Após anos sem ter informações sobre o paradeiro da sua irmã mais nova, Axel Scott obteve novas pistas lhe dando novas esperanças de encontrar sua irmãzinha.
O velho justiceiro de Detroit atravessa o oceano buscando a verdade.
Ele acompanhado do seu...
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Montmartre, Paris. Sábado, 14:15h
Não queria que esse momento acabasse.
Seu corpo quente estava deitado sob o meu, respirando calma e serena.
Talvez ela tenha pegado no sono.
Queria poder abraçá-la com toda força que tinha para impedir que nunca mais se machuque, mas o problema, era que o maior causador do seu sofrimento, era eu.
Deslizei meus dedos delicadamente entre suas costas e ouvi baixinho ela soltar um gemido e se aninhar em cima de mim mais uma vez.
Era o encaixe perfeito.
— Axel... — falou manhosa e com a voz levemente rouca.
— O que foi? — Summer virou a cabeça e apoiou o queixo em meu peito para me olhar.
Com os olhos semicerrados, Summer me encarava buscando as palavras certas do que queria dizer.
Ela sabia que se começasse essa conversa, o resultado provavelmente não seria o melhor. E, sendo sincero, eu não queria ter essa conversa.
Nem agora, nem nunca.
— A gente precisa conversar. — Direta e sem hesitar.
— Sério, precisa ser agora? — Dei um meio sorriso na esperança de adiar o inevitável e postergar esse momento entre nós.
— Sim, precisa. — Summer levantou-se e se sentou na cama com as pernas jogadas para o lado.
Assim que se firmou no lugar, puxou parte do lençol cobrindo seu corpo parcialmente, na verdade, ele estava mais descoberto do que coberto.
— Eu não quero brigar com você agora. — Levei minha mão até seu tornozelo que estava próximo as minhas costelas e fui subindo.
Sua carne era macia e quente e conforme minha mão subia, sua pele parecia queimar ao meu toque e, quando cheguei até a parte interna das suas coxas, Summer fechou os olhos, entreabriu os lábios e soltou um gemido quase inaudível.
Meu sangue mais umas vezes encontrou o caminho da virilha e já podia sentir meu pau pulsando mais uma vez, implorando para me enfiar nela, de novo.
— Vamos só... aproveitar o momento? — falei firmando meus dedos em sua pele.
— Axel... para. — Summer abriu os olhos me encarando séria. — Eu quero falar sobre o que aconteceu.
— Pra quê? Pra gente brigar, de novo? — retruquei sério endireitando meu corpo e pousando minhas costas na cabeceira.
— Só vamos brigar se você quiser. Eu quero conversar numa boa — rebateu com as sobrancelhas levantadas.