𝐀𝐋𝐄𝐑𝐓𝐀 𝐕𝐄𝐑𝐌𝐄𝐋𝐇𝐎 | 𝐅𝐢𝐥𝐥𝐢𝐞

🍷 Gritos na ópera 🍷

  O título faz mais sentindo quando vcs lerem 😻

Eu sei, eu sei. A autora fdp demorou três meses para postar um cap sem hot, mas eu vou recompensar, juro

Boa leitura!!

Millie Point Of View 

Os dias estavam se passando muito rápido, e as coisas estavam estranhas. Eu sentia como se o Finn estivesse escondendo algo de mim, não algo ruim que me deixaria mal, acredito eu, mas sim algo que não o faz querer dizer. Mary me ajudava com muitas coisas na gestação, e eu gostava de sua presença, mesmo sentindo a diferença de quando ela estava com Mia. 

Eu queria transar a cada segundo, a única coisa que me acalmava era atingindo um orgasmo. Pedia para trepar com o mafioso toda vez que eu sentia tesão, seja no escritório, quarto, carro, banheiro, cozinha, sala ou qualquer outro lugar que eu sentia poder sentir seu pau dentro de mim. Meus hormônios estavam uma completa bagunça. Ou eu estava chorando nos seus braços, ou quicando que nem uma condenada. 

— Com todas essas circunstâncias, precisamos saber que ele está sendo uma ameaça para o mercado — um dos velhos barrigudos na mesa, diz — Precisamos para-lo imediatamente. 

— Acha mesmo que não estamos fazendo isso? — Josh pergunta indignado, e eu desvio o olhar para o Mafioso ao meu lado, que continuavam em silencio. 

— Não, não acho, porque aquele desgraçado continua roubando minhas mercadorias! — responde batendo na mesa, que me fez bufar — Até quando vamos esperar!? 

— Até o tempo necessário, Cooper — o Wolfhard responde calmo, e eu me pergunto como o homem consegue, já que eu teria mandado o velho tomar no cu a muito tempo.

— Me desculpe, senhor Wolfhard. Mas eu penso que você está com medo de atacar, porque se morrer você não terá um herdeiro — responde, e eu penso por alguns — Ainda mais, se a criança na barriga dela for menina, ou simplesmente não nascer com vida. 

Lentamente o homem na cadeira se levantou, apoiando as mãos na mesa de reuniões, e isso foi só o começo de um lindo banho de sangue. O café quente na xícara foi deliciado por mim, que bebi com calma enquanto ouvia os gritos de dor do ser humano desprezível, no qual tem uma enorme barriga como prova de sua fortuna. Todos na mesa continuaram em silêncio, até serem dispensados pelo cacheado. 

Seu terno estava coberto por sangue, e o homem não se importou com isso, apenas jogou o paletó na cadeira enquanto homens de branco retiravam o corpo e limpava a cena de crime. Depois de alguns minutos, as suas mãos puxaram a xícara de mim, que me fez bufar entediada. 

— Sem café — diz sorrindo, e eu reviro os meus olhos.
 
— Você é um idiota. 

Ao me levantar, eu consegui sentir a tora se movendo em mim, que me fez enfiar as mãos em baixo do vestido e arrancar o consolo rosa. Entregando nas suas mãos enquanto tentava recuperar o fôlego. 

— Nossa, a porra é grande — digo vendo o homem lamber os dedos com o meu líquido — Por que não enfia isso logo na boca?

— Você é melhor nisso que eu — deu de ombros, se sentando na cadeira, que me fez caminhar em sua direção para eu me sentar no seu colo — Como está se sentindo? 

— Com tesão — sussurro aconchegando a minha cabeça no seu peitoral, sentido seu carinho em meus cabelos. 

— Além disso, o que mais sente? — ouço sua voz sair calma. 

— Dor nas costas — bufo cansada, sentindo a necessidade de beijar seus lábios — Eu quero transar, Finnie.

— Você precisa se controlar, gostosa — sinto o homem sussurrar em meu ouvido, puxando meu corpo para perto do seu enquanto deixava uma trilha de beijos pelo meu pescoço — Eu tenho mais uma reunião em cinco minutos.