pov. maitê - 31.01.22
signal iduna park, dortmundnão tive coragem de conversar com o jude ainda sobre como vão ser as coisas, mas preciso solidificar algo na minha carreira, preciso de uma agência, alguma que use bem meu talento, mas sinto que aqui na alemanha, não vou achar nenhuma assim.
o jude me chamou pra recepção do ano que o dortmund vai realizar, liberar a entrada de fãs, pra assinar camisa, tirar foto com os jogadores, essas coisas.
a luz anda meio enjoadinha esses dias, acredito que seja o clima, não sei, mas tô preocupada.
— é aqui onde assinam minha camisa? - me aproximo da mesa onde o jude tava ao lado do reyna, ajeitei a luz no meu braço.
— depende, tem algo pra trocar pela assinatura? - o jude encosta o queixo no punho, o cotovelo dele tava apoiado na mesa.
— tenho sim - sorrio e me inclino na mesa, ele se aproxima e me dá um selinho - oi gio - cumprimento o reyna.
— então essa é a famosa luz? - o reyna olha pra luz e ela dá um risinho - meu deus que coisa fofa.— ela tá melhor? - o jude estende os braços e a luz se inclina na direção dele - vem cá, minha luz - o sotaque do jude deixa o nome da luz bem engraçado, ele pegou ela e eu cruzei os braços.
— bom saber que eu sou facilmente trocada - solto uma risada - tá sim, eu liguei pra sua mãe e ela me disse uma mistura natural que ajudou ela - aponto pra maria luz.
— ENTÃO ESSA É A PEQUENA LUZ - o adeyemi se aproxima com um sorriso no rosto e vai em direção a luz.
solto uma risada, ao ver a luz apertando o nariz do adeyemi, o jude entrega ela nos braços do reyna, não tem confiança o bastante no karim.
o jude atravessa o balcão e vem na minha direção, ele estava vestindo um suéter preto com listras grossas coloridas nas mangas, colocou as mãos no bolso e ficou na minha frente, me encarando.
— o que foi? - mantenho meus olhos fixos no dele e cruzo os braços.
— não posso olhar a mulher que eu amo? - ele dá um sorrisinho e segura meu queixo, seus lábios se aproximam do meu e ele me beija.— suas fãs vão ficar com ciúmes - encosto nossas testas e sorrio, ele dá de ombros - jude - mordo o lábio inferior receiosa.
— o que foi, preta? - ele franze o cenho.
— nada, eu converso com você mais tarde - sorrio e aponto com o queixo as fãs que estavam esperando ele - vai láele me dá um selinho e volta para trás do balcão.
———
pov. bellingham
dortmund, alemanhalevei o prato de frutas cortadas até a mesinha de centro na sala, me sentei no chão e a luz veio engatinhando até mim, abri um sorriso logo quando vi.
— vem cá, minha luz - seguro ela no braço e sorrio.
— morango? - a maitê ajeita a touca de cetim que guardava seus cabelos - quer que eu morra?— a luz gosta - faço careta e olho pra ela - vem - aponto com o queixo pro espaço vazio na minha frente.
ela se senta e se encosta no sofá.
— fala - olho de canto pra luz e vejo ela tentando pegar os morangas, dou uma das fatias na mão dela.
— jude, eu não tô.. eu não sei - ela suspira recolhe os joelhos e abraça eles, seus peitos ficaram prensados e realçaram no cropped que ela tava usando - não sei quanto tempo vou conseguir ficar aqui na alemanha.
por um momento não consegui arranjar palavras, mas falei:
— eu sabia que essa hora iria chegar, preta - desvio o olhar e respiro fundo - você tem seu trabalho, sua paixão e depender de mim, eu sei, não é fácil.
— só uma proposta jude - ela fica de joelhos e vem até mim - uma proposta e tudo daria certo - ela suspira e enterra o rosto no meu ombro.
— mas não depende só de mim - coloco a mão na bochecha dela - preciso que eles se movam também.
— é é - ela enche as bochechas de ar, fofa.
— eu entendo, se quiser voltar pra inglaterra - falo meio cabisbaixo.— preto - ela se senta no meu colo - eu não posso - ela aponta pra luz com o queixo e suspira - os lugares pra eu ir são limitados, o filho da puta, pai da luz, é muito influente e tem olhos em quase todo lugar - ela balança a cabeça.
— é, eu esqueço disso - aliso suas coxas, sinto seus pelinhos se arrepiarem - parece que ela tá tanto tempo com a gente.
— parece - a maitê sorri e olha pra minha boca.
— como seria nossos filhos? não que eu vá querer ter filhos agora - dou de ombros.— seriam a oitava maravilha do mundo - ela faz uma careta - já viu como seria a mãe deles? - fala inflando o peito.
dou uma risada alta e balanço a cabeça.
— eu tô nessa mistura aí também viu, não esqueça - seguro o queixo dela - pequenos modelinhos - roço nossos lábios.
— e midfield - sinto meu coração acelerar e beijo ela.
pareceu automático, seu corpo se ajustou no meu colo.
— juube - a maria luz fala enquanto come o morango.
eu e maitê nós encaramos com os olhos arregalados, e depois olhamos pra luz e nos encaramos de novo.
— você escutou isso? - a maitê pergunta se levantando do meu colo.
— escutei sim - sabia que meus olhos estavam brilhando.me levanto e pego a luz.
— repete pra mim, princesa - limpo a boquinha dela, que tava suja por conta do morango, ela faz um bico de choro depois que a fatia de morango caí.
— meu deus que coisa mais fofa - a maitê pega outra fatia de morango pra ela, enquanto faz uma careta.
— eu vou fazer umas ligações, preto - ela suspira e se espreguiça - vê se consigo alguma coisa aqui - ela sorri e beija minha bochecha.
eu sei o quanto ela está sendo paciente, fazendo o possível pra compreender o motivo de eu querer ela.. ela e luz perto de mim, me ajuda, me impulsiona a querer ser melhor, a sempre ser o melhor.
seria ótimo ir pro real madrid, mas não é algo que eu possa fazer sozinho, o preço é alto, para os dois lados. mas paciência, é tudo que nos resta.
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My Golden Boy ! Jude Bellingham
Romansa"e pensar que seria tão difícil eu me apaixonar de novo, eu não mereço nem um terço do seu amor" "você não é diferente quando está fora de campo, sempre vai achar um jeito criativo que te permita alcançar o que quer"