Seo Seungmin enfrentava grandes problemas em casa e consequentemente, o mesmo passava noites em claro. Até que ele cansou e decidiu procurar algo que o fizesse dormir melhor. Foi assim que, com a indicação de um de seus amigos - Choi Yeonjun - ele c...
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Acordar com os gritos dos meus pais enquanto discutiam logo pela manhã não era algo que eu gostava de presenciar. Mas nesses casos, pessoas como eu não são privilegiadas o suficiente para que escolhessem outra opção a não ser: aceitar.
"Um ótimo despertador", eu diria.
O meu pai nunca levantou a mão para minha mãe ou vice versa. Porém mesmo que as brigas terminassem somente em discussões, ainda eram de um jeito "violento".
Nunca interferi-as pois aprendi a minha lição quando tinha dez anos.
Logo levanto - ou caso ao contrário me atrasaria - e minutos depois eu já estava pronto para sair ao caminho do trabalho.
A minha vida financeira não é muito estabelecida então... É, às vezes me coloco em situações que vão contribuir a meu futuro.
Ou tecnicamente, à minha sobrevivência.
— Bang! — o menino me chama de repente. — O café está vazio hoje, não acha? — Ele para do meu lado se encostando no balcão.
— Hum. — assenti. — E tenho a leve impressão de isso aconteceu porquê todos decidiram comer na cafeteria da rua de cima.
— Tsc, não sei como conseguem. Já provou o café deles?! É amargo! Só de lembrar do gosto, meu corpo se arrepia todinho. Olha! — Estendeu o braço me mostrando que alguns de seus pelinhos haviam se eriçado naquela região.
Aquilo me faz rir.
— Oh, essa tatuagem é nova? — indagou ao apontar para o meu pescoço.
— É sim!
— E doeu? Tem algum significado? Céus, quantas tatuagens você tem?
— Ela doeu um pouquinho sim... — Sorrio pequeno para si. — Na verdade, não sei o significado dela. Apenas achei bonito e fiz. E eu tenho três tatuagens.
— Como você faz uma tatuagem em outro idioma sem saber o significado...? Certeza que aí está escrito algo do tipo: "Eu amo o diabo". Ou algum palavrão péssimo e bastante ofensivo!
— Credo, Jeong Yunho! Não diga essas coisas...
— Hum. Mas é verdade, oras!
Confesso, estar com aquele garoto era diversão pura e garantida.
— Você disse que tem três tatuagens, não é? Mas até agora só vi a que está em seu braço e a que está em seu pescoço... Onde está a terceira, hum? — perguntou. Seu tom de voz claramente tinha malícia e o sorriso em seu rosto era sapeca.
— Ela está em um lugar beeeeeem escondido. Um que você jamais verá.
— Aff. Tão ignorante... E desumilde! — Revirou os olhos antes de virar as costas para mim.
