𝐃𝐞𝐢𝐱𝐞-𝐦𝐞 𝐢𝐫!

ᶜᵃᵖᶦ́ᵗᵘˡᵒ ³

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𝐒𝐧 𝐁𝐚𝐜𝐡𝐢

Me surpreendo quando Antony Santos vem me buscar no aeroporto, confesso que gostei, mas isso só fez eu pegar mais raiva ainda do meu pai, que não foi capaz de vir me buscar e mandou um "estranho" vir.

── Chegamos - Antony diz interrompendo meus pensamentos.

── Não sei se tô pronta pra ver ele

── Quem? - Ele pergunta

── Meu pai né, seu lesado - Digo debochando

── Ah é - Fico apreensiva e Antony pega minha mão - Eu sei que não nos conhecemos muito bem, mas você parece ser uma pessoa incrível igual o seu pai diz, e pelo jeito você não tem e nunca teve uma boa relação com ele, mas vai lá enfrenta isso, qualquer coisa eu tô aqui. - Por algum motivo essas palavras de Antony me passam conforto, fazendo eu sair do carro e entrar no campo.

── Opa Opa, passa a bola aí Paquetá - Antony entra gritando

── S/n!! - Neymar vem correndo pra me abraçar e me gira - Que saudades de você chatinha, achei que nunca mais te veria

── Ney, que saudades de você chatinho! - Digo o abraçando fortemente. Eu e Neymar costumávamos a sermos inseparáveis, até ele ter que se mudar por causa da carreira. Mas ele é o único que sabe tudo que eu passo com meus pais.

── E eu não ganho um abraço? - Escuto uma voz masculina, me viro e lá está ele, Tite.

── Ganha - Respondo desanimada e dando um abraço frouxo

── Que saudades que eu estava de você S/n! - Ele me abraça com força enquanto diz isso repetidamente, a minha vontade era falar tanta coisa pra esse velho, mas eu lembrei da minha mãe, ela estava contando com a minha simpatia, então apenas escutei quieta.

── Garotos, voltando ao treino, não é só porque minha filha chegou que irei esquecer vocês! - Tite grita

── Igual me esqueceu? - Sussurro

── O que você disse filha?

── Nada pai. - Olho paro o lado e percebo que Antony ouviu, apenas o olho de leve e volto a olhar para o chão.

O treino acabou era 13:30, eu já estava faminta e irritada.

── Pessoal, estão dispensados por agora pra comer! - Tite fala.