casamento?

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Pov S/n

– Última chamada para o voo 1355 com destino para São Paulo - Brasil. – ouço a voz soar pelas caixas de som do aeroporto. Jenna vinha logo atrás de mim enquanto caminhávamos apressadas para a área de embarque, dessa vez pegaríamos um voo comum ao em vez de jatinho.

– Por aqui. – um agente aeroportuário nos guiava até o avião, logo estávamos nas devidas poltronas da primeira classe.

– Sono? – Jenna pergunta. Eu a encaro.

– Um pouco. – digo colocando os fones, minha cabeça agora repousava no ombro da mulher enquanto a mesma selecionava um filme para ver na pequena televisão do avião.

Logo o filme estava rolando e Jenna encarava a tela com atenção. Eu observava os lábios entreabertos e os olhos semicerrados da morena. Nossas mãos estavam entrelaçadas e meu queixo repousando no ombro de Jenna.

– Neném... – digo. Ela me olha. – Estou com saudade. – sussurro levando a mão de Jenna até minha coxa para que a mesma entendesse o recado.

🔥

Jenna sabia do que se tratava. A mesma me encara com um sorriso malicioso antes de apertar minha coxa de leve.

– Aqui? – ela pergunta e eu aceno com a cabeça. A maior parte dos passageiros estavam dormindo naquela hora, e a outra parte estava alheia em seus filmes ou livros.

Beijo o pescoço de Jenna e passo uma das mãos para sua cintura, a puxando para mais perto. O fato de estarmos sozinhas em duas poltronas grandes e afastadas do resto das poltronas do avião facilitava muito o que planejávamos fazer.

Suas mãos foram parar no meu pescoço, apertando levemente a região, me fazendo arfar.

– Shhh...

Eu mordia o lóbulo da orelha de Jenna, procurando não gemer com os toques da morena que agora estavam por baixo da blusa que eu usava. Seus olhos escuros e dilatados me encaravam hipnotizados.

A mão direita de Jenna foi para a barra da calça que eu usava, a procura de espaço para enfiá-la em minha calcinha.

– Apenas não faça barulho. – ela sussurra ao finalmente enfiar sua mão por dentro da calça, tocando levemente o tecido que já se encontrava molhado.

Mordo meu lábio inferior ao sentir os dedos de Jenna massageando a região sensível, nossos lábios se encontraram outra vez, mas agora, com mais urgência.
Ela pediu passagem com a língua e então eu cedi, segurando seus cabelos com força enquanto seus dedos aumentavam a velocidade na qual a morena me tocava.

– Para de maltratar... – sussurro quase inaudível, sentindo a mulher invadir meu interior com seus dedos. Mordo o ombro da mesma para conter o gemido que por pouco não saiu.

Jenna movimentava seus dedos rapidamente enquanto eu tentava não gritar naquele momento.

– Seja boazinha e fique quieta. – ela sussurrou em meu ouvido, mordendo meu pescoço em seguida.

– Não para... Eu estou quase lá... – sussurro.

Meus quadris rebolavam nos dedos da mulher enquanto ela estocava fundo em minha intimidade. Não demorou para que meu corpo inteiro encontrassem a explosão que tanto procurou, fazendo os dedos de Jenna saírem encharcados de dentro da calça. Ela os lambeu antes de me puxar para um beijo, me fazendo provar do próprio gosto.

Eu sorria idiota, encarando os lábios inchados de Jenna. Provavelmente os meus não estavam diferentes.

Em algumas horas chegamos ao Brasil. Agora Jenna e eu procurávamos por Felipe, ele estava lá para nos buscar no aeroporto.

Logo avistei a imagem do meu amigo com um cartaz enorme e uma caixa de bombons.
O abracei apertado antes de xingar o mesmo pelo cartaz chamativo.

– Também senti a sua falta, vadia. – ele diz. Jenna ria da interação enquanto nos dirigíamos até o carro do rapaz.

Durante o caminho inteiro eu contava sobre a viagem, e Felipe contava como iam as coisas aqui no Brasil. Logo chegamos ao meu apartamento, onde o moreno prometeu que estaria organizado e limpo para a nossa chegada.

