- david beckham e tadeu milani

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pov. maitê - 06.12.22
al-wakrah, catar

da última vez que eu vi a maitê - o david se senta - ela mal sabia engatinhar - ele sorri.

— não tinha noção de que sua família era tão conhecida - o mount olha pra mim.
— nem eu acredito as vezes - olho pra ele.

— quando se tem uma família que se envolve no futebol como a sua, é difícil passar em branco - o david cruza os braços - seu tio foi o melhor atacante que eu já servi gols e seu pai um dos melhores goleiros que já protegeu as redes do manchester united.

— a passagem dos dois pelo united foi uma das fases mais marcantes de ambos - falo.
— seu tio não é tão conhecido como seu pai - o saka fala.

— o taurus se aposentou cedo, logo depois da temporada de 1999 terminar - o david abre a água - ele seguiu o coração dele e agora tá no lugar que pertence.

— mas tenho certeza que o tio tadeu não esquece um dia sequer sobre tudo que vocês fizeram no united - olho pro beckham.

— eu lembro da sua mãe, nos jogos em que ela podia aparecer é claro, professores são ocupados - ele toma um gole de água - ela sempre estendia um cartaz "se for capaz faça, se não for, faça também" - ele sorri.

— sua mãe era professora de que? - o saka pergunta.
— dialetos locais, folclore e história britânica - o jude fala olhando pra mim - eu não esqueci - ele sorri.

— a tiana sempre aparecia com histórias, e por mais que tivesse uma profissão tão mágica... - ele fala.
— sempre soube diferenciar o real do fictício - sorrio.

— infelizmente eu só tive o taurus comigo na copa de 1998, mas lutei muito pra ultrapassar a defesa do seu pai em 2002 - ele balança a cabeça.
— porque taurus? - o grealish pergunta.

— isso eu sei - o jude fala - tadeu "taurus" milani, conhecido por ser um touro dentro do campo, claro que ele não machucava os jogadores, mas se você cortava ele, você não ficava com a bola por muito tempo.

— seu tio foi artilheiro da copa de 1998, foram 12 gols em 4 partidas - o kane fala - se tivesse continuado na copa, seria ele que eu teria que atingir a quantidade de gols.

— atualmente, ele é capitão-tenente da royal navy e é muito respeitado, fico orgulhosa por ele - sorrio e me levanto - eu volto já.

———
pov. jude

segui a maitê, eu achei estranho ela sair assim do nada.

ela tava sentada do lado da máquina de basquete, abraçando os joelhos.

— mai, o que foi? - me sento do lado dela.
— não foi nada - ela vira o rosto.

— ei - viro o rosto dela pra mim, seus olhos estavam vermelhos e seu nariz corado - me fala

— eu não sei como alguém tão inteligente quanto a mamãe, foi tapeada pelo o que a fazia inteligente, o cérebro - ela tampa o rosto - eu não sei como meu pai conseguiu, e eu penso, se eu tivesse ela aqui quem sabe nada tivesse acontecido.

— escuta - seguro as mãos dela - não dá pra saber o que aconteceria, ou o que deixaria de acontecer, mas já passou mai - aliso o rosto dela - aquela você de 14 anos, morreu quando você saiu do brasil, escutou? - ela se vira pra mim.

— ela já tinha morrido a muito tempo - por um momento o olhar dela ficou sem brilho nenhum.

— mas essa maitê que esta na minha frente, é uma das luzes mais brilhantes que existem - olho nos olhos dela.

— você não percebe que o único que brilha aqui é você, jubee? - ela sorri - sua luz que reflete em mim.

— eu gostaria de poder te dar meus olhos, mai - abraço ela - assim você poderia se ver, como eu te vejo - beijo a testa dela e ela me aperta.

— você vê tanta coisa certa, em algo errado como eu - sinto uma lágrima dela escorrer pelo meu braço.

— você não é errada, mai, nunca foi - viro ela pra mim - não chora - limpo o rosto dela.

— não existe ninguém como você, jude bellingham - ela sorri e se levanta - vamos voltar - ela estende a mão e me ajuda a levantar.

———
pov. maitê
doha, catar

como o jude consegue ter tanta paciência comigo? - olho pra mia.

— a gente tem paciência com quem ama, mai - ela se senta do meu lado na cama.

— eu quero... quero transar com o jude - olho pra mia.
— calma - a mia olha pra mim - maitê, você não precisa fazer nada que não queira ou não esteja pronta.

— eu sei - abraço meu corpo - mas eu acho que com ele eu conseguiria - mordo o lábio inferior.

— se você acha que consegue, tudo bem - ela coloca a mão no meu ombro - mas, nao faça se realmente não estiver pronta, tenho certeza que o jubell entende o motivo de vocês não irem além.

— isso que me incomoda, ele não pede e não demostra que quer, mas mesmo assim - olho pra ela - o calor que ele transmite quando me beija - toco meu lábio - parece o suficiente.

— e tenho certeza que ele pensa assim também - ela suspira - pense bem, não force, se for pra acontecer vai vim naturalmente, vocês já tem uma tesao acumulada mesmo - ela solta uma risada.

— o que eu faria sem uma pulga como você na minha vida? - pulo encima dela.
— nem assim você consegue ser amável comigo, maitê - ela faz bico.

———
mídia do cap

———mídia do cap

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My Golden Boy ! Jude BellinghamOnde histórias criam vida. Descubra agora