Depois dos acontecimentos de Westview e do recente incidente com o Homem-Aranha, Stephen Strange se vê diante de uma nova ameaça que colocará em risco todas as realidades, transformando sua vida em um verdadeiro pesadelo.
Wanda Maximoff é sua melhor...
Wanda observava Stephen se preparando para o possível ataque, ele estava equipando seus braceletes de metal e colocando alguns acessórios no cinto de seu quimono.
Wanda: E se não der certo?
Ela chamou da porta, fazendo o mago parar de se olhar no espelho e se virar em sua direção.
Wanda: Como sei que você não vai me trair e me prender também?
Stephen: Acho que você vai ter que confiar em mim... E eu já tentei te ajudar hoje mesmo, há algumas horas atrás e você... Em troca tentou me matar.
Comentou com deboche andando até a porta e parando a menos de 1 metro da mulher, a encarando nos olhos, enquanto os feiticeiros na outra sala pegavam suas armas e iam para a parte externa do templo.
Stephen: Necessidade e obsessão são duas coisas muito diferentes, Maximoff. No entanto... Luto e desespero andam lado a lado, se você não aprender a superar o primeiro, o segundo irá te dominar e fazer você recorrer a seus instintos mais baixos.
Ele disse num tom calmo deixando a mais nova pensativa e então saiu da sala, caminhando até América e Wong.
Stephen: Tudo bem, vamos repassar o plano. _______________________________________ Mordo continuava a murmurar seus feitiços em meio a tempestade de raios. O último feitiço falado ele gritou com toda a força, aumentando o brilho do templo e depois uma nuvem de fumaça tomou conta do lugar, enquanto Mordo ia até a parede. Ele começou a ouvir passos, como se estivesse subindo uma escada, ao mesmo tempo que a fumaça abaixou e revelou a silhueta de um homem usando uniforme verde e prata e com uma capa preta que ia até seus tornozelos.
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Pesadelo
Pesadelo: Mordo?
Mordo: Sim, mestre.
O feiticeiro se ajoelhou perante o homem, fazendo uma reverência.
Pesadelo: Levante-se.
Ele obedeceu, observando a entidade agora na aparência de um homem comum e mantendo uma distância respeitável entre eles.
Pesadelo: Você conseguiu me trazer de volta ao mundo dos mortais, mas não trouxe o que eu havia lhe pedido, Mordo.
Mordo: Senhor, a América Chávez está no Kamar-Taj. É o centro de treinamento das Artes Místicas, ela está lá sob proteção do Mago Supremo do meu mundo.
Pesadelo: Então parece que vamos ter que visitar o Mago Supremo.
O mais alto disse com um sorriso de canto em seus lábios vendo seu ajudante acenar com a cabeça concordando. ______________________________________
Stephen: Olha, América, antes de tudo você precisa concentrar seu poder aqui.
O mago esticou o braço e apontou para sua cabeça, vendo a garota concordar. Ambos estavam no salão do Kamar-Taj sozinhos, enquanto que os outros feiticeiros estavam do lado de fora apenas esperando as ordens de Wong.
Stephen: O medo faz você abrir portais porque seu cérebro entende que você precisa fugir. Mas você pode controlar de outro jeito, se você se concentrar no que quer fazer com seu poder antes de esticar os punhos para abrir o portal.
América: Mas não é com a mente que eu faço isso.
Stephen: É sim, América. É instintivo do ser humano querer fugir quando se está com medo, é o subconsciente falando mais alto.
América: Por isso mesmo, só funciona quando eu estou com medo.
Stephen: Mas não precisa ser assim, você pode fazer isso conscientemente. Visualize o local que você pretende ir, quem você quer achar, concentre em seus pensamentos e então foque no seu poder, o portal vai se abrir, ou o seu poder vai expandir e te dar mais força do que você pode imaginar.
América: O outro Stephen não me disse nada disso.
Stephen: Deve ser porque sou único.
Brincou com um sorriso que logo se desfez assim que a Wong chegou na porta com uma cara séria.
América: En realidad, de los dos Doctores Extraños que he conocido, tu no eres mi favorito.
Foi a vez de Wong rir, deixando Stephen confuso e alternando o olhar entre os dois.
Stephen: Como é que é?
América: Este tipo no habla español?
Wong: Ni siquiera sé si le gusta hablar su propio idioma.
Stephen: Será que... Dá pra vocês dois pararem com isso?
Wong: Eu vim te chamar, Stephen, vamos passar o plano para os alunos.
Stephen: Tudo bem. Você fica aqui, garota, ok?
América: Pode deixar. _______________________________________
Wong: Quero o lado sudoeste mantendo as barreiras de proteção, escudos erguidos ao meu sinal.
O mestre passava as ordens enquanto andava por entre os grupos de feiticeiros e enquanto isso Stephen permanecia parado no meio do campo, apenas olhando pra cima, com Wanda chegando e parando ao seu lado.
Wanda: Tudo isso por uma garota que você conheceu hoje?
Stephen: Ela é uma criança.
Wanda: Por favor, Strange, ela não é uma criança, é um ser sobrenatural. Tal poder bruto pode destruir esse e outros mundos.
Stephen: E por isso quer matá-la?
Ele perguntou com uma calma que poderia até deixar a ruiva com raiva, sem virar o rosto pra mesma.
Wanda: Eu não tenho prazer em ferir ninguém, Stephen. Mas o sacrifício dela seria... pelo bem maior.
O doutor se virou, ambos ficaram de frente um pro outro, porém o maior agora parecia irritado.
Stephen: Pode dar adeus as lancheiras, pois esse é o tipo de justificativa que nossos inimigos usam.
Wanda: Foi o que você usou? Quando entregou ao Thanos a Jóia do Tempo?
Stephen: Estávamos em guerra e eu fiz o que era necessário.
Wanda: Você quebra as regras e se torna um herói, eu faço isso e me torno a inimiga. Não me parece justo.
Ambos ficaram se encarando por mais alguns segundos antes do céu começar a escurecer, as tochas do templo se apagarem e uma extensa nuvem de fumaça se formar, cobrindo todo o lugar. Dois homens surgiram do meio da névoa, Mordo vindo sobre uma plataforma feita de magia da cor laranja e então, um homem desconhecido para Stephen, que usava uma capa preta e estava voando com uma fonte de energia verde incandescente em suas mãos.
Wong: Cuidado com o que vai falar. O destino do Multiverso pode depender disso.
Stephen: Certo... Sem pressão então.
Strange respondeu com um sorriso caminhando e depois pegando um impulso com seu manto, voando a parando na altura dos dois invasores, parando a alguns metros deles.
