ela ri sem entender a mudança de humor repentina. — O que quer de sobremesa?

— Você.

— Jenn...

— S/n... — ela me imita. Dou um leve tapa em seu ombro e em seguida abraço Jenna.

Ela coloca suas pernas em volta da minha cintura, fazendo seu corpo sentar no balcão. Beijo seus lábios e abraço sua cintura com força. Cada vez em que fazia isso, parecia a primeira.

Be mine - Jenna Ortega e s/n Onde histórias criam vida. Descubra agora