Seo Seungmin enfrentava grandes problemas em casa e consequentemente, o mesmo passava noites em claro. Até que ele cansou e decidiu procurar algo que o fizesse dormir melhor. Foi assim que, com a indicação de um de seus amigos - Choi Yeonjun - ele c...
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Finalmente paramos em frente da biblioteca depois de longos minutos correndo.
— Eu... Eu falei... Falei que ia dar certo! — digo ofegante, tentando recuperar o fôlego.
Channie resmungou ao mesmo tempo que me encarava.
— Você é louco, isso sim! — Apoiou-se em seus joelhos enquanto também tentava recuperar o ar perdido. — Acha que os seus amigos estão lá dentro? — A indagação do loiro era certa. Estava tudo muito quieto e pelo que presenciamos hoje mais cedo, todo silêncio era questionável.
Entramos pela frecha da porta fazendo a mesma ranger um pouco alto.
Só víamos corpos e sangue, mas onde estavam os que causaram isso?
— Felix! — Eu olhava cada canto procurando por eles... — Jeongin! — e esperava ansiosamente que me respondessem logo.
De repente piso em alguma coisa e já que foi com o pé machucado, solto um grito abafado.
Percebo o loiro se aproximar, mas apenas estendo o meu braço fazendo-o parar e recuar.
— Eu 'tô bem. — digo.
Decido olhar para baixo e identificar o que eu havia pisado.
Meus olhos então dobram de tamanho e sinto um gelo corroer o meu corpo aos poucos. Era desespero. Era medo.
Ao ver aquela mão que possuía o seu anel da sorte, eu adquiro forças desconhecidas e empurro os outros corpos que estavam em cima daquele, injustamente daquele.
— O quê? Achou alguma coisa? — Channie me perguntava, mas um zumbido fino deixava a sua voz distante.
— Não deve ser nada... — digo já sentindo os meus olhos marejarem. Aquela cena toda se passava em câmera lenta.
As minhas pernas ficam fracas. Elas cambaleam e automaticamente me sento no chão.
Era o Jongho...
Ele estava morto.
Eu poderia ficar horas naquele piso; me lamentando; chorando e me perguntando o "porquê" de tudo isso estar acontecendo.
Se Jongho estava morto, era bem provável que os outros também estariam. Mas eu iria achar os seus corpos. Nem que fosse a última coisa que eu fizesse antes de também morrer neste caos todo.
Me recomponho e ao levantar, volto a procurar pelos demais.
Eu olhava cada corpo; olhava cada peça de roupa e olhava cada mínimos detalhes que só pessoas que os conhecessem reconheceriam.
Todas as mesas daquela biblioteca possuíam três iluminarias pequenas. Cada uma delas. Em um certo momento, sem perceber, acabei derrubando uma, fazendo assim, o vidro se estilhaçar ao ir de encontro com o chão.
