Após anos sem ter informações sobre o paradeiro da sua irmã mais nova, Axel Scott obteve novas pistas lhe dando novas esperanças de encontrar sua irmãzinha.
O velho justiceiro de Detroit atravessa o oceano buscando a verdade.
Ele acompanhado do seu...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Montmartre, Paris. Sábado, 12:15h
Não conseguia respirar direito. Meu peito queimava e a cada pulsar do meu coração, a dor piorava.
Alisson e eu rodamos a cidade toda procurando por ela e nada. Absolutamente nada. Era como se não estivesse mais aqui, em Paris e realmente ela poderia não estar.
Summer havia sumido, desaparecido.
O celular dela parou de chamar de madrugada. Não sabia se havia ficado fora de área, acabado a bateria, ou também, alguém poderia ter tirado dela.
Deus! Não conseguia pensar em mais nada. Onde ela estaria, ou com quem poderia estar.
Minha mente foi inundada com pensamentos negativos. Não conseguia pensar em mais nada além de: alguém a pegou. Summer deve estar morta. Algum maníaco a drogou e...
— Axel! Para de andar de um lado para o outro. — Alisson estava sentada em uma poltrona do quarto, com os braços apoiados em suas pernas que trepidavam com seu maldito tique nervoso.
— Sabe que isso é culpa sua, não é? — Sentia como se as palavras saíssem da minha boca como ácido.
— Há! Minha! Só minha! — Alisson se pôs de pé e veio até mim. — Realmente eu não me lembro de ninguém enchendo o saco dela a ponto de fazê-la sair de casa. Foi tudo coisa da minha cabeça!
— Você não me deixou ir atrás dela! — gritei em plenos pulmões, fazendo minha garganta arder. — Se eu tivesse ido, ela ainda estaria aqui!
— Estaria? Porque com essa tua atitude, EU não ficaria ao seu lado.
Alisson estava certa. Isso era culpa minha também. Se eu não tivesse agido como agi com Summer, ela ainda estaria aqui, comigo.
Eu sabia desde o início que isso não daria certo. Ela não tinha que ter vindo junto, ela precisavavoltar para casa e ficar bem longe de mim. Longe de tudo isso.
— Que... inferno! — Peguei um objeto qualquer que estava ao meu alcance e fiz dele um amontoado de cacos se espatifando na parede e se espalhando pelo chão.
— Axel! Que merda! — Alisson ralhou comigo. — Quer me matar do coração?
— Precisamos procurar ela mais uma vez.
— Acho que a gente deveri... — Alisson não concluiu a frase e voltou sua atenção para algo, ou alguém atrás de mim.
Virei-me tão rápido, que senti meu corpo todo amolecer com a vertigem que me atingiu em cheio e quando a vi, por alguns segundos, minha visão ficou turva. Não sabia se era real, ou só coisa da minha imaginação.
— Summer...? — perguntei incrédulo ainda sem acreditar.
— Eu? — Ela franziu o cenho encarando a mim e a Alisson sem entender.