– E então, e o Sky? – pergunto, me recordando do pequeno pássaro que salvamos antes de viajar. A ave voava de um lado para o outro dentro do apartamento.

– Ele não deu trabalho! Aprendeu a voar apenas pelas redondezas e volta sempre que tem fome. Acostumei a deixar a ração aqui na janela. – ele diz. Tudo estava devidamente organizado, assim como prometido.

Abracei Felipe mais uma vez, agradecendo por tudo.
– E Julian? – pergunto. Ele sorri sem graça.

– Bom, ele voltou pra vida dele, né... Mas enfim! Não era pra ser, e tá tudo bem! – ele diz e eu apenas concordo, não queria ir a fundo nisso.

Logo nos despedimos. Felipe alegou que tinha coisas para resolver, indo embora e nos deixando sozinhas.
Agora eu e Jenna desfazíamos as malas.

– Acha que ele está bem? – pergunto.

– Bom, eu espero que sim. – ela diz dando de ombros. – Faz algum tempo que não falo com Julian. – ela completa.

Terminamos de desarrumar as malas e então fomos direto para a casa do meu avô, ele seria o primeiro que surpreenderíamos com nossa chegada.

Aperto duas vezes na campainha, para então notar a figura do homem mais velho caminhar até o portão.

Ao nos ver, ele abriu o sorriso que eu tanto conhecia e amava, logo se aproximando para um abraço.

– Minha querida! – ele diz, apertando meus ombros em um abraço caloroso. Fechei os olhos na tentativa de congelar aquele momento. – Que surpresa boa, Jenna!

Minha namorada sorria abobada enquanto meu avô repetia o processo caloroso de abraços nela.

– É bom estar de volta. – ela diz.

– Vamos, entrem! – ele nos dá espaço.

Ao sentarmos no enorme sofá da sala, pude notar algumas fotos novas em porta retratos pela parede. Havia uma em específico ali, era eu e Jenna.

Reconheceria aquela foto em qualquer lugar, foi a foto que tiramos na virada de ano, lá no Canadá. Lembro de ter mandado a mesma no grupo da família.

– O que tanto olha nessa parede? – meu avô pergunta.

Sorrio o encarando, ele sabia o que eu olhava.
– Neide fez este porta retrato á pedido meu. Eu queria colocar vocês duas aqui comigo. – ele diz simples e abro um enorme sorriso, logo puxando Jenna para mostrar a moldura com nossa foto.

Passamos o tempo contando as novidades e ouvindo as últimas notícias sobre minha família enquanto tomávamos o famoso café que eu tanto amava quando meu avô o fazia para mim.

– Vovô, acha que ela vai aceitar? – pergunto. Agora falávamos sobre o fato de eu me mudar permanentemente para Los Angeles com Jenna.

– Bom... Você conhece a sua mãe. Mas, o que importa é sua felicidade, o resto é só resto. E o seu velho avô vai te apoiar em todas as decisões que tomarem! – ele diz simpático. As lágrimas desenhavam linhas molhadas em meu rosto.

– E então, quando é o casamento? – ele pergunta espontâneo, posso ouvir Jenna quase se engasgar com as palavras.

– É... Vovô, nós... Bom... – tento falar, mas absolutamente nada saía. Eu ja deveria esperar essa reação, não fazia sentido na cabeça dele. Se eu ia morar junto com Jenna, obviamente deveríamos nos casar.

– Bom, Sr.José, ainda estamos pensando sobre isso. Datas, e essas coisas... Demoram né. – Jenna tentava enrolar com seu português razoável enquanto eu ainda procurava argumentos.

Por sorte, aquilo havia o contentado. Pelo menos por enquanto.

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Hey hey, como estamos?
Espero que este capítulo tenha apetecido vocês.

Não esqueçam de comentar e marcar o capítulo, por favor.

Até mais! ;)

Be mine - Jenna Ortega e s/n Onde histórias criam vida. Descubra agora